segunda-feira, 25 de julho de 2022

Corrida a prohibir o aborto nos estados americanos

Kevin J. Stitt, governador de Oklahoma assina lei que proibe aborto
Kevin J. Stitt, governador de Oklahoma assina lei que proíbe o aborto
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




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Antes mesmo de a Suprema Corte de Justiça anular a sentença Roe vs Wade de 1973 que introduziu sub-repticiamente o aborto na Constituição americana, o estado de Oklahoma se adiantou e virou oficialmente o primer estado da União a proibir o aborto por fertilização. Seu governador, o republicano Kevin Stitt, sancionou a lei, informou “Yahoo”.

Ele mesmo disse que quer fazer do seu estado “o mais pela-vida”, ou seja, o mais anti-aborto do país.

Oklahoma conta com seus cidadãos e os convidou a tomar medidas legais contra qualquer pessoa suspeita de ter ajudado ou mesmo encorajado uma mulher a fazer um aborto.

No ano passado, o vizinho estado de Texas impediu os tribunais de bloquear sua lei estadual que veta o aborto. Passou por cima da sentença Roe vs Wade estabelecida pela Suprema Corte em 1973 e que ainda vigorava nesse momento.

A forte ânsia dos parlamentos estaduais em legislar contra esse crime que inclui vinte e seis estados conservadores, mais da metade do país, fez que o Tribunal Supremo de Iowa emitisse sentença definindo que não há o direito ao aborto na Constituição do estado. Também antes mesmo do Tribunal Supremo anule Roe.

A lei do Iowa garantia que os centros de aborto dessem às mulheres oportunidade de ver a seus bebês não nascidos numa ecografia e escutar a pulsação do coração de seu bebe pelo menos 24 horas antes do aborto. Essa constatação fazia muitas mulheres desistir do hediondo crime.

A governadora de Iowa, Kim Reynolds,  assina os planos mais restritivoss do aborto no país
A governadora de Iowa, Kim Reynolds,  assina os planos mais restritivos do aborto no país

Iowa também exigia que os centros de aborto fornecessem informações sobre os recursos disponíveis para a criação e a adoção, e que confirmem por escrito que as mulheres foram notificadas.

A disputa estava acirrada entre o Tribunal Supremo de Iowa e a governadora Kim Reynolds e mais 60 legisladores estaduais pela vida.

Agora ficou encerrada a discussão, devendo a Corte Suprema de Iowa anular suas decisões e declarando que o direito ao aborto não está na constituição do estado e tampouco na lei federal superior.

Wisconsin tinha uma lei de 1849 proibindo o crime em todo o estado que voltou a entrar em vigor logo após a nova sentença da Corte Suprema. Os representantes do Partido Democrata tentaram derogar essa lei, mas foram impedidos.

O estado de Indiana baniu o aborto totalmente a partir do 15 de setembro 2022.

Em Dakota do Sul só ficava uma clínica de aborto, e em Minnesota não há nenhum médico disposto a fazê-lo, graças a Deus.

Por sua vez, a Planned Parenthood, o gigante do genocídio do aborto anunciou que não praticará mais esse assassinato a partir do 25 de junho, noticiou “Infocatólica”.


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