terça-feira, 27 de novembro de 2012

EUROPA: A crise é de ordem espiritual, diz premiê da Hungria. E no Brasil?



Paulo R. Campos
Nesta Babel de notícias que revelam a existência de um plano internacional para se acelerar a destruição da instituição da família (com a aberrante promoção do homossexualismo, do controle de natalidade, do aborto, da eutanásia, do divórcio etc.), deparei-me hoje com uma reportagem auspiciosa para as famílias.

Por ocasião do XIV Congresso de Católicos e Vida Pública, realizado nos dias 16, 17 e 18 de novembro na Universidade San Pablo-CEU, de Madrid, o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, discorreu sobre o tema “Esperança e resposta cristã à crise”, tendo sido calorosamente aplaudido.

Entre outras coisas, ele afirmou que a crise econômica europeia se deve principalmente a uma crise de ordem espiritual, e que somente por meio da restauração dos valores cristãos é que a Europa poderá ser regenerada.

A seguir, um resumo da conferência de Orban que preparei para os nossos leitores, pois sua tese vale para Brasil — tanto quanto à solução apresentada para a crise, quanto ao que ele fala de políticos europeus, que se pode aplicar aos quadrilheiros que operam (assaltam) neste Pindorama.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

A saudade dos presépios cheios de unção católica


Postamos uma lembrança do tempo em que o autor das linhas era criança. Entretanto, é muito oportuna para o tempo de Natal.

Na festa de Natal, católicamente vivida, se concentram como em seu fulcro os aspectos mais maravilhosos que todos os contos podem conter.

Copiamos o post do blog "Luzes de Esperança".

Eis um artigo tocante sobre o Natal publicado num jornal que com freqüência vem carregado de notícias em sentido oposto:


MENINO, LÁ EM MINAS , eu tinha inveja dos católicos. Eu era protestante sem saber o que fosse isso.

Sabia que, pelo Natal, a gente armava árvores com flocos de algodão imitando neve que não sabíamos o que fosse. Já os católicos faziam presépios.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Corte Constitucional da Colômbia proíbe juízes de citar a Bíblia

A Corte Constitucional da Colômbia que tristemente vem agindo como um instrumento a serviço da cristianofobia, determinou que os tribunais dessa grande nação católica não podem mencionar frases bíblicas em suas decisões.

A medida se aplica a todas as autoridades judiciais e promotores públicos do país.

No mundo civilizado, os juízes apelam com frequência a autores ou escritos consagrados pelo Direito e pela cultura universal como fonte de inspiração. Adágios romanos, formulações de gênios como Dante, Aristóteles ou Hamurabi, servem para ilustrar a decisão do juiz ou do tribunal.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

LGBT batem recordes de consumo de drogas e álcool

A “Lesbian and Gay Foundation” da Universidade de Central Lancashire, na Grã-Bretanha, analisou o comportamento de 4.000 homossexuais, lésbicas e bissexuais ao longo de dois anos.

E chegou à conclusão de que essas “categorias de risco” acabam consumindo drogas ilegais numa proporção 700% superior à média geral, informou Catholic Online.

Além do mais, um de cada cinco dos LGBT apresenta sinais de dependência da droga ou do álcool. Maconha, alucinógenos químicos, cocaína e ecstasy são os entorpecentes mais usados.

Segundo o mesmo estudo, 33% dos homossexuais, lésbicas e bissexuais estudados tinham consumido pelo menos uma droga ilegal no último mês, o índice mais alto registrado até o presente.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

EUA: suicídio mata mais que acidente de carro


O suicídio passou a ocupar o primeiro lugar na sinistra lista das causas de morte violenta nos EUA, superando inclusive o número de vítimas de acidentes de carro, de acordo com estudo publicado no American Journal of Public Health.

Nos últimos 10 anos, o número de mortos em acidentes de carro decaiu, mas as mortes por suicídio aumentaram.

Enquanto as mortes acidentais não provêm na sua maioria de causas morais, o suicídio em geral constitui uma falsa saída para decadências morais derivadas de vidas desregradas.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Novo Código Penal: nova moral e nova religião. Palestra do Pe. Paulo Ricardo

Palestra promovida pelo Instituto Plinio Corrêa de Oliveira sobre novo Código Penal atraiu grande público
O Instituto Plinio Corrêa de Oliveira promoveu mais um importante evento no auditório do Club Homs, na Avenida Paulista, em 25 de outubro p.p.

 Desta vez o conferencista convidado foi o Pe. Paulo Ricardo, que proferiu a brilhante palestra “Reforma do Código Penal – Início da perseguição religiosa no Brasil”.

O Pe. Paulo Ricardo pertence ao clero da Arquidiocese de Cuiabá (MT). É licenciado em Filosofia pelas Faculdades Unidas Católicas de Mato Grosso – FUCMAT, Campo Grande, MS (1987); bacharel em teologia (1991) e mestre em direito canônico (1993) pela Pontifícia Universidade Gregoriana (Roma).

O público superlotou o auditório, sendo necessária a utilização de um telão na sala anexa, para que todos os presentes pudessem acompanhar o evento.

O experiente palestrante iniciou fazendo um resumo do projeto de novo Código Penal, mostrando como ele impõe aos brasileiros uma nova “moral”, que constitui a negação radical de todos os princípios católicos, em particular os “princípios não-negociáveis” citados recentemente pelo Papa Bento XVI.

Entre os princípios mais atacados estão especialmente a defesa da vida humana inocente desde a fecundação até a morte natural e a família monogâmica e indissolúvel entre um homem e uma mulher.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Austrália: Parlamento repele “casamento” homossexual

O Parlamento nacional australiano repeliu esmagadoramente uma lei que introduzia o “casamento” homossexual no país. 98 deputados votaram contra e 42 a favor.

Porém, na votação definitiva, apenas seis parlamentares ficaram para sustentar o projeto, informou a agência LifeSiteNews.

Contudo, o núcleo duro da oposição ao projeto antinatural residia na opinião pública.

A tentativa foi conduzida por deputados trabalhistas, entre os quais Stephen Jones, que estimulou os ativistas homossexuais a continuarem “mantendo viva sua raiva”, malgrado a desastrosa derrota.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Há 520 anos as naus de Colombo aportaram na América e a Cruz de Cristo tomava conta do nosso continente

Pintura de José Garnelo Alda (1866-1945), feita em 1892 para comemorar o IV Centenário do Descobrimento da América. Exposta no Museu Naval de Madrid. Colombo chega à América e com ele a Cruz de Cristo.

Carlos Sodré Lanna (*)
AGÊNCIA BOA IMPRENSA

Muita propaganda é espalhada contra os missionários e os colonizadores das Américas. Essa colossal onda publicitária — que se levanta contra tão gloriosa data, 12 de outubro de 1492, início da cristianização de nosso Continente — tende a contestar a própria missão dada por Nosso Senhor Jesus Cristo à sua Igreja “Ide, pois, e ensinai a todas as gentes” (Mt. 28, 18-19).

Defensores do neotribalismo missionário e indigenista, os principais nomes da Teologia da Libertação têm condenado a conquista e a evangelização da América e protestam contra as celebrações comemorativas da descoberta triunfalmente empreendida por Cristovão Colombo.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Marcha feminista agride católicos que defendiam a catedral de Posadas

Fiéis atólicos defendendo a catedral da profanação.
Na noite do dia 7 deste mês (7/10/2012), realizou-se em Posadas, na provincia (Estado) argentina de Misiones (onde estão as cataratas do Iguaçu), a marcha de encerramento do XXVII Encontro Nacional de Mulheres, financiado pelo governo esquerdista.

Como de costume, deixou atrás de si sujeira, depredações, pichações e muita violência, especialmente contra os católicos que se reuniram em um cordão humano para defender a fachada da catedral da cidade.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Sondagem anti-vida constata que a maioria dos americanos é contra o aborto

A maioria dos cidadãos americanos quer que o aborto seja proibido totalmente, ou pelo menos na maioria das exceções hoje admitidas pela lei, revelou enquête da CNN reproduzida pela agência LifeSiteNews.

O resultado não vem modificar substancialmente o que já se conhecia através de muitas outras pesquisas de opinião. Sua importância deriva de a CNN ser um dos grandes abandeirados do abortismo na “guerra das pesquisas”, mas com este seu reconhecimento ela “jogou a toalha”: não há mais como dizer que o povo quer mais massacre de inocentes.

A pergunta foi: “Você acha que o aborto deve ser legal em qualquer circunstância, legal apenas em certas circunstancias, ou ilegal em todas as circunstâncias?”.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Miguel Reale Jr: anteprojeto de Código Penal “não tem conserto. É uma obscenidade”

Prof. Miguel Reale Junior
A entrevista do Prof. Miguel Reale Junior à revista Consultor Jurídico não deixa dúvidas quanto à inépcia da comissão de juristas nomeada pelo Senado que elaborou o anteprojeto de reforma do Código Penal. Expressões como “o projeto é uma obscenidade, é gravíssimo” ou que “não têm nenhum conhecimento técnico-científico” conceitua os juristas chefiados pelo ministro Gilson Dipp.

A avaliação do eminente professor pesa mais quando define que “faltou experiência à comissão. Tanto no manejo de termos técnicos e científicos quanto na elaboração de leis. Entre os erros citados, o mais grave, para Reale Júnior, foi a inclusão de doutrina e termos teóricos e a apropriação, segundo ele, indiscriminada, da lei esparsa no código”.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Blogueira militante ateia encontra a verdade e se faz católica

Leah Libresco antes: "sou uma ateia"  procurava mas não achava argumento contra a Moral
Leah Libresco antes: "sou uma ateia"
procurava mas não achava argumento contra a Moral
Leah Libresco é uma blogueira americana que foi popular pelo seu ateísmo militante, expresso no “Patheos Atheist Portal”, de sua responsabilidade.

Formada em Yale e colaboradora do Huffington Post, a jovem filósofa deixou pasmos seus leitores, ateus como ela: tornou-se uma católica convicta e passou a militar pela Cristandade, segundo noticiou a agência Zenit.

“Esta é a minha última postagem”, anunciou no título do artigo onde ela explicava haver finalmente encontrado a resposta para um impulso ditado por uma “moral interna” para o qual o ateísmo não tinha explicação.

A resposta é uma só: o catolicismo. Esse catolicismo que Leah durante anos refutava e rejeitava com explicações naturalistas a conquistara racional e emotivamente.

“Durante anos eu tentei argumentar a origem da lei moral universal que reconhecia presente em mim”, explicou a blogueira; uma moralidade “objetiva como a matemática e as leis da física”.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Entre o casamento tradicional e o sodomítico, o teste do “sanduíche de frango”

Filas de carros para entrar no Chik-Fil-A de Ocala, Florida
Filas de carros para entrar no Chik-Fil-A de Ocala, Florida
Bastou que Dan Cathy, presidente da cadeia de fast-food “Chick-fil-A”, manifestasse sua simpatia pelo casamento como está na Bíblia – ou seja, entre um homem e uma mulher – para que a fúria do militantismo homossexual se desencadeasse contra ele e sua empresa.

À testa da fúria repressiva destacaram-se Rahm Emanuel, ex-chefe de gabinete de Obama e atual prefeito de Chicago, e figurões esquerdistas como os prefeitos de Boston e Washington, D.C.

Em iradas diatribes eles qualificaram a empresa Chick-fil-A de “frango do ódio” e ameaçaram expulsá-la ou impedi-a de abrir novas lojas em suas cidades.

Cathy nada disse no sentido de odiar os homossexuais, nem suas lojas recusam servi-los.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Suicídio: uma das maiores causas de morte de jovens no mundo

O periódico inglês Lancet publicou uma série de estudos sobre o suicídio, concluindo que é a primeira causa de morte entre meninas de 15 a 19 anos.

Entre os moços, o suicídio ocupa o terceiro lugar, depois de acidentes de trânsito e da violência.

No Brasil, o suicídio também é a terceira causa de morte juvenil, atrás de acidentes e homicídios.

“Antes as taxas eram maiores na terceira idade. Hoje a gente observa que, entre os jovens, elas sobem assustadoramente”, explicou Alexandrina Meleiro, psiquiatra do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP.

Entre os jovens, a taxa de suicídio multiplicou-se por dez de 1980 a 2000: de 0,4 para 4 a cada 100 mil pessoas.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

União Europeia tenta atropelar Constituição húngara e impor pílula abortiva

Parlamento da Hungria aprovou Constituição pela vida e pela família
Parlamento da Hungria aprovou Constituição pela vida e pela família
A Hungria se sente “ultrajada” pela decisão da União Europeia – UE de impor à nação magiar a liberação da pílula abortiva, informou o site Xpatlooop.com.

Segundo o primeiro ministro Viktor Orbán a imposição da UE constitui uma violação da Constituição húngara.

O ministro da Saúde Miklós Szócska declarou ao Parlamento de Budapest que o Instituto Nacional Farmacêutico teve que registar a pílula assassina, pois estava incluída uma cláusula dos tratados da UE previamente aprovada, mas que isso não queria dizer que ela seria permitida nem disponibilizada para o uso.

domingo, 5 de agosto de 2012

Bebês abortados para fazer cosméticos


A polícia russa encontrou 248 fetos humanos, provavelmente resultantes de abortos, em um bosque de Sverdlovsk, nos Urais, informaram à AFP fontes judiciais locais.

Elena Mizulina, presidente da Comissão pela Família, Mulheres e Infância da Duma (Câmara russa), denunciou a existência de uma rede que negocia fetos de abortos tardios para produzir cosméticos.

Os bebês assassinados estavam em quatro tonéis de plástico, perto da cidade de Anik, a 75 km de Ekaterimburgo, capital da região, destacou uma fonte do Ministério do Interior.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Plebiscito em Liechtenstein defende a vida confirmando poderes da monarquia

Príncipe Hans Adam II de Liechtenstein
Príncipe Hans Adam II de Liechtenstein

76% dos habitantes do principado de Liechtenstein confirmou o poder de veto do príncipe soberano do Estado inclusive em matérias aprovadas em eleição, noticiou a BBC.

Em Liechtenstein, mais de 90% da população é católica, o aborto é estritamente ilegal e o príncipe herdeiro Aloisio anunciou que vetaria qualquer resolução, inclusive passada em plebiscito, que favorecesse a massacre de inocentes.

Ativistas republicanos aproveitaram a ocasião para pedir um referendum visando cassar o poder de veto real.

A questão do veto, segundo a BBC, se transformou numa outra questão: abolir ou não o monarquia.

domingo, 29 de julho de 2012

Mãe brasileira salva seu bebê do aborto adiando tratamento de câncer

Simone Calixto e seu bebê (foto: Epitácio Pessoa/AE)
Simone Calixto e seu bebê (foto: Epitácio Pessoa/AE)
SÃO PAULO, 10 Jul. 12 / 02:05 pm (ACI/EWTN Noticias) - Simone Calixto uma mãe brasileira se recusou a submeter-se a um aborto, como sugeriram os médicos em Ontário (Canadá) após o diagnóstico de câncer de mama que recebeu quase ao mesmo tempo que soube que estava grávida.

Depois de optar pela vida de sua pequena, viajou ao Brasil onde completou seu tratamento e teve seu bebê.

Os médicos canadenses indicaram a Simone, uma médica de 39 anos, que abortasse, pois sua gestação incrementava o tamanho do tumor em seu peito devido aos hormônios.

“Eles me disseram que a gravidez estava alimentando o tumor com hormônios, que dificilmente o bebê sobreviveria e que o mais seguro era interromper a gestação para poder fazer o tratamento correto”, disse Simone em entrevista ao Jornal "O Estado de São Paulo".

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Carolina do Norte reforma Constituição para proibir “casamento” homossexual

Defensores do casamento tradicional enfrentaram à grande mídia  e ao establishment político nacional
Defensores do casamento tradicional enfrentaram à grande mídia
e ao establishment político nacional
Por 61% dos votos contra 39%, os habitantes da Carolina do Norte, nos EUA, aprovaram uma emenda à Constituição estadual definindo o casamento entre um homem e uma mulher como sendo “a única união doméstica legal que será válida ou reconhecida neste Estado”, informou a CWN.

A emenda previne que o legislativo estadual possa legalizar “casamentos” entre pessoas do mesmo sexo ou uniões civis igualmente viciadas.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Europa restaura a “Roda” medieval para salvar os recém-nascidos

Roda na Alemanha: invento medieval com melhoras modernas
Roda na Alemanha: invento medieval com melhoras modernas

A Alemanha e diversos países europeus apelaram para um sistema medieval visando salvar a vida de recém-nascidos, acolhendo-os no anonimato.

Trata-se da “Roda dos enjeitados”, ou “Roda da Misericórdia”, ou ainda “Roda dos Expostos”, criada na cidade francesa de Marselha em 1188, durante a Idade Média.

Ela foi largamente usada no Brasil, onde ainda ficam algumas, porém fora de uso. A primeira foi aberta em Salvador em 1734, por determinação real, com o nome de Roda do Asilo do Santo Nome de Jesus. Seu uso se estendeu a todas as cidades importantes do Brasil até o século XX.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Jovem doutora denuncia absurdos no anteprojeto de Código Penal

Janaina Conceição Paschoal, 37, doutora em direito penal pela USP, é advogada e professora livre-docente da Faculdade de Direito da USP.

Ela apresentou oportunas reflexões sobre os absurdos do anteprojeto de Código Penal, em artigo reproduzido por diversos órgãos da imprensa e da Internet e do qual extraemos os seguintes excertos:

Direito penal politicamente correto

Janaina Conceição Paschoal

Penalistas sempre denunciaram o fato de o legislador criar crimes para atender o clamor público. Mas várias das propostas para um novo Código Penal vêm para atender aos reclamos da intelectualidade.

Por um lado, a comissão diminui a pena daquele que realiza um aborto na gestante e alarga consideravelmente as hipóteses em que se torna lícita tal prática.

Por outro, a mesma comissão propõe pena de um a quatro anos para quem abandona um cachorro na rua. Isso sendo que, atualmente, o abandono de incapaz está sujeito a uma pena de seis meses a três anos.

Não é raro, no ambiente acadêmico, encontrar pessoas que defendem o aborto como política de saúde pública e, ao mesmo tempo, entendem ser crime grave usar ratos como cobaias de laboratório. É uma inversão de valores intrigante.

A questão da discriminação é outro exemplo. Nesse sentido, cumpre destacar que já não há qualquer proporcionalidade no fato de o racismo ser imprescritível enquanto o homicídio prescreve. E todos aceitam tal situação como normal...

Foi aplaudida também a proposta de criminalização do bullying e do tal stalking (perseguição obsessiva), pois é inadmissível alguém ser humilhado.

Os juristas se esquecem de que um pouco de agressividade faz parte do processo de amadurecimento — e que ensinar a criança e o adolescente a respeitarem o outro é papel da família e dos professores, não da justiça penal.

Criminalizar o bullying retirará dos pais e dos professores a sua responsabilidade. Para que dialogar? Por que tentar integrar? Basta chamar a polícia.

A esse respeito, é curioso constatar que o mesmo grupo que defende que as drogas são uma questão de saúde traz propostas que implicam dizer que falta de educação é um problema policial.

Paulatinamente, abrimos mão de nossos poderes e deveres em prol de um Estado interventor, que nos dita como ser, pensar e falar.

É o império da padronização.



domingo, 24 de junho de 2012

Jovem mãe italiana morreu de câncer para dar a luz o filho

“No sábado 16, na igreja de Santa Francisca Romana, da capital italiana, foi celebrado o funeral da jovem Chiara Petrillo, falecida (quarta-feira 13) depois de dois anos de sofrimento provocado por um tumor.

A cerimônia não teve nada de fúnebre: foi uma grande festa em que participaram cerca de mil pessoas, lotando a igreja, cantando e aplaudindo desde a entrada do caixão até a saída.

A extraordinária história de Chiara se difundiu pela internet com um vídeo no YouTube, que registrou mais de 500 visualizações em apenas um dia.

A luminosa jovem romana de 28 anos, com o sorriso sempre nos lábios, morreu porque escolher adiar o tratamento que podia salvá-la. Ela preferiu priorizar a gravidez de Francisco, um menino desejado desde o começo de seu casamento com Enrico.

Não era a primeira gravidez de Chiara. As duas anteriores acabaram com a morte dos bebês logo após cada parto, devido a graves malformações.

Sofrimentos, traumas, desânimo. Chiara e Enrico, porém, nunca se fecharam para a vida. Depois de algum tempo, chegou Francisco.

As ecografias agora confirmavam a boa saúde do menino, mas, no quinto mês, Chiara teve diagnosticada pelos médicos uma lesão na língua. Depois de uma primeira intervenção, confirmou-se a pior das hipóteses: era um carcinoma.

Começou uma nova série de lutas. Chiara e o marido não perderam a fé. Aliando-se a Deus, decidiram mais uma vez dizer sim à vida.

Chiara defendeu Francisco sem pensar duas vezes e, correndo um grave risco, adiou seu tratamento para levar a maternidade adiante. Só depois do parto é que a jovem pôde passar por uma nova intervenção cirúrgica, desta vez mais radical. Vieram os sucessivos ciclos de químio e radioterapia.

Francisco nasceu sadio no dia 30 de maio de 2011. Mas Chiara, consumida até perder a vista do olho direito, não conseguiu resistir por mais do que um ano. Na quarta-feira passada, por volta do meio dia, rodeada de parentes e de amigos, a sua batalha contra o dragão que a perseguia, como ela definia o tumor em referência à leitura do apocalipse, terminou.

Mas na mesma leitura, que não foi escolhida por acaso para a cerimônia fúnebre, ficamos sabendo também que uma mulher derrota o dragão. Chiara perdeu um combate na terra, mas ganhou a vida eterna e deixou para todos um testemunho verdadeiro de santidade.


“Uma nova Gianna Beretta Molla”, definiu-a o cardeal vigário de Roma, Agostino Vallini, que prestou homenagem pessoalmente a Chiara, a quem conhecera havia poucos meses, juntamente com Enrico.

“A vida é um bordado que olhamos ao contrário, pela parte cheia de fios soltos”, disse o purpurado. “Mas, de vez em quando, a fé nos faz ver a outra parte”. É o caso de Chiara, segundo o cardeal: “Uma grande lição de vida, uma luz, fruto de um maravilhoso desígnio divino que escapa ao nosso entendimento, mas que existe”.

“Eu não sei o que Deus preparou para nós através desta mulher”, acrescentou, “mas certamente é algo que não podemos perder. Vamos acolher esta herança que nos lembra o justo valor de cada pequeno gesto do cotidiano”.

“Nesta manhã, estamos vendo o que o centurião viveu há dois mil anos, ao ver Jesus morrer na cruz e proclamar: Este era verdadeiramente o filho de Deus”, afirmou em sua homilia o jovem franciscano frei Vito, que assistiu espiritualmente Chiara e a família no último período.
“A morte de Chiara foi o cumprimento de uma prece. Depois do diagnóstico de 4 de abril, que a declarou doente terminal, ela pediu um milagre: não a própria cura, mas o milagre de viver a doença e o sofrimento na paz, junto com as pessoas mais próximas”.

“E nós”, prosseguiu frei Vito, visivelmente emocionado, “vimos morrer uma mulher não apenas serena, mas feliz”. Uma mulher que viveu desgastando a vida por amor aos outros, chegando a confiar a Enrico: “Talvez, no fundo, eu não queira a cura. Um marido feliz e um filho sereno, mesmo sem ter a mãe por perto, são um testemunho maior do que uma mulher que venceu a doença. Um testemunho que poderia salvar muitas pessoas…”.

A esta fé, Chiara chegou pouco a pouco, “seguindo a regra assumida em Assis pelos franciscanos que ela tanto amava: pequenos passos possíveis”. Um modo, explicou o frade, “de enfrentar o medo do passado e do futuro perante os grandes eventos, e que ensina a começar pelas coisas pequenas. Nós não podemos transformar a água em vinho, mas podemos começar a encher os odres. Chiara acreditava nisto e isto a ajudou a viver uma vida santa e, portanto, uma morte santa, passo a passo”.

Todas as pessoas presentes levaram da igreja uma plantinha, por vontade de Chiara, que não queria flores em seu funeral. Ela preferia que cada um recebesse um presente. E no coração, todos levaram um “pedacinho” desse testemunho, orando e pedindo graças a esta jovem mulher que, um dia, quem sabe, será chamada de beata Chiara Corbela”.

Fonte: http://www.zenit.org/article-30612?l=portuguese acessado em 21 de junho de 2012.

Vídeos relacionados:







terça-feira, 5 de junho de 2012

Pepsi desiste de procurar novos sabores usando células de fetos abortados

Boicote fez mudar perversa linha empresarial
Boicote fez mudar perversa linha empresarial

A PepsiCo anunciou que não aceitará células abortivas em experimentos para desenvolver aromatizantes de suas bebidas – informou a agência LifeSiteNews.

A decisão foi tomada após milhares de pessoas aderirem ao boicote promovido pelo grupo pela vida Children of God for Life. 

“Estamos absolutamente estarrecidos com a decisão da Pepsi”, havia declarado Debi Vinnedge , diretor do grupo pela vida. “Agora ela ouviu os consumidores e assumiu uma atitude sábia”, acrescentou.

Paul Boykas, encarregado de relações públicas da Pepsi, escreveu ao grupo pela vida dizendo que, após discussões internas, a empresa decidiu que prosseguir nessa linha não estava de acordo com os seus interesses.

O boicote começou em maio de 2011 e consistia em se abster de produtos da multinacional dos refrigerantes. Trinta e cinco associações pela vida aderiram à iniciativa moralizadora.

A Senomyx, contratada pela Pepsi, fazia as repugnantes experiências
A Senomyx, contratada pela Pepsi, fazia as repugnantes experiências
De início, o gigante parece não ter dado tanta importância ao anão representado por esses grupos. Mas agora “jogou a toalha”.

Os grupos manifestaram seu contentamento e receberam com cortesia o anúncio da retirada pela Pepsi dessa repugnante iniciativa.

As experiências com células de fetos abortados eram feitas pela empresa Senomyx, contratada pela Pepsi. Até mulheres que praticaram voluntariamente o aborto mostraram-se horrorizadas com as experiências.



terça-feira, 29 de maio de 2012

Redução da natalidade: são registrados em Milão mais sobrenomes chineses que italianos

Chinatown em Milão
Chinatown em Milão
Na Itália, onde os nascimentos já não repõem os falecimentos, a crescente imigração chinesa legal e ilegal vai ocupando os vazios abertos pela limitação da natalidade.

Nos registros da prefeitura da rica e populosa cidade de Milão, o sobrenome Rossi ainda ocupa o primeiro lugar, mas é logo seguido por Hu.

Eis a lista dos quinze sobrenomes mais registrados naquela prefeitura, segundo o grande diário milanês “Il Giornale”: Rossi, Hu, Chen, Brambilla, Zhou, Wang, Wu, Lin, Zhang, Fumagalli, Liu, Zhao, Li, Zhu e Zheng.

Para o jornal, trata-se de uma revolução demográfica impensável há 25 anos. Mas não são os únicos nomes estrangeiros. Mohamed, Ahmed e Ibrahim estão entre os que crescem, refletindo a imigração de países islâmicos.

Na vida real, os chineses dominam os camelôs ilegais, as lojas sem registro, e as fábricas clandestinas, tendo se tornado também um fator de degradação de bairros antigos.

Chinatown é uma realidade chocante em Milão, uma das capitais da moda e do luxo ocidental – comentou o jornal milanês.


terça-feira, 22 de maio de 2012

Presidente da Gâmbia: “Preferimos comer capim que aceitar as condutas homossexuais”

Yahya Jammeh, presidente da Gâmbia,
repeliu chantagem pró-homossexualimo
“Preferimos comer capim que aceitar as condutas homossexuais, atitudes más que são contra Deus, contra o homem e contra a Criação”, respondeu Yahya Jammeh, presidente da Gâmbia, às ameaças de cortes nas ajudas alimentícias por parte dos EUA.

Jammeh falou diante do Congresso Nacional de seu país referindo-se às leis que proíbem as práticas homossexuais, informou a agência LifeSiteNews.

“Se vocês querem que nos voltemos contra Deus para receber vossa ajuda, levem sua ajuda embora, nós sobreviremos” – acrescentou. As leis soberanas da Gâmbia foram colocadas na mira do presidente Obama, que anunciou o condicionamento da ajuda americana às leis relativas ao homossexualismo.

Na mesma ocasião, falando em Genebra no Conselho dos Direitos Humanos da ONU, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton declarou que os “direitos homossexuais” e os direitos humanos são “uma só e mesma coisa”.

O premier britânico David Cameron já havia ameaçado os países africanos com represálias análogas caso estes não aceitassem o “casamento” homossexual.

Em Malawi, o primeiro casal assumidamente sodomita foi condenado a 14 anos de trabalhos após uma cerimônia de “engajamento”. Mas, em vista das ameaças do governo Obama, funcionários do governo pediram para se reconsiderar a pena. Líderes religiosos e políticos de outros países africanos repudiaram a intimação do presidente americano.

Segundo o presidente Jammeh, a lei da Gâmbia está solidamente enraizada na cultura e na religião do país. A admissão de condutas homossexuais compromete a dignidade da nação e “insulta a Deus”, disse.

Até pagãos, ou muçulmanos como Yaya Jammeh, manifestam maior senso moral que poderosos líderes de nações que oficialmente abandonaram Nosso Senhor Jesus Cristo e a sua Santa Igreja.


sexta-feira, 18 de maio de 2012

A história da jovem mãe que não quis abortar seu filho doente e cego

Lacey Buchanan, de Woodbury, estado de Tennessee, EUA, conta a história de seu filho Christian, reproduzida pela agência LifeSiteNews.

É uma história comovedora que mostra a felicidade de situação da mãe que deu a luz seu filho doente como Deus pede aos bons pais nessas circunstancias difíceis.

A criança nasceu com uma complicação extremamente rara, um tipo de fissura lábio-palatina que lhe impedia fechar a boca. Além do mais não tinha olhos...

É um caso como só há 50 no mundo todo.

Veja vídeo
A mãe que não abortou
o filho doente e cego
Disseram para ela de abortar. Ela recusou. “Este vídeo é sobre meu filho Christian e minha decisão de dar-lhe a vida quando outros queriam que eu abortasse”.

Um dia enquanto ela lanchava sentou-se e escreveu as mensagens em folhas de papel tiradas de uma agenda.


“A ideia girava em minha cabeça o dia todo. Quando voltei a casa aquela noite eu sentei diante do computador e comecei a treinar. Por fim, gravei meu vídeo e postei”.

Na primeira noite em YouTube ele atingiu 600 visualizações. Em GodTube foi visto 20.000 vezes até meia-noite.

No sábado 12 de maio atingiu os 6 milhões de hits.

“Quando eu sai do hospital pediátrico Vanderbilt há 14 meses eu achava que minha vida estava acabada”, escreveu Lacey. “Mas logo depois percebi que era apenas o começo”.

“Eu estava de tal maneira tomada por meus próprios problemas que não conseguia perceber que Deus estava agindo. Agora estou consciente do significado de tudo”.

“Eu não acredito ter feito algo especial e eu mesma não tenho nada de especial. É Cristo que é especial. Ele é o único que me alegra, me regozija, me ama, me traz paz. Sem Cristo, é positivo que eu não teria sido capaz de me virar em tudo o que me aconteceu o ano passado”.

Lacey recebe mensagens de solidariedade do mundo todo.

“Houve gente que me disse ter recebido um auxílio vendo o vídeo, e estão agradecidas pelo que suas vidas ganharam. Estou surpresa pela resposta que teve o vídeo. Nunca imaginei que poderia ser tão grande, mas uma coisa que eu apreendi foi não subestimar o poder de Deus para se servir de pessoas”.

Escolheu a via do heroísmo materno e encontrou a felicidade que se apalpa no vídeo.

Tivesse escolhido a via da felicidade imediata ouvindo os maus conselhos abortistas e qual não seria a tristeza, o remordimento, quiçá o desespero que teria tomado conta dela!

Escolheu a via de recusar a proposta “moderna” e “popular”, de ser objeto de cochichos e críticas, de se tornar impopular entre os conhecidos.

E, paradoxalmente, a popularidade foi correndo atrás dela.



Video: A história da jovem mãe que não quis abortar seu filho doente e cego




terça-feira, 15 de maio de 2012

A família tradicional propicia aconchego e união, o divórcio gera solidão e abandono

Os frutos do divórcio patenteiam-se cruelmente na França.

O laicismo anticatólico primeiro o introduziu com o sofisma de dar aos casais infelizes uma nova chance para formar família, depois ampliou as opções até chegar a um virtual “amor livre” no qual o casamento monogâmico e indissolúvel por natureza, se desfaz rápida e voluntariamente.

A procura da felicidade e do amor foi sempre um pretexto.

Agora, por ocasião da festa da São Valentim, o Instituo Nacional de Estatística e Estudos Econômicos (INSEE) mostrou que a solidão está crescendo assustadoramente no país, com as desastrosas sequelas psicológicas e morais que ela traz.

Hoje mais de nove milhões de franceses vivem sozinhos, contra seis milhões em 1990: um aumento de 50% em só vinte anos. O problema é agravado pelo envelhecimento da população, escreveu “Le Monde”.

Os casais que optam por divorciar não têm filhos, e a maioria dos solitários hoje não tem quem cuide ou se interesse por eles.

As pessoas ligadas ao campo e à agricultura são as que se encontram em melhor condição: 88% das mulheres vivem com seus maridos. As mais abandonadas são as mulheres que escolheram a vida de dirigente de empresa.

Absolutamente falando, há regiões – como o Pays de la Loire –, onde o 75% das pessoas vive em família. “É uma região onde os divórcios são menos frequentes e onde subsistem os modelos familiares tradicionais”, explicou Pascale Breuil, responsável de Estudos Demográficos do INSEE.

A família tradicional unida até na adversidade é a única que verdadeiramente satisfaz o espírito humano e é seu verdadeiro amparo neste vale de lágrimas.


sábado, 12 de maio de 2012

Mãe: amor, afeto, bondade e misericórdia

A palavra família indica uma pluralidade de pessoas.

Mas há outra palavra, de especial significado, que indica uma só pessoa: mãe.

Mãe é a quintessência da família, porque é a quintessência do amor, a quintessência do afeto; e, nessas condições, a quintessência da bondade e da misericórdia.

Assim, a alma da criança em contato com a mãe começa a compreender o que é a bondade que não se cansa, o que é a graça, o favor, o amor que não se exaure.

E também aquela forma de afeto que inclina a mãe a jamais achar tedioso estar com o filho.

Carregar seu filho nos braços, brincar com ele, soltá-lo no chão, vê-lo correr de um lado para outro, ser importunada por ele incontáveis vezes durante o dia com perguntinhas, com brinquedinhos.

Para a boa mãe, nisto consiste a alegria da vida.

Se alguém, no começo de sua existência, percebe o que é a alegria de ter uma boa mãe, compreende que a vida na Terra pode ser muito difícil; mas, enquanto conservar a recordação de sua mãe, guardará a lembrança paradisíaca da sua infância.

Retendo essa recordação, a pessoa mantém a esperança do Paraíso Celeste, onde a boa Mãe vai nos receber.

E assim compreendemos tudo quanto representa Nossa Senhora para nós.



(Fonte: excertos de conferência do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira em 24 de maio de 1995. Sem revisão do autor.)


terça-feira, 1 de maio de 2012

Na Inglaterra, câmaras flagram abortos criminosos disfarçados de “legais”

Dr Raj Mohan flagrando falsificando causal para aborto

A hipocrisia das causas para o aborto admitidas pela lei inglesa veio à luz quando agentes da polícia interrogaram clínicas e médicos do sistema de saúde credenciados a autorizar a morte do inocente não-nascido.

Munida de uma câmara digital escondida, uma jovem jornalista grávida apresentou-se nessas clínicas arguindo que queria abortar porque seu exame pré-natal revelara que ela teria uma menina, o que não desejava.

O jornal londrino “The Telegraph”  revelou o conteúdo de algumas dessas consultas médicas gravadas. (Ver video anexo).

Numa clínica de Edgbaston, Birmingham, o Dr. Raj Mohan apenas observou, sorridente, que eliminar a criança por razão de sexo era ilegal, e propôs um falso argumento no formulário para proceder ao aborto.

O jornal “The Telegraph” vinha denunciando o fato de clínicas da morte da Grã-Bretanha se oferecerem para matar o feto quando este não fosse do sexo desejado pelos pais.

Jornalistas desse órgão acompanharam a mencionada jovem a nove clínicas da morte por diversas localidades representativas de todo o país. Três clínicas se ofereceram para arranjar os papéis a fim acabar com a criança “legalmente”.

Clinica Calthorpe em Birmingham,é  pioneira na matança de inocentes
Na clínica Calthorpe, a jovem grávida disse:

– “Não quero uma menina”. E o Dr. Raj Mohan respondeu:

– “Essa é a razão? Isso não está bem. Parece com infanticídio feminino, não é?”.

Ante a insistência da mulher, o doutor deu a saída criminosa:

– “Tudo bem, em qualquer caso não é uma boa razão... Eu porei que você é jovem demais para engravidar, está bem?”.

A mulher concordou, tendo o Dr. Raj Mohan acrescentado cinicamente:

– “No Terceiro Mundo é comum haver infanticídio feminino”.

No final, ele marcou o aborto para a semana seguinte.

Uma enfermeira da clínica foi informada da razão do aborto e não apresentou nenhuma objeção. Nenhum aconselhamento, conforme o previsto pela lei, foi oferecido à grávida.

A clínica Calthorpe Clinic é uma das mais antigas “clínicas da morte”. Começou seu sinistro trabalho no fim dos anos 60, mas agora foi indiciada pela “simplificação” com que procede aos abortos.

Médicos do Pall Mall Medical de Manchester e do Chelsea and Westminster Hospital de Londres também foram flagrados com câmaras oferecendo abortos igualmente ilegais.

Dr Raj Mohan falsificando causal para aborto
O Secretário de Saúde inglês, Andrew Lansley, passou aos detetives da polícia britânica um arquivo contendo as denúncias de práticas “criminosas” em clínicas do aborto.

Anthony Ozimic, porta-voz da Sociedade para a Proteção das Crianças Não-nascidas, comentou: “Esta investigação confirma a realidade da eugenia na medicina moderna britânica. Nela, inocentes seres humanos são considerados inconvenientes demais para viver.

“O aborto por razões de sexo é uma consequência inevitável do fácil acesso ao aborto, uma situação para a qual o lobby pró-aborto não tem respostas convincentes”.

Darinka Aleksic, coordenadora da campanha Direito de Abortar, defendeu que as práticas criminosas de uma minoria não deveriam ser usadas para impor maiores restrições.

O fato moral permanece: quando o assassinato de inocentes fica liberado em determinadas condições, quem será capaz de segurar o crime nos seus limites “legais”?







domingo, 29 de abril de 2012

Congresso tem poderes para anular decisão do STF sobre aborto de crianças com anencefalia, diz jurista

Ministro Ives Gandra Martins Filho
SAO PAULO, terça-feira, 24 de Abril de 2012 (ZENIT.org) – Publicamos aos nossos leitores a entrevista que o presidente da União dos Juristas Católicos de São Paulo e ministro do Tribunal Superior do Trabalho, o jurista Ives Gandra Martins concedeu à Agência Portalum sobre o tema da anencefalia, na quarta-feira, 18 de abril.

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– Como o STF não tem poder legislador, o julgamento da ADPF nº 54 pode ser considerado nulo por ser inconstitucional?

Ives Gandra – Na minha interpretação da lei maior, o Congresso Nacional pode anular a decisão do STF com base no artigo 49, inciso XI, assim redigido: "É da competência exclusiva do Congresso Nacional: XI – zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes". O Supremo Tribunal Federal não tem poder de legislar, nem mesmo nas omissões inconstitucionais do Legislativo, isto é, quando a Constituição exige a produção de uma lei imediata e o Parlamento não a produz. E, à evidência, se há proibição do STF legislar em determinadas matérias, em que a desídia do Congresso é inequívoca, com muito mais razão não pode a Suprema Corte avocar-se no direito de legislar no lugar do Congresso naquelas matérias de legislação ordinária. Tal aspecto foi bem salientado pelo ministro Ricardo Lewandowsky em seu voto.

O dispositivo que impede o Pretório Excelso de legislar é o parágrafo 2º do artigo 103 da Lei Suprema, assim redigido: “Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias". Para o Executivo há prazo para produzir a norma. Para o Legislativo, nem prazo, nem sanção, se não a produzir.

– Qual a sua opinião sobre esse caso não ter sido julgado no Congresso? E pela maneira antidemocrática como foi feito, sem levar em conta as manifestações da sociedade e também sem permitir que vozes contrárias fossem ouvidas durante a sessão?

Ives – Só me resta lamentar, até porque as entidades favoráveis à vida foram proibidas de sustentar oralmente a defesa da vida, pelo ministro Marco Aurélio que não as admitiu como amicus curiae (amigos da Corte). Desta forma, em plenário só houve a defesa dos advogados favoráveis ao aborto (procurador-geral e o da instituição promotora da ADPF).

Matéria desta complexidade, em que a maioria da sociedade, segundo o ministro Lewandowsky, é contra, à evidência, só poderia ser decidida pelo Congresso e, a meu ver, promovendo um plebiscito para conhecer o que quer a nação.

Para mim, todavia, em face da inviolabilidade do direito à vida desde a concepção (art. 5º, "caput"), entendo que, por ser cláusula pétrea, a questão não poderia ser sequer tratada, não tendo sido recepcionado o Código Penal de 1940 nas hipóteses do aborto sentimental ou terapêutico.

– Qual é o critério para a escolha dos ministros do STF? Quem responde por alguma decisão indevida? De que forma a sociedade pode agir para exigir algum tipo de mudança nos critérios antidemocráticos adotados no julgamento?

Plenário do STF aprova aborto de anencéfalo. Foto: José Cru/ABR
Congresso Nacional tem poderes para anular decisão, diz jurista
Ives – O sistema atual é ruim, pois depende exclusivamente da vontade política ou amizade do presidente com o candidato escolhido. Uma vez escolhido, entretanto, só por prevaricação poderá o ministro ser afastado pelo Senado. Jamais por decidir de acordo com suas convicções, mesmo quando frontalmente contrariar a lei. O que a sociedade pode fazer é pressionar os congressistas na forma de escolha dos ministros do STF.

– Essa decisão pode abrir um precedente para a liberação do aborto em outras situações não previstas em lei?

Ives – Claramente abre um precedente para o aborto de fetos mal formados. A reação, todavia, foi de tal espécie que creio que dificilmente o STF entrará em outra aventura semelhante. Deixará os demais casos para o Congresso decidir.
– Qual a sua opinião sobre o aborto de crianças anencéfalas?

Ives – O artigo 2º do Código Civil declara que todos os direitos são assegurados ao nascituro, desde a concepção. O parágrafo 5º da Constituição diz que ele é inviolável. E o parágrafo 4º do Pacto de São José, do qual o Brasil é signatário, que os direitos do nascituro devem ser assegurados desde a concepção. Não há qualquer exceção nos três textos. Por esta razão, nada obstante a decisão de oito ínclitos ministros do STF, continuo considerando aborto de anencéfalos um homicídio uterino, agora legalizado.