quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Falta da família tradicional produziu geração de vândalos na Inglaterra

Sem família, com celular e videojogo:
jovens depredam Londres
Anos de políticas anti-familiares criaram o “caldo de cultura” de onde saíram os baderneiros que incendiaram numerosos bairros de cidades inglesas, escreveu Max Hastings, do jornal “The Mail” de Londres.

Os depredadores obedeciam a palavras-de-ordem ideológicas esquerdistas e anticapitalistas. Eles agiram assim não porque fossem pobres ou marginados ou por alguma razão racial ou religiosa: “Nós fazemos o que nos dá na telha”, dizia, com um caro Blackberry na mão, uma agitadora à BBC.

Se havia iletrados ou desempregados era por desinteresse pessoal. Eram “animais selvagens” da era digital, escreveu o articulista. Por quê?

Porque não mostravam sequer percepção da diferença entre o bem e o mal, só respondendo a impulsos animais: embebedar-se, praticar sexo, destruir a propriedade dos outros.

Nem pobres, nem marginados:
mas produto de políticas contra a família
Seu único conhecimento profundo: videojogos digitais e redes sociais. Sua fonte de subsistência: planos sociais e, sobretudo, as pensões dos pais perpetuamente ausentes.

Eles são o produto de anos de políticas que foram desfazendo a família e promovendo falsas alternativas como sendo novas formas equiparáveis moral e legalmente: “famílias monoparentais”, maternidade ou paternidade solteira e a conseguinte desaparição da vida do lar onde se formam as crianças.

A geração selvagem assim formada voltou-se para o vandalismo, a insociabilidade, a obscenidade e a violência como se a vida se reduzisse a um videojogo de mata-mata e destrói-destrói.

A revolução nas escolas, paralela à revolução na família, promoveu a tolerância total, a ausência de disciplina, de juízo e de ordem.

As leis, os juízes e a polícia foram orientados contra os pais, as autoridades educativas contra os professores, e, por sua vez, os “direitos humanos” contra pais, educadores, Justiça, leis e polícia.

Para salvar a sociedade: promover o casamento tradicional
O resultado, conclui o jornalista, está agora evidente: uma vasta, amoral e brutal subcultura de jovens arredios ao trabalho ou aos afazeres domésticos, convencidos de que não há código moral que puna uma vida anti-social, ou até criminal de celular na mão.

O fabrico dessa geração custou bilhões de libras em planos ditos “sociais” para manter situações antifamiliares.

Os dogmas socialistas e libertários triunfaram: um dos produtos desse “triunfo” foi a explosão de vandalismo nos bairros “burgueses” de Londres.

É imperioso restaurar a família sobre suas bases mais sólidas ‒ o Sacramento do Matrimônio ‒ restaurando em sua devida dignidade o casamento tradicional.


segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Frente pró-aborto: ditatorialismo verbal anti-Brasil e anti- vida

A “Frente Nacional contra a Criminalização das Mulheres e pela Legalização do Aborto” reuniu-se em plenária na capital federal.

Ali tratou de como enfrentar e, eventualmente, montar armadilhas à onda pela vida que assusta os políticos desde a eleição presidencial de 2010, noticiou “Carta Maior”.

O contingente feminista foi a Brasília para participar da “Marcha das Margaridas” pela reforma agrária que ganhou o apóio da presidente Dilma Rousseff.

A seguir realizou sua reunião no Congresso Nacional, claro sinal do apoio que a causa anti-vida tem nos ambientes políticos.

Na ocasião, a frente pela morte dos nascituros enxergou poucas chances de ampliar o aborto. Decidiu, então, concentrar seus esforços em frustrar projetos que poderiam salvar inúmeras vidas.

Dilma na "Marcha das Margaridas".
Reforma Agrária foi boa ocasião
para reunir militantes da "cultura da morte"
O contingente da Frente foi reforçado por grupos homossexuais e estudantis de esquerda. Mas o clima não estava para muitas iniciativas.

A questão central, segundo “Carta Maior”, foi de como enfrentar o avanço do conservadorismo.

Os presentes concordaram que a opinião pública brasileira se mostrou contrariada pelo posicionamento abortista dos principais candidatos à presidência, por ocasião da eleição presidencial de 2010.

Candidatos que – observamos nós – segundo as regras de uma boa democracia deveriam representar dita opinião, mas não o fizeram.

O povo brasileiro quis colocar a recusa do aborto no centro do debate político. Para os principais candidatos e os movimentos feministas, o fato de o verdadeiro povo se manifestar é algo deplorável, pois nessa hora ele externa lamentáveis “sentimentos conservadores”.

Tais sentimentos, segundo as militantes da Frente anti-vida, não apenas dificultaram a ampliação do aborto, mas agora animam projetos que limitam as possibilidades de interromper a vida, já admitidas na legislação brasileira.

As ativistas vituperaram a proposta do Estatuto do Nascituro, que transita na Câmara dos Deputados e visa proibir o aborto mesmo em casos de estupro, porque reconhece aos embriões a mesma proteção jurídica dada às crianças e aos adolescentes.

Outra iniciativa tripudiada pelas militantes da esquerda foi uma cordata proposta que oferece benefício financeiro às vítimas de estupro que decidam levar adiante sua gravidez.

Os dois projetos foram aprovados pela Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara.

“Tem pelo menos quatro projetos tramitando no Congresso para transformar o aborto em crime hediondo e dois deles para transformar em crime de tortura”, deplorou Sílvia Camurça, da Articulação de Mulheres Brasileiras. Esta ONG faz parte da Frente, ao lado da Marcha Mundial de Mulheres, da Liga Brasileira de Lésbicas e da União Nacional dos Estudantes (UNE).

A coalizão de feministas, lésbicas e esquerdistas também quer barrar o ensino religioso, promover o laicismo agressivo e se arrepia com qualquer acordo entre o Brasil e o Vaticano.

No Senado: plenária da Frente Nacional
pelo Fim da Criminalização das Mulheres
e pela Legalização do Aborto (Antonio Cruz/ABr)
“Nós queremos fazer o debate do aborto (...) não a partir dos valores e concepções de alguns setores da sociedade”, afirmou Sônia Coelho, da Marcha Mundial de Mulheres.

A radical ativista silenciou o fato fundamental: esses “alguns setores” formam a imensa maioria do povo brasileiro contrária ao aborto.

E não só repele a ampliação do aborto: pesquisa do instituto Sensus, divulgada dois dias antes da plenária da Frente, mostrou que a aprovação do casamento homossexual pelo Congresso recolhe um apoio minoritário dos brasileiros (37%).

Pior índice de aprovação tem a descriminalização das drogas: 17%. Em sentido contrário, a redução da maioridade penal é defendida por 81%.

Para os participantes daquela reunião libertária, todos estes sinais de conservadorismo são alarmantes.

De fato, aborto, homossexualismo, descriminalização das drogas e crime são bandeiras intrinsecamente aliadas que visam descristianizar a sociedade.

No mundo político está a esperança da "cultura da morte"
Para a feminista Nalu Farias – provavelmente instruída apenas pela mídia do macrocapitalismo publicitário –, o Brasil vive um “retrocesso”, porque os “governos populares na América Latina” estariam obtendo encorajadores avanços na linha da “cultura da morte”.


Nalu Farias propôs que a Frente toque a ofensiva pelo aborto através dos “espaços de integração latino-americana, como a Cúpula dos Povos”.

De fato, a imensa maioria da população brasileira pouco se interessa por esses espaços, que são dominados pelos partidos de esquerda. As ativistas da “cultura da morte” poderão, portanto, se mexer à vontade nesse ambiente de costas para o País.

Povo brasileiro não quer os absurdos anti-vida.
Foto: grupo Loucas da Pedra, Recife,
na "Marcha das Margaridas", Brasilia 2011
A senadora Lídice da Mata (PSB-BA) lamentou o fato de que “o movimento de mulheres está sendo lançado ao gueto, cada vez mais colocado na ‘marginalidade’, depois que se colocou no debate político no Brasil no período eleitoral ser contra ou a favor do aborto”.

As declarações da senadora suscitam perguntas de furar os olhos:

- Em eleições presidenciais não pode então o povo brasileiro manifestar o que pensa em matéria tão importante como o aborto, e sua opinião não deve ser respeitada como sendo a do verdadeiro soberano?

- Pode o povo ser levianamente acusado de “lançar no gueto” e “marginalizar” os outros só por não concordar com o mundo político em matérias graves?

- Onde estão a democracia e o respeito pelas opiniões diferentes? Onde está a famosa “diversidade”?

O linguajar da senadora ressuma ditatorialismo esquerdista. Mas não surpreende: é o próprio da “cultura da morte”.

O Brasil é de Nossa Senhora Aparecida, Mãe de Jesus Cristo, que disse de Si próprio: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida” (João, 14-6).

Por isso, o Brasil genuinamente cristão raciocina e trabalha em paz, e não acompanha o modo de proceder dessa agitada assembléia anti-vida.


terça-feira, 23 de agosto de 2011

Filhos de pais divorciados não querem que seus filhos sofram o mesmo trauma

Divórcio Nunca Mais
 
As gerações anteriores julgavam que o divórcio era uma “liberdade” e uma “conquista” a ser aproveitada. Porém, para a geração de jovens que hoje estão casando, e que sofreram as consequências do divórcio de pais e avós, o ideal é o oposto.

“Aconteça o que acontecer, nós nunca divorciaremos”, é a frase que os caracteriza, escreveu Susan Gregory Thomas no “The Wall Street Journal”.

Nos EUA, os índices de divórcio atingiram um auge por volta dos anos 80. Porém, agora estão no nível mais baixo desde os anos 70.

Segundo os resultados oficiais do Censo Nacional (U.S. Census), 77% dos casais que se casaram desde 1990 comemoraram seu 10º aniversário de casamento.

Susan Gregory Thomas
O Censo mostrou também que quase 50% nessa geração provêem de famílias quebradas.

A maioria dos filhos de casais divorciados, segundo o livro Generations, de William Strauss e Neil Howe, se sente infeliz por causa do divórcio dos pais. Eles apanharam nos brutais processos e nas brigas judiciais dos progenitores.

Os próprios “divórcios amistosos” deixaram profundas feridas. E alguns deles apresentam uma ficha psiquiátrica semelhante à dos “órfãos de guerra”. Eles não têm um pai ou uma mãe a quem recorrer no resto de suas vidas.

Muitos “sobreviventes” do divórcio dos pais e das crises geradas pelo adultério hoje estão dispostos a poupar esse drama a seus filhos.

E a frase “retrógrada” voltou com força: “as crianças antes de tudo”, o que também quer dizer “não divorciaremos”.

“Ainda não achei a mãe ou o pai divorciado que se sente bom progenitor”, escreveu Susan Gregory Thomas, autora do livro In Spite of Everything: A Memoir. 

Nem mesmo alguém que diga que se sente mais feliz vendo como seus filhos são educados após divorciarem. Muitos de nós acabamos infligindo a nossos filhos danos que deveríamos ter feito de tudo para evitar.

Agora, conclui Susan, só nos fica aguardar que as novas gerações ajam de modo diverso, pelo bom caminho.


sábado, 20 de agosto de 2011

Cristianofobia: assista ao video de uma palestra memorável


Re-enviamos este post com o link que faltava para ser visualizado em alguns importantes sistemas, confiando na benevolência dos leitores.

Assista no vídeo abaixo à conferência do professor Alexandre del Valle sobre o tema “Cristianofobia: Por que são mortos e perseguidos os cristãos de hoje?”.

O evento foi promovido pelo Instituto Plinio Corrêa de Oliveira no dia 4 de agosto p.p., no auditório do Mosteiro de São Bento em São Paulo.

Veja vídeo
Cristianofobia:
Por que são mortos e
perseguidos os cristãos hoje?

O Dr. Alexandre del Valle é professor de Relações Internacionais na Universidade de Metz, França, e consultor de Geopolítica em diversas importantes instituições europeias, e possui diversos livros publicados sobre a matéria.



O texto da palestra pode ser lido AQUI.


Ou baixado em PDF, clicando AQUI.





terça-feira, 16 de agosto de 2011

EUA: ativistas pro-vida tornam-se católicos pelo fato de militar pela vida

Bryan Kemper

Cada vez mais, líderes pró-vida não-católicos estão se convertendo ao catolicismo, noticiou o “OSV Newsweekly”. O caso de Bryan Kemper, ativista protestante pró-vida durante 20 anos, é típico.

Ele confessou que de início tinha reações paranóicas só de pensar em colaborar com católicos na luta pela vida. Os pastores evangélicos lhe diziam que a Igreja Católica era pior que Babilônia.

Mas Kemper ficou abalado pela recente conversão ao catolicismo e à luta pela vida de proeminentes figuras da cultura da morte, como Abby Johnson, batista de religião e ex-diretora de uma clínica de abortos.

Kemper, hoje com 44 anos, fora batizado católico, mas nunca praticou e virou protestante. Para polemizar melhor contra os católicos começou a estudar o catolicismo. Escritos como os de Santo Inácio de Antioquia sobre a Eucaristia abalaram seu ceticismo evangélico.

Ele chegou à idéia de que “não era possível que fosse do agrado de Deus ser reverenciado por 40.000 denominações e que deveria haver uma só verdadeira”, explicou.

Lila Rose
Até que um dia em Bruxelas, na Marcha pela Vida de março de 2011, ele disse a um monsenhor que queria fazer uma confissão geral bem feita. Professou o Credo e pediu a Comunhão.

O Pe. Frank Pavone, presidente de Priests for Life's, contou que este caso não é único entre os ativistas pró-vida. O caso de Kemper foi, segundo ele, “a ponta do iceberg de um fenômeno que está acontecendo nas bases com bastante assiduidade”.

Frequentemente, disse o Pe. Pavone, nas suas viagens ouve pessoas dizendo: “Eu fiquei católico graças a meu ativismo pró-vida”.

As motivações são diversas, esclareceu o sacerdote. Ele mencionou a coerência e a firmeza das posições católicas nas questões relativas à vida; o vigor da tradição filosófica católica e a confiança dos católicos que os torna mais receptivos à fé.

Lila Rose, de 23 anos, fundadora da Live Action, disse que não estava surpreendida pela conversão de Kemper e que ela própria se tornou católica vendo que a fé da Igreja Católica “é a verdadeira”.


domingo, 7 de agosto de 2011

Senado francês repele “casamento” homossexual

O Senado da França rejeitou em definitivo, por 293 votos contra 222, o projeto de lei do Partido Socialista que aprovaria o “casamento” homossexual.

Para a mídia, a votação mostrou que “os valores tradicionais vigoram em muitas partes da França”.

A Corte Constitucional havia definido que as leis que impedem o “casamento” homossexual não violam a Constituição e que só o Parlamento poderia estatuir esse “casamento”.

Mas, diferentemente dos magistrados, os deputados dependem do voto popular para conservar seus cargos e não duvidaram.

Segundo LifeSiteNews, o deputado Christian Vanneste qualificou dita união de “aberração antropológica”, enquanto a deputada Brigette Bareges perguntou com ironia: “por que não também casamento com animais ou poligamia?