domingo, 29 de julho de 2012

Mãe brasileira salva seu bebê do aborto adiando tratamento de câncer

Simone Calixto e seu bebê (foto: Epitácio Pessoa/AE)
Simone Calixto e seu bebê (foto: Epitácio Pessoa/AE)
SÃO PAULO, 10 Jul. 12 / 02:05 pm (ACI/EWTN Noticias) - Simone Calixto uma mãe brasileira se recusou a submeter-se a um aborto, como sugeriram os médicos em Ontário (Canadá) após o diagnóstico de câncer de mama que recebeu quase ao mesmo tempo que soube que estava grávida.

Depois de optar pela vida de sua pequena, viajou ao Brasil onde completou seu tratamento e teve seu bebê.

Os médicos canadenses indicaram a Simone, uma médica de 39 anos, que abortasse, pois sua gestação incrementava o tamanho do tumor em seu peito devido aos hormônios.

“Eles me disseram que a gravidez estava alimentando o tumor com hormônios, que dificilmente o bebê sobreviveria e que o mais seguro era interromper a gestação para poder fazer o tratamento correto”, disse Simone em entrevista ao Jornal "O Estado de São Paulo".

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Carolina do Norte reforma Constituição para proibir “casamento” homossexual

Defensores do casamento tradicional enfrentaram à grande mídia  e ao establishment político nacional
Defensores do casamento tradicional enfrentaram à grande mídia
e ao establishment político nacional
Por 61% dos votos contra 39%, os habitantes da Carolina do Norte, nos EUA, aprovaram uma emenda à Constituição estadual definindo o casamento entre um homem e uma mulher como sendo “a única união doméstica legal que será válida ou reconhecida neste Estado”, informou a CWN.

A emenda previne que o legislativo estadual possa legalizar “casamentos” entre pessoas do mesmo sexo ou uniões civis igualmente viciadas.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Europa restaura a “Roda” medieval para salvar os recém-nascidos

Roda na Alemanha: invento medieval com melhoras modernas
Roda na Alemanha: invento medieval com melhoras modernas

A Alemanha e diversos países europeus apelaram para um sistema medieval visando salvar a vida de recém-nascidos, acolhendo-os no anonimato.

Trata-se da “Roda dos enjeitados”, ou “Roda da Misericórdia”, ou ainda “Roda dos Expostos”, criada na cidade francesa de Marselha em 1188, durante a Idade Média.

Ela foi largamente usada no Brasil, onde ainda ficam algumas, porém fora de uso. A primeira foi aberta em Salvador em 1734, por determinação real, com o nome de Roda do Asilo do Santo Nome de Jesus. Seu uso se estendeu a todas as cidades importantes do Brasil até o século XX.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Jovem doutora denuncia absurdos no anteprojeto de Código Penal

Janaina Conceição Paschoal, 37, doutora em direito penal pela USP, é advogada e professora livre-docente da Faculdade de Direito da USP.

Ela apresentou oportunas reflexões sobre os absurdos do anteprojeto de Código Penal, em artigo reproduzido por diversos órgãos da imprensa e da Internet e do qual extraemos os seguintes excertos:

Direito penal politicamente correto

Janaina Conceição Paschoal

Penalistas sempre denunciaram o fato de o legislador criar crimes para atender o clamor público. Mas várias das propostas para um novo Código Penal vêm para atender aos reclamos da intelectualidade.

Por um lado, a comissão diminui a pena daquele que realiza um aborto na gestante e alarga consideravelmente as hipóteses em que se torna lícita tal prática.

Por outro, a mesma comissão propõe pena de um a quatro anos para quem abandona um cachorro na rua. Isso sendo que, atualmente, o abandono de incapaz está sujeito a uma pena de seis meses a três anos.

Não é raro, no ambiente acadêmico, encontrar pessoas que defendem o aborto como política de saúde pública e, ao mesmo tempo, entendem ser crime grave usar ratos como cobaias de laboratório. É uma inversão de valores intrigante.

A questão da discriminação é outro exemplo. Nesse sentido, cumpre destacar que já não há qualquer proporcionalidade no fato de o racismo ser imprescritível enquanto o homicídio prescreve. E todos aceitam tal situação como normal...

Foi aplaudida também a proposta de criminalização do bullying e do tal stalking (perseguição obsessiva), pois é inadmissível alguém ser humilhado.

Os juristas se esquecem de que um pouco de agressividade faz parte do processo de amadurecimento — e que ensinar a criança e o adolescente a respeitarem o outro é papel da família e dos professores, não da justiça penal.

Criminalizar o bullying retirará dos pais e dos professores a sua responsabilidade. Para que dialogar? Por que tentar integrar? Basta chamar a polícia.

A esse respeito, é curioso constatar que o mesmo grupo que defende que as drogas são uma questão de saúde traz propostas que implicam dizer que falta de educação é um problema policial.

Paulatinamente, abrimos mão de nossos poderes e deveres em prol de um Estado interventor, que nos dita como ser, pensar e falar.

É o império da padronização.