segunda-feira, 29 de maio de 2023

Oregon instala o “turismo do suicídio” nos EUA

Idosos e doentes não querem ser 'suicidados' em casas de saúde
Idosos e doentes não querem ser 'suicidados' em casas de saúde
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






O estado de Oregon inaugurou o mais sinistro dos turismos: o do “suicídio assistido”.

O estado desde 2021 praticava a eutanásia com um tempo médio entre a primeira aplicação mortal e a morte efetiva de 30 dias apenas em residentes da unidade federal, noticiou “Infocatólica”.

O fato é que em 2022 passou a executar pacientes de fora do estado pois renunciou a requerer a residência. Em 2022 foram registrados os três primeiros suicidas que viajaram ao estado para se fazer matar “legalmente”.

Apareceu até uma ONG sem fins lucrativos que oferece essa morte num “período mínimo de 15 dias” para pacientes de fora do estado.

“Tragicamente, o Oregon se abriu para o turismo suicida e agora convida os americanos a viajar para lá para acabar com suas vidas”, disse Tom Shakely, diretor de envolvimento da Americans United for Life, à Daily Caller News Foundation.

A residência requerida pela lei de Morte com Dignidade (DWDA) foi extinta em 28 de março de 2022, quando a Justiça aprovou uma ação movida pelo diretor do End of Life Choices Oregon, Dr. Nicholas Gideonse, que alegou que o requisito violava a Constituição dos EUA que garante a igualdade de tratamento.

Segundo relatório oficial em 2022 foram injetadas drogas letais em 431 pessoas, das quais 278 morreram.

O negócio do 'suicídio assistido' causa pânico
O negócio do 'suicídio assistido' causa pânico
Elas representam cerca de 0,6% dos óbitos no Oregon. Mas o número real de mortes pode ter sido maior porque a Autoridade de Saúde do Oregon (OHA) “não recebia atestados de óbito de outros estados”.

Os opositores do suicídio assistido temem que o estado de Vermont também revogue o requisito para atrair “clientes” que viajam ao estado para acabar com suas vidas.

“É um escândalo que alguém seja encorajado a acabar com a própria vida”, disse Shakely

De acordo com o relatório, a maioria dos pacientes suicidas querem acabar com sua vida porque já não podem gozar de atividades que tornam a vida agradável.

Lois Anderson, diretora executiva do Oregon Right to Life, denunciou ao Daily Caller News Foundation que “os legisladores pró-eutanásia no Oregon estão tentando abrir uma indústria para o resto do mundo”.

O 'suicídio assistido' é anticatólico e o negócio do 'turismo do suicídio' é um negócio perverso
O 'suicídio assistido' é anticatólico e o negócio do 'turismo do suicídio' é um negócio perverso
“O relatório anual da lei de 'Morte com Dignidade' demonstra que o suicídio assistido está sendo industrializado por médicos no Oregon”, disse Anderson.

“Esses médicos que injetam drogas letais estão levando à morte cada vez mais pessoas com problemas no fim da vida.

“Em vez de oferecer suicídio, devemos cuidar e apoiar as pessoas no final de suas vidas”, acrescentou Anderson.

Desde 1997, 2.454 pessoas acabaram com suas vidas no estado por meio de dita lei.

Pelo menos sete outros estados estão considerando legalizar o suicídio assistido.

O estilo de vida moderno esquecido da Fé e da religião prometia uma vida cada vez mais feliz.

Na prática criou um ambiente de desespero que faz apetecer a condenação final e eterna.


segunda-feira, 22 de maio de 2023

Por aborto e vícios Rússia se esvazia de habitantes

O interior russo se desertifica
O interior russo se desertifica
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







A imoralidade reinante na Rússia, malgrado os esforços da propaganda putinista e cismática para ocultá-la, está jogando o país numa espiral de morte demográfica.

A má notícia é preocupante para os países vizinhos, porque o ditador do Kremlin pode estar em busca de conquistas militares para preencher o vazio populacional.

O número de mortes ultrapassa o de nascimentos quase todo ano e não só pela invasão da Ucrânia que fez até o momento uma cifra aproximada de 200.000 mortos, desaparecidos ou prisioneiros sem contar algumas centenas de milhares de feridos ou inabilitados, estimou o “Estado de S.Paulo”.

O campo fica sem trabalhadores
O campo fica sem trabalhadores
 recrutamento obrigatório de numa primeira fase 300.000 “reservistas” provocou a fuga de mais de um milhão de russos de meia idade, em geral formados em profissões chaves.

Na imoralidade soviética, a população russa vinha parando de crescer, mas não ao ritmo atual.

A população atingiu seu pico em 1993, com 148,6 milhões.

No início de 2022, havia estimados 145,6 milhões de habitantes, ou seja, um declínio de 2%, enquanto que a população dos EUA cresceu 33% no período equivalente que vai de 1990 a 2020.

A expectativa de vida dos russos, segundo o Banco Mundial é de 71 anos; nos EUA é de 77. Entre homens: nos EUA, a expectativa de vida é de 75 anos; na Rússia, é de 66 atribuída ao abuso do álcool e da droga.

A população vai rareando
A população vai rareando
A Rússia tem a 11.ª maior economia do mundo, mas em expectativa de vida figura na 96.ª posição.

Segundo Nicholas Eberstadt, pesquisador do American Enterprise Institute, a taxa de nascimentos na Rússia é de apenas 1,5 filho a cada mulher — bem abaixo do nível de reposição (dois filhos por mulher).

Na Rússia o sistema de saúde pública é terrível, e seus níveis extremo de alcoolismos e drogas são sinais de desespero.

Durante a pandemia de covid-19, entre 2020 e 2023, o verdadeiro número de mortes teria ficado entre 1,2 milhão a 1,6 milhão, segundo The Economist, superando os EUA cuja população é mais de duas vezes maior.

“O índice-médio de mortes de soldados russos mensalmente é pelo menos 25 vezes maior do que o índice de mortos por mês na guerra da Chechênia e 35 vezes maior do que o índice de mortos no combate em Afeganistão”, relata o Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais.

Assim a Rússia deverá ter 135 milhões de habitantes até 2050 e 126 milhões até 2100.

Os jovens abandonam o interior e correm para Moscou e São Petersburgo
Os jovens abandonam o interior e correm para Moscou e São Petersburgo
Então o atual nono país mais populoso do planeta, cairá para a 22.ª posição.

Os dias da Rússia enquanto grande potência estão demograficamente contados pela imoralidade do reinado de Vladimir Putin.

Putin chegou a afirmar que a Rússia poderia ter uma população de 500 milhões não fosse a dissolução, em 1991, da União Soviética, que ele qualificou como “a maior catástrofe geopolítica do século”.

Sua invasão à Ucrânia pode ser considerada um estratagema para aumentar a população russa à força.

O fato ter sequestrado pelo menos 11 mil crianças ucranianas parece especialmente sinistro sob essa luz.

Stephen Sestanovich, ex-embaixador americano nas repúblicas soviéticas considera que Putin está agitado por “um delírio febril de declínio”.

A população que fica no interior está empobrecida, Kamchatka
A população que fica no interior está empobrecida, foto em Kamchatka
O despovoamento da Rússia, afirmou o embaixador, “alimenta o senso apocalíptico de Putin com o a fantasia de talvez conquistar 40 milhões de pessoas na Ucrânia para resolver o seu problema”.

Putin tentou mobilizar 300 mil soldados em 2022 mas precisa de outros 400 mil combatentes para continuar infligindo grande sofrimento ao povo da Ucrânia.

Portanto, há pouca esperança de que o “loop demográfico apocalíptico” evite que Putin se torne mais desesperado e perigoso.


segunda-feira, 15 de maio de 2023

Wyoming proibiu a pílula abortiva

O governador do estaddo de Wyoming Mark Gordon abole a pílula abortiva
O governador do estado de Wyoming Mark Gordon abole a pílula abortiva
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Wyoming se tornou o primeiro estado dos EUA a proibir a pílula abortiva. É uma nova vitória para aqueles que pretendem reverter o acesso à morte dos inocentes no país. https://fr.news.yahoo.com/pilule-abortive-interdite-wyoming-premier-092111896.html

O governador de Wyoming (oeste), Mark Gordon, convocou os legisladores a irem além e se consagrar a proibição total do aborto na Constituição do estado e submete-la à votação dos eleitores.

A decisão vem em um momento em que muitos opositores ao assassinato das crianças não nascidas estão tentando proibir a pílula abortiva em todo o país, após a decisão da Suprema Corte em 2022 de enterrar esse falso “direito” na esfera federal.

Desde então, quinze estados proibiram todas as interrupções de gravidez em seu território.

Análoga decisão é esperada em breve em Texas, onde um juiz deve se pronunciar sobre a possível proibição federal do mifepristone (RU 486).

Essa pílula é a mais utilizada para interrupção médica da gravidez, e fora autorizada em 2000 pela Agência Americana de Medicamentos (FDA).

Defensores da vida comemoram em Washington a proibição da pílula abortiva
Defensores da vida comemoram em Washington a proibição da pílula abortiva
O juiz federal do Texas, Matthew Kacsmaryk, pode ordenar que seja retirada do mercado em todo o país.

Os legisladores do Texas também consideram não só proibir as pílulas que provocam a morte dos que estão para nascer, mas exigir que os provedores de internet do estado bloqueiem o acesso a sites onde essas pílulas são vendidas online.

Mark Gordon, governador de Wyoming, disse que não recuará em sua luta contra o aborto.

“Acredito que toda vida é sagrada e que todo indivíduo, incluindo crianças ainda não nascidas, deve ser tratado com dignidade e compaixão”, explicou.

Desde que a Suprema Corte dos EUA concedeu liberdade de legislar a cada estado, cerca de quinze deles limitaram o acesso ao mifepristona exigindo a aprovação de um médico, segundo o centro de pesquisa Guttmacher Institute, que defende o assassinato dos inocentes.

Se o juiz federal do Texas decidir pela proibição nacional da pílula abortiva, segundo os grupos pela cultura da morte a decisão terá um impacto tão grande quanto a decisão da Suprema Corte de 2022.


segunda-feira, 8 de maio de 2023

Filhos postos de lado por pets?

Casais sem filhos são grupo cada vez mais presente entre os donos de bichinos de estimação, segundo pesquisa Radar Pet
Casais sem filhos são maiores donos de animais de estimação, diz pesquisa Radar Pet
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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A fabricante de eletrônicos Multi (antiga Multilaser) iniciou um projeto de criação de artigos para pets em 2020 após incursionar seis anos no mercado de produtos para bebês, noticiou “O Estado de São Paulo”.

Hoje fabrica cerca de 300 produtos para o setor, e vê um grande potencial de crescimento, superando os produtos para bebês, como resultado de um forte desinteresse neles patenteada na queda da taxa de natalidade no Brasil e no mundo.

Thiago Maniezzo, gerente das áreas de bebês e pets na Multi, conta que a entrada da empresa atendeu o “boom” de pet shops e de pessoas adotando cães e gatos.

“Em cinco ou dez anos, o mercado pet vai crescer mais do que o de bebês”, explicou.

Não são pais com seu bebê, mas com seu cachorro
Não são pais com seu bebê, mas com seu cachorro
A Multi comprou maquinário para triplicar a produção em Extrema (MG). A diminuição das crianças não é só no Brasil, e o País se prepara para ser grande exportador de produtos para animais domésticos.

O consumidor desses produtos compra, por vezes, mais com a emoção do que com a razão, escreve “O Estado”. E leia-se: há menos amor pelos filhos.

A Fisher Price também criou uma linha voltada para animais caseiros, para os quais vende brinquedos e até um carrinho para eles inspirado nos carrinhos de bebês.

A Purina Brasil, que vende alimentos para bebês agora se voltou para rações para pets da Nestlé, porque as vendas no País dobraram nos últimos três anos.

“Purina é o pilar da Nestlé que mais cresce no mundo”, explicou e “o Brasil é o terceiro maior mercado do mundo para o segmento pet”, diz a diretora de marketing de Purina Brasil.

O afeto materno virou em favor do animal caseiro
O afeto materno virou em favor do animal caseiro
A empresa anunciou, em 2021, um investimento de R$ 1,3 bilhão para produzir mais ração para cães e gatos.

No País, o número de crianças com até 12 anos de idade era de 35,5 milhões, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua de 2018. Mas hoje o número de pets é bem mais expressivo, 139,3 milhões, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos Para Animais de Estimação (Abinpet), citado pelo “Estado”.

A UNFPA (Fundo de Populações das Nações Unidas) registrou em 2021 que o Brasil está tendo forte queda na taxa de fecundidade. No final da década de 1960, o número de filhos por mulher era de seis, hoje é 1,7, abaixo da média mundial de 2,4.

Animais caseiros vão sendo preferidos aos filhos
Animais caseiros vão sendo preferidos aos filhos
A onda pelos animais domésticos levou a Anjos Colchões & Sofás, com mais de 200 unidades no País, a criar novos produtos para cães e gatos instalados em casas dos consumidores, inclusive camas adaptadas para quem dorme com o pet.

Regina Schneidewind, co-CEO da Sestin, destacou que o incremento produtivo visa “estreitar a convivência dos pets com seus tutores e que os animais sejam levados para passeios, viagens e acompanhem sempre os tutores”, afirma.

O que será do futuro do Brasil, se continua por essa senda de distorção da ordem natural?