A luz sobrenatural de Belém, o cântico dos anjos, a alegria ingênua e enlevada dos pastores e o maravilhamento dos três Reis do Oriente revivem nas feiras de Natal no mundo alemão.
Elas nasceram em tempos rudes, mas nos quais homens como o imperador Carlos Magno vertiam lágrimas de ternura e veneração aos pés do presépio.
Então tornava-se realidade palpável o cântico dos anjos: “Glória a Deus no alto dos Céus e paz na terra aos homens de boa vontade!”
As feiras de Natal da Alemanha começam no Advento, período litúrgico de preparação do Natal.

Perto de dois milhões de pessoas passam por essas feiras, onde se pode encontrar porco assado em espeto de madeira por pessoas com roupas longas, sapatos de couro de ovelha e chapéus medievais.
Se alguém acha estranho, a resposta é: “O Sr., a Sra. está num mercado de Natal medieval!”.
Fugindo do ambiente moderno que não fala de fé nem de lógica, as pessoas compram artigos que falam da época em que vigorava um feliz consórcio entre a Igreja e o Estado.