terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Islã progride porque a moral católica é contrariada e abandonada

Paris: a violência não lhes garante a ocupação, mas sim o vazio moral e populacional cristão
Paris: a violência não lhes garante a ocupação, mas sim o vazio moral e populacional cristão
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs





Os atentados terroristas islâmicos contra o Ocidente ex-cristão não cessam. Antes, multiplicam-se e se intensificam.

Na hora que começamos a escrever, o mais recente deles semeou a morte em Manhattan, Nova York. Mas não é impossível que, quando tivermos terminado de redigir, outro ou vários tenham sido perpetrados não se sabe onde.
Em território como o espanhol, invadido em algum momento histórico pelas hordas maometanas, a agressão alega o “direito” de “reconquista”.

Mas o Corão ordena avançar também sobre territórios nunca invadidos previamente por seus sequazes. Se o Brasil não está sofrendo atentados, é apenas por uma questão de proximidade geográfica. Em dado momento eles poderão começar.

Acresce que em países como a Espanha, com o desfazimento da família as crianças não nascem e a população mirra.

Uma consequência disso é o fechamento pelos governos de escolas do ensino fundamental.

terça-feira, 21 de novembro de 2017

“Queimem o Papa!” respondem feministas à “acolhida” do relativismo

Militantes da agenda LGBT atacam a catedral de Resistencia, Argentina
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Uma parada composta por alguns milhares de feministas e militantes LGBT atacou a catedral de Resistencia, no nordeste argentino, tentando atear-lhe fogo, pichando-a, jogando garrafas e pedras, segundo ficou registrado em vídeos citados por “LifeSiteNews”.

Esse tipo de mulheres – qualificadas pela imprensa local de “feminazis” – tentou primeiro incendiar a porta da catedral, assanhando-se contra uma imagem da Bem-aventurada Virgem Maria que reina na fachada do prédio sagrado.

Para maior escárnio, algumas delas se apresentaram em topless, com o busto pichado com blasfêmias e slogans da agenda LGBT.

O ódio à religião e à pureza dos costumes levou-as a se revoltar contra os prédios e monumentos da cidade, cujo estilo reflete os gostos e a alma católica.

Não foram poupados escolas, prédios de escritórios e monumentos a personalidades históricas. Os prédios foram pichados com frases como “Vai matar teu pai, teu namorado e teu irmão”; “Queimem o Papa”, “Padres abusadores”, “Abortem os meninos”, “Morte aos homens”, etc.

As pessoas que tentaram interpor-se pacificamente entre as mulheres e a catedral foram sujadas com sprays de tinta.

Explosões semelhantes de ódio já aconteciam todos os anos em diversas cidades argentinas por ocasião do “Encontro Nacional de Mulheres”, financiado pelo governo populista-bolivariano kirchnerista afim ao PT.

Militantes da agenda LGBT atacam a catedral de Resistencia, Argentina
Militantes da agenda LGBT atacam a catedral de Resistencia, Argentina
Os ataques se tornaram o rito de uma antirreligião populista e igualitária que promove o aborto, a homossexualidade, a prostituição e outras condutas perversas condenadas pelo catolicismo.

Paradoxalmente, representantes destacados dessa antirreligião recebem calorosa acolhida no Vaticano.

A fim de evitar os já previsíveis ataques e profanações dos anos anteriores, a parada não estava autorizada a passar em frente da catedral. Mas, como nesses anos, um grupo previamente organizado atacou o prédio sagrado.

As barreiras policiais foram derrubadas e o conflito tornou-se mais grave quando moradores enfurecidos saíram de suas casas exigindo que os profanadores abandonassem o local.

“Nossa cidade é pobre e não queremos que continuem destruindo o pouco que temos. Eles vieram quebrar tudo o que temos”, disse uma mulher indignada.

“Eu como mulher não quero ser incluída entre essas moças, se é que podem ser chamadas assim”, disse a senhora.

Militantes da agenda LGBT atacam a catedral de Resistencia, Argentina
Militantes da agenda LGBT atacam a catedral de Resistencia, Argentina
“Uma mulher usa vestido e se distingue pelo perfume, e não pelo cheiro de álcool e de drogas como essas. Além do mais, elas são assassinas, não querem a vida”, acrescentou.

A provocação foi precedida por um ataque contra a catedral de Buenos Aires.

No mês de março, mulheres mascaradas e em topless entraram em atrito com a polícia ao tentaram arrombar as barreiras instaladas diante da Sé.

Essas feministas violentas participavam do “Dia Internacional da Mulher”.

As concessões, “acolhidas” e “acompanhamentos” oferecidos a essas militantes à luz da ‘Amoris Laetitia’ não tiveram nenhum efeito.

O ódio que anima essas agressões – o qual foi observado, aliás, pela imprensa – não obedece a nenhum raciocínio, mas apenas a um impulso demoníaco.



terça-feira, 7 de novembro de 2017

Simpósio deplora: Vaticano acolhe maiores inimigos da vida

Steven Mosher, presidente do Population Research Institute, denunciou que o Catholic Relief Services da Conferência Episcopal dos EUA promove abortivos e a contraceptivos no Quênia
Steven Mosher, presidente do Population Research Institute, denunciou
que o Catholic Relief Services da Conferência Episcopal dos EUA
promove abortivos e a contraceptivos no Quênia
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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O cientista social e escritor Steven Mosher, presidente do Population Research Institute, qualificou o sofisma do “aquecimento global” de inimigo da santidade das vidas humanas inocentes.

Ele falou durante o simpósio internacional “Ambientalismo e mudança climática: uma avenida para a limitação da população”, sobre a natureza anticristã do controle da população mundial.

Divulgada pelo “Life Site News”, sua palestra teve o seguinte título: “Como os inimigos radicais da vida estão tocando sua agenda global para acabar com a pobreza eliminando os pobres”,

Especialista em política interior da China, Mosher começou lembrando que a temperatura da Terra sempre está oscilando, por vezes de modo dramático.

“Fiz um estudo histórico das mudanças climáticas na China, o qual mostra que há 2.000 anos a temperatura média do país era vários graus mais quente do que hoje. E precisou passar muito tempo para que ocorresse a alguém falar em mudança climática e aquecimento global”.

O escritor, que se aprofundou em oceanografia pela Universidade de Washington, lembrou que no período jurássico a Terra tinha uma média de temperatura 15º acima da média atual.

Mosher lembra que os mesmos “especialistas” que nos anos 1970 espalhavam fanaticamente que a Terra estava entrando em uma nova “era glacial” viraram agora 180 graus.

“A verdade é que ninguém sabe o que acontecerá com o clima no futuro. Nós tivemos aquecimentos globais e eras glaciais bem antes de os homens inventarem os motores.

“Esta é a maior fraude científica jamais perpetrada no seio da família humana”.

Paul Ehrlich é o mais famoso pregador de uma redução drástica da humanidade, mas é acolhido no Vaticano como autoridade enquanto bane os defensores da vida
Paul Ehrlich é o mais famoso pregador de uma redução drástica da humanidade,
mas é acolhido no Vaticano como autoridade enquanto bane os defensores da vida
Mosher denunciou que os “especialistas” promotores da teoria do “aquecimento global” humanamente gerado estão “gastando bilhões de dólares em pesquisas financiadas e sendo pagos para isso. E se eles não provarem o ‘aquecimento global’, não terão os créditos renovados”.

O meteorologista Anthony Watts estima que para alimentar o “boato climático” foram gastos entre $1,5 e $2 trilhões de dólares.

Para Mosher, como para muitos estudiosos, uma elevação da temperatura global seria positivo, pois aumentaria muito a produção de alimentos. Havendo aquecimento, o Canadá e a Sibéria teriam enormes extensões de terra aproveitáveis pela agroindústria.

Mas o que se vê é o contrário, disse Mosher. É “politicamente correto” gastar um bilhão de dólares por ano num “gigantesco esforço de propaganda” contra a ciência e o bom senso.

“Eles manipulam o ‘aquecimento global’ como escusa para justificar sua guerra contra o homem promovendo abortos, a esterilização e a contracepção no mundo”.

Mosher deplorou ainda que “alguns dos participantes de recentes congressos no Vaticano tenham um longo histórico de promoção da limitação da natalidade e do aborto. Isso está em oposição ao ensinamento da Igreja.

“Eu fiquei surpreso que fosse dada pelo próprio Vaticano uma cátedra a essas pessoas para propagarem posições que violam diretamente o ensino católico”.

Segundo Michael Hichborn, presidente do Lepanto Institute, que promoveu o Congresso, ativistas pró-aborto estabeleceram uma cabeça de ponte dentro da Igreja Católica com o pretexto de salvar o meio ambiente.

Uma vez dentro, eles estão “trabalhando ativamente para minar e subverter a Igreja e seus ensinamentos”, num “ataque sem precedentes”.

Mosher acrescentou que está horrorizado com “certas pessoas no Vaticano que estão mais interessadas em ganhar aplausos do mundo do que em evangelizar e levar o maior número possível de almas para o Céu”.

Ele mencionou como exemplo de convidado do Vaticano seu ex-colega Paul R. Ehrlich, que divulga “pontos de vista extremistas sobre o crescimento da população, comparando-o ao crescimento de um câncer”.

Sobre as teorias anti-humanas de Paul Ehrlich clique aqui


Acrescentou que os alarmistas são “anti-humanos”, inspirados por um “ódio demoníaco contra os nossos colegas, os seres humanos. Eles derramam copiosas lágrimas quando um cachorro ou um gato é maltratado, mas nem olham para as 4.000 crianças brutalmente assassinadas nos ventres maternos todo dia nos EUA”.

A Pontifícia Academia das Ciências só deveria convidar católicos, completou Mosher. Mas ouvindo esses inimigos da vida, o Papa Francisco atribuiu a fome mundial às mudanças climáticas, o que “inverte totalmente os fatos”.

Hichborn, por sua vez, completou: “Se não combatermos isso agora, depois será tarde, porque não ficará civilização para defender”.


quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Um milhão de poloneses reza o terço nas fronteiras pedindo seja afastada a invasão do Islã

Poloneses rezam caminhando na floresta de Szklarska Poreba, fronteira com a Republica Checa
Poloneses rezam na floresta de Szklarska Poreba, fronteira com a Republica Checa
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Um milhão de poloneses surpreenderam e abalaram a macromídia laicista com um impressionante ato coletivo de devoção e fé.

Foi no sábado, dia 7 de outubro e em explícita comemoração da histórica vitória naval em que as forças convocadas pelo Papa São Pio V puseram em humilhante fuga a imensa frota turca que singrava para invadir a Europa.

Porque com esse pano de fundo os católicos poloneses fizeram uma marcha nacional até as fronteiras de seu país, a fim de ali rezarem o Terço.

A intenção foi pedir a proteção da Mãe de Deus, vitoriosa em Lepanto, contra as forças do paganismo e da impiedade que ameaçam invadir a Polônia, além dos perigos do laicismo imoral e da apostasia de católicos.

O “Rosário das Fronteiras” engajou 320 paróquias e capelas de 22 dioceses vizinhas das fronteiras que convergiram para 4.000 locais de oração, incluindo o maior aeroporto internacional da Polônia.

A Public Radio International registrou que os Terços rezados nas praias do Mar Báltico foram acompanhados por tripulantes de veleiros, caiaques e botes que formavam correntes.

O país tem 38 milhões de habitantes, 90% dos quais se declaram católicos. Aqueles que não podiam ir até as fronteiras tinham locais escalados como praças e igrejas para se reunirem e rezar em união de intenções.

Por isso, algumas informações falam de “milhões” de participantes. De fato milhares de aglomerações num vasto território são de difícil cômputo.

As fronteiras polonesas medem 3.500 km e limitam até com o enclave russo de Kaliningrado e a Bielorrússia, país ainda esmagado por uma ditadura de impronta soviética alinhada a Vladimir Putin.

Não às invasões de islâmicos e de russos neo-comunistas

'Rosário nas Fronteiras' nas praias do Mar Báltico
'Rosário nas Fronteiras' nas praias do Mar Báltico
Os poloneses temem que por ali possa vir uma nova invasão russa como em 1920, e outra intenção foi que Nossa Senhora afaste ou derrote uma nova tentativa do gênero.

Unidos às mesmas orações, poloneses também rezaram em cidades europeias e em locais distantes como os soldados estacionados na base aérea de Bagram, no Afeganistão, informou a TVN.

A maioria dos católicos participantes estava ainda mais alarmados com o perigo de invasão islâmica que já se verifica no resto da Europa.

Invasão dissimulada em simples imigração decorrente de razões econômicas e acobertada pelas máximas autoridades da União Europeia, e de modo particular pelo Papa Francisco.

Não constituem segredo os violentos choques verbais e as ameaças ao governo polonês provenientes da cúpula da União Europeia.

Tampouco é segredo a quase mal-humorada atitude do Papa Francisco em relação ao povo polonês e suas autoridades civis e eclesiásticas.

O pretexto das invectivas é o mesmo: a recusa polonesa em receber “imigrantes” que professam o Islã.

A Polônia só aceita imigrantes médio-orientais de fé cristã e repele a “cultura da imigração” que abre as portas do país ao invasor anticristão.

O país experimentou ao longo de sua história as falácias e a crueldade dos seguidores do Corão. O território polonês está regado de sangue dos heróis que deram suas vidas para deter sucessivas invasões da Meia Lua.

Laicistas desconcertados

'Rosário nas Fronteiras' quem não podia ir até a fronteira tinha opções de reunião
'Rosário nas Fronteiras': quem não podia ir até a fronteira tinha opções de reunião
O “Rosário nas Fronteiras” promovido por organizações leigas católicas pela surpreendente magnitude forçou jornais militantemente laicistas a lhe dedicarem destacado espaço.

Foi o caso, por exemplo, do nova-iorquino “The New York Times”, que não escondeu sua irritação e atribuiu o fato a financiamentos de empresas estatais.

Avesso ao catolicismo, esse jornal como que mordeu a língua de surpresa ao ter de noticiar que o ato foi programado para coincidir com a festa de Nossa Senhora do Rosário.

Essa festa foi instituída para comemorar a batalha naval de Lepanto em 1571, quando a armada católica sob as ordens do Papa e o auxílio miraculoso de Nossa Senhora Auxiliadora, desfez a frota invasora do Império Otomano.

O jornal citou organizadores que sublinhavam que naquela batalha “a frota católica derrotou uma frota muçulmana muito maior, salvando a Europa do Islã”.

A “ABC News” ficou pasma ao ver multidões invocando Nossa Senhora e o próprio Deus pela salvação da Polônia ao longo de 3.500 quilômetros, com acentos incontroversamente anti-islâmicos.

A fonte laicista sublinhou o caráter inusual do “Rosário das Fronteiras”, realizado desde o Mar Báltico, ao Norte, até as fronteiras montanhosas do Sul, que chegam até a República Checa e a Eslováquia.

Sob um lema de Santa Teresa de Ávila

'Rosário nas Fronteiras' na região carpática
'Rosário nas Fronteiras' na região carpática
A fundação leiga Solo Dios Basta (“Só Deus basta”, frase cunhada pela grande Santa Teresa de Ávila) encontrou apoio no clero – escreveu o jornal americano. Este simples fato, que em épocas normais nem seria preciso mencionar, na conjuntura atual faz notícia.

Dito grupo defende em seu site que “o Rosário é a arma mais poderosa contra o mal” e estima que a participação tenha atingido um milhão de católicos.

O Pe. Pawel Rytel-Andrianik, porta-voz da Conferência Episcopal Polonesa, julgou que foi o segundo maior evento europeu de oração no século, observando a dificuldade de precisar o número exato, uma vez que houve cerca de quatro mil pontos de reunião e oração.

Por exemplo, no ponto escolhido em Varsóvia, capital do país, havia tanta gente que não cabia na igreja.

Como que se desculpando, o Pe. Rytel-Andrianik explicou: “esta foi uma iniciativa dos leigos, fato que torna o evento ainda mais extraordinário. Milhões de pessoas rezaram unidas o Terço. E os números excederam as mais ousadas expectativas dos organizadores”.

A manifestação religiosa foi endossada por muitas celebridades polonesas, inclusive atletas e políticos, fato que mostra quão fundo caiu o catolicismo no Brasil.

O Arcebispo de Cracóvia, Mons. Marek Jedraszewski, pediu em Missa transmitida pela Rádio Maria que os fiéis rezassem “pelas outras nações europeias, para que elas compreendam que é necessário voltar às raízes cristas para que a Europa continue sendo Europa”.

No centenário de Fátima, em espírito de Cruzada

'Rosário nas Fronteiras' nas praias do Mar Báltico 3
'Rosário nas Fronteiras' nas praias do Mar Báltico
A data também foi escolhida para comemorar o Centenário das Aparições de Nossa Senhora em Fátima, em 1917, escreveu Breitbart.

E os fiéis levaram muitas imagens de Nossa Senhora de Fátima nas concentrações.

O católico militante Marcin Dybowski disse à agência France Press que “está em andamento uma guerra religiosa na Europa entre a Cristandade e o Islã, exatamente como no passado”.

Foram frequentes às alusões às Cruzadas e às épicas batalhas dos guerreiros poloneses contra os turcos invasores e bolchevistas russos.

“A Polônia está em perigo. Nós precisamos proteger nossas famílias, nossos lares, nosso país de todas as formas de ameaça, incluindo a descristianização de nossa sociedade que os esquerdistas da União Europeia querem nos impor”, disse.

A primeira-ministra Beata Szydlo também exibiu sua adesão tuitando uma foto de um Rosário e um agradecimento a todos os participantes.

Halina Kotarska, de 65 anos, viajou 230 km desde sua casa em Kwieciszewo, no centro do país, para agradecer o milagre da salvação do filho num acidente de carro e para rezar pela salvação da Cristandade na Polônia e na Europa que, segundo ela, está sendo ameaçada pelo islamismo.

Católicos rezando o terço pedindo que Nossa Senhora afaste a invasão do Islã, da Rússia e a decadência dos costumes
Católicos rezando o terço pedindo que Nossa Senhora
afaste a invasão do Islã, da Rússia e a decadência dos costumes
“O Islã quer destruir a Europa. Quer nos afastar do catolicismo”, disse ela.

No porto báltico de Danzig, Krzysztof Januszewski disse à agência Associated Press que temia, porque a Europa está sendo ameaçada pelos extremistas islâmicos.

“No passado sofremos incursões de sultões e de turcos, além de povos de outras crenças inimigas dos cristãos. Hoje, o Islã está nos invadindo e nós tememos isto. Tememos os ataques terroristas, mas também o fato de as pessoas abandonarem a fé” – acrescentou Krzysztof.

Houve também críticas, como as do político liberal Krzysztof Luft, que deblaterou no Twitter: “Um ridículo cristianismo em escala de massa”.

Rafal Pankowski, que se apresenta como especialista em islamofobia, observou a força do sentimento antimuçulmano, apesar de os islamistas constituírem uma minoria muito pequena.


Vídeo: Um milhão de poloneses reza o terço nas fronteiras pedindo seja afastada a invasão do Islã














segunda-feira, 9 de outubro de 2017

A solução está em Aparecida e não em Brasília

Nossa Senhora Aparecida
Nossa Senhora Aparecida
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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No Terceiro Centenário de Nossa Senhora Aparecida


Existem devoções nacionais a Nossa Senhora, como é o caso de Aparecida, da mesma maneira que há grandes invocações que têm uma realeza entre as invocações de Nossa Senhora, como é o caso de Nossa Senhora do Rosário.

Quase não existe um país da Terra que não tenha uma grande devoção a Nossa Senhora e de que Ela não seja, debaixo de algum título, a Padroeira.

Também existem as invocações a Nossa Senhora das regiões e das cidades, como é, por exemplo, Nossa Senhora da Penha, em São Paulo.

E, às vezes, ainda há imagens de Nossa Senhora particularmente invocadas numa paróquia, numa parte de uma cidade, etc.

Há até famílias que têm uma devoção especial por alguma imagem de Nossa Senhora por alguma relação especial dEla com aquela família.

Por exemplo, na minha família paterna há devoção a Nossa Senhora da Piedade, é mais uma acomodação desse trato de Nossa Senhora com os homens, individualmente.

E depois, existe ainda, para cada um uma invocação especial de Nossa Senhora por alguma graça pessoal ou algum fato que liga a pessoa a essa imagem.

Nossa Senhora, com aquela índole materna que é característica dEla se faz grande com os grandes, e se faz pequena com os pequenos.

Se faz universal para as grandes coletividades e se faz regional para grupos humanos menores.

Nós podemos admirá-La em todas as dimensões: como Rainha das grandes coletividades e como Mãe das pequenas unidades.

É dentro dessa linha que nós devemos ver a devoção a Nossa Senhora Aparecida como Rainha do Brasil.

A América Latina inteira tem como padroeira a Nossa Senhora de Guadalupe, e, no Brasil, nós temos Nossa Senhora Aparecida.

Nossa Senhora Aparecida Padroeira do Brasil! Que é que, propriamente, deve significar para nós?

Nós sabemos o ponto de partida dessa devoção: no século XVIII, uns pescadores estavam pescando no Rio Paraíba quando eles recolheram, de repente, um tronco de imagem. Depois, mais adiante, pescaram uma cabeça.

Nossa Senhora Aparecida, réplica na Basílica velha
Nossa Senhora Aparecida, réplica na Basílica velha
E a pesca, que era inútil até aquele momento, passou a ser, então, muito abundante. E eles, junto do rio, construíram uma capelinha para aquela imagem que tinham encontrado.

As graças alcançadas ali foram extraordinariamente numerosas. Então, construiu-se a Basílica de Nossa Senhora Aparecida.

O povo começou e a afluir em quantidade, recebendo graças extraordinárias, entre as quais se conta a de um escravo perseguido por seu senhor e que, rezando a Nossa Senhora Aparecida, viu que suas algemas se partiram.

E seu senhor, que ia puni-lo com grande ferocidade, viu-se desarmado e deu ao escravo a liberdade. Disseram-me que as correntes desse escravo ainda se conservam na sala dos milagres de Nossa Senhora Aparecida.

De lá para cá, a devoção a Nossa Senhora Aparecida se tem generalizado.

O ambiente em Aparecida é de grande afluência de povo pobre e do povo sofredor. E Nossa Senhora Aparecida atendendo e concedendo, continuamente, graças extraordinárias.

Ao mesmo tempo, a devoção a Nossa Senhora Aparecida foi marcando a vida da Igreja.

E no pontificado de São Pio X acabou sendo coroada solenemente Rainha do Brasil, por todo o episcopado nacional, num ato oficial.

E a coroa foi colocada sobre a imagem de acordo com um decreto da Santa Sé, e a Santa Sé autorizou a que Nossa Senhora Aparecida fosse considerada Rainha do Brasil!

Então, essa devoção nascida tão humildemente, acabou fazendo seu caminho, culminando num ato que é um verdadeiro jurídico.

É jurídico pelo emprego do Poder das Chaves! A Santa Sé tem o direito de constituir uma Padroeira. Ela tem o direito de erigir uma realeza que estabelece um vínculo especial de um povo com Nossa Senhora.

E de Nossa Senhora com esse povo! O poder de desligar e ligar na Terra e no Céu que Nosso Senhor concedeu a São Pedro tem esse efeito, entre outros.

Nota do blog:

Na Bolivia, o ditador Evo Morales
presenteia o Papa com foice e martelo em lugar de Cruz
O grande ausente

A visita do Papa Francisco no grande aniversário de nossa Mãe comum foi aguardada até o último momento pelo Brasil católico.

Sua descumprida promessa e a recusa de insistentes convites, foi atribuída por alguns à derrocada do PT e amigos.

Nós preferimos implorar empenhadamente para que Nossa Senhora Aparecida que toque seu coração e aja como só Ela, Mãe extremosa, sabe fazer nas circunstâncias complexas.

Nossa Senhora ficou sendo no Céu, advogada e Rainha do Brasil pelo poder das Chaves do Papa, que nessa época era o grande São Pio X.

Nesse ato jurídico nós devemos ver um prenúncio do Reino de Maria.

A partir do momento que Nossa Senhora foi aclamada Rainha do Brasil, ficou juridicamente declarado o Reino de Maria no País.

Para os efeitos celestes e para os efeitos terrestres, Nossa Senhora tem direitos jurídicos sobre o Brasil ainda maiores do que os que Ela teria se fosse uma rainha temporal, ainda que muito santa.

Por causa disto nós temos uma obrigação especial de cultuar, de dar glória a Nossa Senhora, de espalhar Sua devoção por toda parte, de lutar junto aos outros povos do mundo que não queiram receber o culto de Nossa Senhora.

De fazer, portanto, cruzadas em nome de Nossa Senhora!

É toda uma vocação nacional e mundial que se delineia para o Brasil a partir precisamente dessa coroação de Nossa Senhora como nossa Rainha.

Daí decorre que se o Brasil não fosse o pobre país agnóstico e interconfessional que é, o verdadeiro seria que, para determinados efeitos, a capital verdadeira do Brasil, fosse Aparecida.

Depois de Nossa Senhora ter sido declarada Rainha do Brasil, eu não concebo a possibilidade que os grandes atos da vida nacional se façam em outro lugar que não em Aparecida!

Reconstituição do achado milagroso da imagem no Paraíba. Crédito foto Thiago Leon
Reconstituição do achado milagroso da imagem no Paraíba.
Crédito foto Thiago Leon
A promulgação das leis célebres, a declaração das guerras, os tratados de paz, as grandes solenidades das grandes famílias do país; todas estas coisas, eu só concebo como sendo realizados na Aparecida!

E no momento que tanto se discute sobre o que acontece em Brasília, nós esquecemos o verdadeiro polo.

E o verdadeiro polo é Aparecida.

A verdadeira capital do país, para os grandes efeitos, deveria ser Aparecida. Aí temos bem a perspectiva de como Aparecida deveria ser.

É inútil dizer o contrário. É uma grande baixa de nível, em comparação com considerações desta elevação.

O que seria bonito é a gente imaginar como seria a Basílica de Nossa Senhora Aparecida quando for instaurado o Reino Maria no Brasil.

Que honra, que pompa, que grandeza, que nobreza, que elevação esta basílica deveria ter!

Que grande conjunção de ordens contemplativas deveria se estabelecer ali; que grandes confessores deveriam ir ali para fazer bem às almas; que centros especiais para cursos para intensificação da devoção mariana; enfim, quanta e quanta coisa!

Essas são coisas que não estão no reino dos sonhos! Estão no reino dos ideais!

Para nós, que confiamos na Providência Divina, nós sabemos bem a diferença que há entre um sonho e um ideal.

Para o homem que não confia na Providência, todo ideal não é senão um sonho.

Para o homem que confia na Providência, muita coisa que parece sonho é um ideal realizável!

Eu acho que nós devemos apresentar a Nossa Senhora Aparecida o desejo de que Ela faça realizar estas coisas. De que Ela apresse o dia em que essas coisas se realizarão.

E que a constituição em Aparecida de uma ordem de coisas como deve ser, seja o sintoma e o efeito da remodelação de todas as coisas no Brasil e no mundo para o cumprimento da promessa de Nossa Senhora em Fátima: “Por fim o meu Imaculado Coração triunfará”.

É para o triunfo do Coração Imaculado de Maria, que no Brasil se apresenta sob a devoção de Nossa Senhora Aparecida, que nós devemos rezar afincadamente e cheios de confiança de que Ela atenderá nossa oração!



(Autor: Plinio Corrêa de Oliveira, excertos de palestra em 5.10.64, sem revisão do autor)


terça-feira, 15 de agosto de 2017

“Igreja da Eutanásia”: no fundo inconfessável do ambientalismo radical

Exibicionista, inumana, blasfema a 'Igreja da Eutanásia' não vai obter o que quer.  Mas agita uma bandeira para a qual tendem os "moderados" do ambientalismo
Exibicionista, inumana, blasfema a 'Igreja da Eutanásia' não vai obter o que quer.
Mas agita uma bandeira para a qual tendem os "moderados" do ambientalismo
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Andando pelas ruas, é frequente bater os olhos em novas igrejas das mais inesperadas denominações, em sua maioria de inspiração evangélica ou de cultos e práticas orientais,

Mas nos arraiais ambientalistas radicais surge de vez em quando alguma seita ainda mais inesperada. É o caso da Igreja da Eutanásia, fundada no ano de 1992 em Boston, EUA, por Chris Korda.

Antinatalista, transgênero e vegana, Chris, nascida em 1962, é sobrinha-neta do magnata húngaro Sir Alexander Korda, muito conhecido na indústria cinematográfica britânica, e filha única do renomado escritor e romancista Michael Korda, antigo editor-chefe da rede de livrarias Simon & Schuster.

O dogma fundamental de sua igreja é único, muito simples e de acordo com as crenças verdes radicais: “Salva o planeta, suicida-te”!

Essa igreja verde se autodefine como “associação sem fins lucrativos cujos esforços se encaminham para restabelecer o equilíbrio entre os seres humanos e as demais espécies da Terra”, noticiou o jornal “El Mundo”, de Madri.

Dito equilíbrio planetário só seria possível com uma redução voluntária e massiva da população humana.

Parece uma singularidade de alguns exaltados, mas temos recolhido neste blog abundantes testemunhos de arautos do antinatalismo verde que ocupam altas posições no establishment político-midiático, possuem fortunas enormes e são recebidos com sorrisos nos ambientes vaticanos impregnados pela encíclica Laudato Si’.

A nova religião – não é tão nova assim – tem quatro pilares. O Islã tem cinco, mas nenhum é tão extremista quanto os desta:

Ei-los: 1) suicídio; 2) aborto; 3) canibalismo e, por fim, 4) a sodomia, entendida como qualquer ato sexual não reprodutivo.

Essas normas estão resumidas num só mandamento, exibido no alto de sua página web: “Não procriarás”. Não incluímos o link em virtude do conteúdo altamente pornográfico de algumas de suas páginas.

A homepage do site da “Church of Euthanasia” inclui um demagógico contador do crescimento da humanidade: seus dígitos progridem a quase quatro novas unidades por segundo.

Adeptos fazem passeata. Nenhum deles pensa em suicidar, mas se acham bem sucedidos convencendo que os homens estão 'matando o planeta'
Adeptos fazem passeata. Nenhum deles quer se suicidar,
mas se acham bem sucedidos convencendo que os homens estão 'matando o planeta'
A demagogia é fácil e, comenta “El Mundo”, poderiam ser acrescentados contadores das espécies que desaparecem, das árvores que caem, do desmatamento no Brasil, do aquecimento global, do aumento do nível dos mares, etc., etc.

O culpado por todos esses males apavorantes é um só: o ser humano e seu desejo de ter filhos!

“Estamos presenciando a extinção massiva das espécies. A cada hora desaparece uma. Se formos falar das florestas tropicais úmidas, o ritmo de desaparecimento se multiplica por quatro”, sentencia a “pastora verde” Korda.

Nessa base, a Igreja da Eutanásia prega uma cruzada de cruz invertida em nível global contra todas as formas de crescimento além do humano: o econômico e o tecnológico, por exemplo.

Não só os humanos precisam ser dizimados em proporções que nem Hitler, Stalin ou Mao sonharam, mas os que ficarem devem adotar um nível de vida análogo ao pré-histórico.

A verborragia anti-humana tem muito eco no jet-set planetário, especialmente quando se volta contra a fonte desses “males”: o Deus da Bíblia e os ensinamentos cristãos.

Esses põem o homem no centro da Criação e o definem como feito à imagem e semelhança de Deus, medida, por isso mesmo, de todas as coisas e que governa todo o criado.

A “pastora verde”, ou vermelha, pelo sangue derramado, reconhece que de imediato sua guerra está perdida. Com tais absurdos não poderia ser diferente.

Mas ela tem um segundo objetivo por baixo de suas espalhafatosas e inverossímeis pregações. Korda explica:

“Não podemos impedir que os humanos matem a Terra, mas podemos fazer que se sintam culpados por isso. E podemos convidá-los a se inculparem não tendo filhos, consumindo o mínimo possível e, finalmente, se suicidando”.

Desanimar ter filhos é o objetivo imediato. Cientistas "verdes" e clérigos progressistas vêm atrás mas com ares moderados. A meta é idêntica, mas a Igreja da Eutanásia está mais na frente.
Desanimar ter filhos é o objetivo imediato. Cientistas "verdes"
e clérigos progressistas vêm atrás mas com ares moderados.
A meta é idêntica, mas a Igreja da Eutanásia está mais na frente.
Leis que aprovam a eutanásia até quando solicitada por crianças já vigoram em países como a Holanda, onde é uma causa de morte em contínua ascensão.

Os membros dessa congregação se sentem bem interpretados quando são qualificados de a primeira religião “anti-humana”, como já o fizeram pertinentemente vários polemistas cristãos ou simplesmente humanistas.

A reverenda Korda esclarece que sua congregação não exige de seus membros o suicídio, mas sim que acalentem pensamentos suicidas.

E se o membro vier a praticar esse crime e pecado “que brada ao Céu e clama a Deus por vingança”, converte-se automaticamente em santo.

Após os atentados de 11 de setembro de 2001 contra as Torres Gémeas, essa igreja espalhou um vídeo combinando imagens pornográficas com outras em que mostrava impactos assassinos de massa com fundo de música eletrônica composta pela pastora.

Até 2003, o site distribuía um manual de instruções especificando passo a passo como se suicidar asfixiando-se com o gás hélio. Ele foi tirado do ar após um homem de 52 anos fazer uso da fórmula e o grupo verde religioso sofrer uma tempestade legal.

A pergunta mais óbvia faz rir a reverenda: por que ela não se suicidou?

Ela acredita que tem uma missão evangelizadora que é mais importante: difundir a palavra de sua religião e conscientizar os homens.

Alguns os qualificam de seita suicida, outros de meros provocadores que querem chamar a atenção.

Mas, o certo, diz “El Mundo”, é que eles funcionam como um “ministério da propaganda” de um movimento que vai muito além de suas estreitas paredes e está bem instalado nas cúpulas da “cultura da morte”.

A “solução final” está passando gradual e dissimuladamente em leis nacionais, recomendações da ONU ou do Parlamento Europeu, bem como em declarações internacionais tipo Acordo de Paris sobre o clima.

A máxima autoridade da Igreja da Eutanásia resume sua tarefa:

“Minha meta é passar ideias profundamente subversivas e antissociais. Isso só se faz usando os recursos da sociedade de massas.

“Em certa maneira, minha tarefa é convencer-te de que a causa é boa. E convencer-te até o ponto de fazer meu jogo e passar estas ideias para uma porcentagem crescente de público.

“Se eu conseguir te persuadir, terei êxito. Mas, pelo contrário, se achares que isto é uma charada ou uma brincadeira, eu terei fracassado na minha causa”.

Quantos que seguem as ideias da moda, com formulações vagas ou sentimentais, estão caindo no jogo, quiçá sem sabê-lo, dos apóstolos do suicídio de massa?


terça-feira, 1 de agosto de 2017

Suprimir filhos para impedir a mudança climática?!
O anti-humanismo verde fala

A propaganda ambientalista contra os filhos atinge patamares inimagináveis e com o pretexto de combater a mudança climática!!!
A propaganda ambientalista contra os filhos atinge patamares inimagináveis
e com o pretexto de combater a mudança climática!!!
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Seth Wynes, da Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, e Kimberly A. Nicholas, da Universidade Lund, na Suécia, com ar de ciência publicaram na revista “Environmental Research Letters” um estudo com conclusões que até há pouco só se ouviam em grupos niilistas extremamente “anti-humanos”.

Em poucas palavras, resumiu Agenda Europe, os autores defendem: “Salve o clima, não tenha filhos. Ou, ainda melhor, erradique a humanidade”.

O pretexto é muito batido e bem fajuto: combater as mudanças climáticas e reduzir a emissão de CO2.

Para isso, eles propõem a introdução em nível planetário de quatro costumes fundamentais: alimentação vegana, parar de viajar de avião, deixar de usar carro e limitar a família.

Ter menos filhos é o mais eficaz dos quatro costumes – aliás, o mais “anti-humano” –, vindo em segundo lugar o abandono do uso do carro.

Na concepção verde-niilista o homem não é mais visto como o resumo da Criação divina, o reflexo mais acabado do Criador que se encarnou para remi-lo.

Se não é nada disso, para que deveria ele então continuar existindo, se causa prejuízo ao planeta? – pergunta Agenda Europe.

Wynes e Nicholas fazem malabarismos com coeficientes e equações a fim de montar pretextos para colocar a humanidade de cabeça para baixo.

Na prática, o objetivo final daria na divisão dos homens em duas singulares castas: a dos que poderiam ainda existir, mas sem procriar, e a casta inferior, que não teria esse privilégio.

Essa divisão em castas já está acontecendo de alguma maneira com uma opressiva promoção legal social, política e econômica das tendências LGBT, da ideologia de gênero, do malthusianismo e das políticas de controle da população, observa Agenda Europee.

A extinção sumária da humanidade não será aceita, por isso a pregação verde prefere embuti-la na (de)formação da juventude
A extinção sumária da humanidade não será aceita,
por isso a pregação verde prefere investir na deformação moral da juventude
Segundo o estudo citado, o combate à população deve de imediato focar as crianças e os adolescentes, notadamente seus livros escolares.

Isso teria efeitos mais profundos do que todas as medidas de controle do CO2 que os governos podem excogitar – explica.

Wynes e Nicholas propõem mudar os costumes dos povos e acham que os adolescentes são os mais sensíveis à transformação. Eles não o dizem em termos diretos, mas tratar-se-ia no fundo de introduzir um chocante viés na educação que favoreceria formas de perversão contrárias à família ou à prole.

Eles sugerem que a promoção do veganismo e o abandono do consumo de carne podem ser mais facilmente introduzidos nas mentes juvenis. O mesmo poderia se dizer do abandono do transporte privado em benefício do transporte público e de formas alternativas como a bicicleta.

Segundo os dois extremados autores, algumas das ações não vão ser bem recebidas. E dão como exemplo o insucesso da proibição das sacolas plásticas em lojas e supermercados.

Em todos os casos, fazer o cérebro dos jovens durante a adolescência parece ser para eles o golpe ideal para provocar uma imensa mudança civilizacional.

A “Folha de S.Paulo” reproduziu um elogio da desequilibrada e invasiva proposta.

“Esqueça a reciclagem ou o uso de lâmpadas mais eficientes: se você deseja dar uma contribuição pessoal significativa para a luta contra as mudanças climáticas, o negócio é ter menos filhos, não andar de carro nem de avião e abolir a carne do cardápio”, comenta colaboração de Reinaldo José Lopes para a “Folha”.

O autor destaca um dos grandes desafios apontados pelo tendencioso estudo: os habitantes dos países em desenvolvimento aspiram a consumir no nível os países ricos. Isso incluiu o uso de carros maiores e comer carne com frequência.

A "política do filho único" chinesa horrorizou o mundo. Mas o radicalismo ambientalista sonho algo pior. Na foto: mãe chinesa junto a seu filho que foi obrigada a abortar
A "política do filho único" chinesa horrorizou o mundo.
Mas o radicalismo ambientalista cogita algo pior e mais eficaz.
Foto: mãe chinesa junto a seu filho que foi obrigada a abortar
Essa tendência natural do espírito humano é focada no estudo como grave vício psicológico que impede ao ambientalismo realizar suas enganosas manobras para “evitar mudanças climáticas extremas”.

“Nós não vamos conseguir diminuir as emissões no ritmo necessário só com novas tecnologias menos poluentes. Se conseguirmos passar de maneira clara a mensagem sobre os métodos que funcionam, temos uma chance de modificar o comportamento das gerações mais novas”, diz Wynes.

A família é o meio ambiente ideal para o homem se desenvolver, viver rodeado do afeto e dos cuidados entre pais e filhos. Mas ela está sendo apresentada como o fulcro do mal.

A vida larga e próspera se torna um dos maiores males a serem combatidos, devendo ser inviabilizada e extinta como produto de uma “reeducação” massiva das gerações jovens.

A solução é análoga à pretendida por Mao-Tse-Tung com a Revolução Cultural chinesa: métodos claros e radicais de conscientização sob a sombra de uma pressão constante.

E quem não se conscientizar?

No caso da China, acabou dando em massacre geral dos relutantes. Para esse ambientalismo, poderia ser uma opção que auxiliaria na redução da humanidade.

De onde as frequentes alusões elogiosas à Revolução Cultural maoísta na boca de inimigos da vida, inclusive socialistas e ambientalistas.


quinta-feira, 20 de julho de 2017

Sonâmbulos e sem filhos marcham felizes rumo à degola

Nenhum dos líderes dos maiores países europeus tem filhos.
Na foto: a alemã Merkel, a britânica May, o francês Macron e o italiano Gentiloni.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Nunca houve tantos políticos sem filhos governando a Europa como hoje, registrou Giulio Meotti, editor cultural do jornal italiano “Il Foglio”, reproduzido pelo Gatestone Institute. 

Mas que ninguém os critique, pois será execrado como “fundamentalista” cristão, para o qual não há tolerância nem perdão.

Esses políticos são modernos, de mente aberta, multiculturais, sabem que “tudo termina com eles”, promovem a agenda LGBT e estão conscientizados de que o planeta não pode suportar a maioria de seus atuais habitantes.

Em curto prazo, escreve Meotti, não ter filhos é um alívio, pois significa não gastar dinheiro com a família, não fazer sacrifício, nem ter alguém para queixar-se das consequências futuras, conforme consta em uma pesquisa investigativa financiada pela União Europeia, “sem filhos, sem problemas!”

Se porventura houver problema de consciência – que não pode existir –, consulte um padre, que ele lhe dirá, com a “Amoris laetitia” na mão, que pode-se fazer de tudo, e que a infidelidade conjugal, o pecado e o inferno não existem.

A verdade é que, como ressalta Meotti, “ser mãe ou pai, no entanto, significa que se aposta, de forma legítima, no futuro do país que se governa”.

A Europa vai ficando irreconhecível habitada por outros povos não cristãos
A Europa vai ficando irreconhecível habitada por outros povos não cristãos
Muitos dos líderes mais importantes da Europa, porém, não têm filhos: a chanceler alemã Angela Merkel, o primeiro-ministro holandês Mark Rutte, o francês Emmanuel Macron; o primeiro-ministro sueco Stefan Löfven e o primeiro-ministro escocês Nicola Sturgeon.

o primeiro-ministro luxemburguês Xavier Bettel foi recebido oficialmente no Vaticano de mãos dadas com seu parceiro homossexual. Mais um acompanhamento coonestado pela “Amoris laetitia”!

O jornalista italiano cita a propósito o filósofo alemão Rüdiger Safranski: Para aqueles que não têm filhos, pensar em termos de gerações vindouras perde a relevância. Portanto, eles se comportam como se fossem os últimos e se consideram como se estivessem no fim da cadeia.

A Europa está cometendo suicídio ou no mínimo os líderes europeus decidiram se suicidar, ressaltou Douglas Murray no jornal “The Times”.

Os europeus hoje têm pouca vontade de ter filhos, de lutar por si ou até mesmo de defender seu ponto de vista em uma discussão.

Angela Merkel – prossegue Meotti – tomou a decisão fatal de abrir as portas da Alemanha para um milhão e meio de migrantes.

Chanceler alemã Angela Merdel tira selfie com imigrante. A entrada maciça de migrantes pode mudar a sociedade alemã para sempre
Chanceler alemã Angela Merdel tira selfie com imigrante.
A entrada maciça de migrantes pode mudar a Alemanha para sempre
Merkel, que não tem filhos, é tida de ‘Mãe Misericordiosa dos migrantes’, mas evidentemente pouco se importa com a perspectiva de o influxo maciço de migrantes mudar a sociedade alemã provavelmente para sempre.

Dennis Sewell escreveu recentemente no “Catholic Herald” que a inculpação da 'civilização ocidental' aumenta enormemente o pânico demográfico.

Isso já aconteceu em Gibraltar no remoto ano 714, quando os invasores islâmicos quase extinguiram a civilização cristã na Espanha e atingiram o coração da França, até serem barrados em Poitiers.

O resto da história implicou oito séculos de guerras de Reconquista para repor as coisas em seu lugar.

Mas visigodos, francos e espanhóis tinham filhos para restaurar a boa ordem. Quem restaurará a Europa se continuar assim?


Merkel reflete a sociedade germânica: segundo a União Europeia, 30% das alemãs não têm filhos, e entre as universitárias a percentagem vai a 40%.

A ministra da defesa alemã Ursula von der Leyen salientou que se a taxa de natalidade não voltar a crescer, o país terá que “apagar as luzes”.

Ou, por outra, as únicas luzes que ficarão acesas serão as dos lares e mesquitas islâmicas.

O Institut National d'Études Démographiques estima que um quarto das mulheres europeias nascidas nos anos 1970 poderá ficar sem filhos.

Macron rejeitou a afirmação de seu predecessor, o socialista François Hollande, que em meio às explosões dos caminhões-bombas chegou a blasfemar contra o ‘politicamente correto’, dizendo que “a França tem um problema com o Islã”.

As populações clamam para não desaparecer num naufrágio demográfico e religioso. Mas não têm vigor para refazer grandes famílias
As populações clamam para não desaparecer num naufrágio demográfico e religioso.
Mas não têm vigor para refazer grandes famílias
Macron é contra a suspensão da cidadania dos jihadistas, apesar de todas as evidências que clamam pelo contrário, escreveu o editor cultural do “Il Foglio”.

O presidente francês se sente autorizado a achar que o Estado Islâmico não é islâmico e decreta quem é o quê na religião de Maomé.

“O problema não é o Islã, mas certos comportamentos tachados de religiosos e depois impostos àqueles que praticam aquela religião”, pontificou o novo presidente.

Macron fala do colonialismo como “crime contra a humanidade”. Mas esse crime não existe quando o Islã coloniza qualquer país derramando rios de sangue.

O filósofo Mathieu Bock-Coté definiu Macron, de 39 anos, casado com sua ex-professora de 64, como símbolo da “feliz globalização, livre da memória da glória francesa perdida”. Ou símbolo do coveiro de um glorioso passado de dezessete séculos.

A “Manif Pour Tous”, movimento contra o “casamento” homossexual na França, viu em Macron o “candidato antifamília”.

Mas este escolheu para nome de seu partido o slogan “En Marche!” (Em Marcha!), visando encarnar as elites globalizadas e descristianizadas engajadas numa evolução que se autodestrói enquanto caminha.

Os líderes fundamentalistas islâmicos mandam usar os filhos como instrumento de invasão e ocupação dos países ex-cristãos
Os líderes fundamentalistas islâmicos mandam usar os filhos c
como instrumento de invasão e ocupação dos países ex-cristãos
Rumo a quê? – O líder turco Erdogan incentiva os muçulmanos a terem “cinco filhos”, e os imãs islâmicos exortam os fiéis a “terem filhos”.

Para quê?

Para ocupar o território dos infiéis cristãos envelhecidos e desfibrados. A História se repete: querem conquistar a Europa!

Os novos invasores criam o choque de civilizações no coração da Europa por meio de caminhão, bomba, punhal ou de qualquer outro argumento tirado do “Islã, religião de paz”.

Eles escarnecem os anfitriões ocidentais pelo fato de os verem suicidar-se, ficar voluntariamente sem população, sem valores, e abandonar sua própria cultura.

É claro que ao olharem para Merkel, Rutte, Macron e outros, esses islâmicos vão achar que a hora profetizada pelo Corão chegou.

“Nossos líderes europeus – conclui Meotti – estão caminhando como sonâmbulos para o desastre. Eles não se preocupam se no final de suas vidas a Europa ainda será a Europa”.

Joshua Mitchell pergunta-se num ensaio se vale a pena “construir um mundo”. E a resposta cínica aflora como um haraquiri final: “A longa cadeia de gerações já fez isso por nós. É hora de nos divertirmos”.