segunda-feira, 24 de junho de 2024

Aborto é primeira causa de morte no mundo

Os soldados americanos tiveram repouso digno enquanto as crianças abortadas vão para trituradoras ou lixo hospitalar.
Os soldados americanos tiveram repouso digno
enquanto as crianças abortadas vão para trituradoras ou lixo hospitalar.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






O aborto é o maior genocídio da história com o agravante de ser praticado contra os seres humanos mais inocentes e indefesos, de acordo com o Worldometer, uma fonte apartidária que rastreia e avalia estatísticas em tempo real sobre uma ampla variedade de tópicos, com base em dados das Nações Unidas, da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Fundo Monetário Internacional (FMI) e outros.

Esse sinistro recorde de mortes no mundo foi batido pelo aborto por quinto ano consecutivo.

Nos EUA esse horrendo e covarde crime deixou de ser um direito constitucional, mas passou a sê-lo na Constituição na França outrora conhecida como “Filha primogênita da Igreja”, observou “Infovaticana”.

Não houve guerras, doenças ou pragas, nem mesmo o Covid 19, que fossem mais mortíferas.

Esse genocídio é praticado no mundo inteiro de forma ostensiva e deliberada sob o amparo de leis anticristãs, no seio das sociedades e de forma ‘legal’, exclamou “Infovaticana”.

No ano de 2023 esse cruel extermínio de vítimas indefesas no grembo materno atingiu mais de 44,6 milhões em toda a Terra.

Esse total superou ao total de mortes atribuídas às sete outras maiores causas de decessos somadas: doenças transmissíveis, cancro, tabagismo, consumo de álcool, VIH/SIDA, acidentes de viação e suicídio.

“O Worldometer avaliou o total de mortes em 2023 em mais de 60,6 milhões” sem considerar o aborto, observou o “Christian Post”.

Se houvesse contabilizado o aborto nas estatísticas, as mortes do ano passado teriam ultrapassado os 100 milhões e os abortos teriam representado mais de 40% delas”, acrescentou.

Macron incluiu aborto como direito na Constituição, em continuidade com a Revolução Francesa
Macron incluiu aborto como direito na Constituição, em coerência com a Revolução Francesa
No espírito da “Liberté-Égalité-Fraternité” da Revolução Francesa, 267 senadores referendaram o texto dos deputados da Assembleia Nacional. Apenas 50 senadores votou contra.

A Constituição hoje tinta de sangue exige para ser reformada um Congresso conjunto de deputados e senadores o qual ratificou a iníqua decisão garantindo a maioria de três quintos dos votos, noticiou “Infocatólica”.

Na França, o aborto é legal desde 1975, pela lei promovida por Simone Veil, uma figura política chave da direita francesa.

O atual presidente Emmanuel Macron, também tido artificiosamente como referência por certas direitas políticas da Europa toda, havia prometido: “comprometi-me a tornar irreversível a liberdade das mulheres de recorrer à interrupção voluntária da gravidez, inscrevendo-a na Constituição. O Senado deu um passo decisivo”, disse ele na rede social X.

As alterações propostas ao injusto texto não foram aprovadas, nem mesmo uma cláusula de objeção de consciência para o pessoal médico.

O Ministro da Justiça francês Éric Dupont-Moretti também exultou: “Esta é uma votação histórica. Seremos o primeiro país do mundo a inscrever na Constituição esta liberdade das mulheres de disporem dos seus corpos”.

O ministro da Justiça achou “necessário” a inclusão do aborto na Lei Fundamental para que “no futuro nenhuma maioria possa questioná-lo”.

Ele lembrou os casos da Hungria e da Polônia, onde certos partidos restringiram esse assassinato “legal”.

O ministro e seus sequazes políticos desde a extrema direita até a extrema esquerda quiseram impedir que no futuro possa se dar uma reversão democrática.

De momento, isso hoje parece remoto pela cumplicidade de políticos atuais tidos como muito conservadores na França.

Porém ele não explicou por que é improvável que num futuro seja escolhida uma maioria de deputados e senadores que anule o perverso novo artigo hoje introduzido na Constituição.

Aliás, ela é uma das muitas que vem sendo trocadas desde 1789.


segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

Diocese batiza 17 crianças salvas do aborto

O bispo auxiliar de Getafe já batizou em 2023 17 crianças resgatadas do crime de aborto
O bispo auxiliar de Getafe já batizou em 2023 17 crianças resgatadas do crime de aborto
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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O bispo auxiliar da diocese de Getafe (Madri) Dom José María Avendaño batizou no 30 de setembro (2023) 17 crianças resgatadas do aborto pelas Associações Más Futuro e dos Socorristas João Paulo II nas portas dos centros de aborto Dator, Isadora e El Bosque, informou “Hispanidad”.

O ano de 2023 foi o período em que se celebraram mais batismos em Getafe nestas circunstâncias.

Os padrinhos foram escolhidos entre as pessoas que velarão pela fé destes novos membros da Igreja.

As mães que iam abortar nem sempre o faziam por pobreza.

Com frequência sofriam a pressão do parceiro, ou tinham outros filhos, ou viam no aborto uma solução rápida e fácil para seus problemas.

Em poucas palavras, desaparição do catecismo nas igrejas católicas, casamentos não religiosos e avidez de ganhar dinheiro ou poupar trabalhos caseiros.

Por exemplo, Carolina e Carlos, que batizarão o filho Mateus disseram que, em consequência do apostolado que salvou o filho, tiveram uma “mudança total”.

“O casal vai se casar em breve na Igreja e agora estão 'loucos' pelo filho”, explicou o presidente de Más Futuro.

Os membros das associações salvadoras se instalavam nas proximidades das clínicas que funcionam como “novos Auschwitz” do relativismo moral e tentavam mostrar aos pais no que é que consiste o aborto.

“Todo o esforço, as horas em frente às clínicas, a preparação, tudo vale a pena, quando a criança nasce, quando você finalmente diz: ‘está aqui’”, enfatizou o dirigente pela-vida.

Keilis tinha um emprego estável e um namorado quando engravidou do segundo filho.

A pressão do companheiro e da assistente social socialista a empurraram a abortar. Quando ouviu a militante pela vida Marta Velarde explicar a verdade do crime que ia cometer, mudou de vida.

Ela ia abortar na clínica da morte El Bosque, em Madri, estava grávida de seis meses e meio, mas se voltou para Deus e viveu um processo de conversão que culminará com o batismo de seus dois filhos.

'É meu filho!' é a refelxão decisiva para mudar a vontade de abortar
'É meu filho!' é a reflexão decisiva para mudar a vontade de abortar
Mariani ia fazer um aborto no mesmo centro quando descobriu que estava trazendo gêmeos ao mundo, mas as palavras e o apoio da Associação Más Futuro mudaram o destino das três.

Ángeles já havia praticado um aborto e estava traumatizada pelo que fez. Apesar de tudo, ela ia abortar pela segunda vez.

Conheceu essas associações de resgate e agora ela ajuda outras mães em risco de aborto.

O primeiro filho de Ani foi resgatado às portas do centro Dator, sob o olhar da polícia.

O “companheiro” dela tinha emprego estável e ambos achavam que não era o bom ter um filho. Hoje eles agradecem a Deus por terem mudado de ideia.

Todas essas mães mudaram de ideia quando ouviram: “É seu filho. O que você precisa para evitar fazer um aborto?”.

E, como relata Marta, “essas palavras, especialmente o fato de reconhecer que é seu próprio filho, é o que muda seus corações e suas decisões”.

“A partir do momento em que as mães decidem não abortar até ficarem completamente independentes, elas recebem ajuda material - se precisarem -, psicológica e espiritual”, explica Marta.

“Além disso, o ambiente em que viverão no futuro também é cuidado com atenção às suas famílias”, acrescenta.

“A cerimônia de batismo foi muito emocionante para as mães e os socorristas que, à porta dos centros de aborto, falaram com elas e explicaram que havia outra opção para além do aborto, a opção da vida” concluiu Marta.



segunda-feira, 27 de novembro de 2023

Por qué fantasias satánicas para crianças no Halloween?

Exorcista famoso advirtiu que brincar com o diabo atrai a possessão diabólica
Exorcista famoso advertiu que brincar com o diabo atrai a possessão diabólica
Luis Dufaur
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Num vídeo, crianças pediram a seus pais que não as disfarzem no Halloween. A linguagem é infantil, mas acaba sendo rigorosa, explicou o jornalista Eulógio López.

E há razões precisas: Halloween é uma festa de origem satânica, de primitivas religiões celtas e indígenas latino-americanas além de outras perversões que colidem com a verdadeira fé, que é a cristã, acrescentou López em “Hispanidad”.

Aliás, lembra o jornalista, os piores pecados foram “espirituais”, não os do corpo e, as piores heresias que o cristianismo enfrentou sempre tiveram raiz gnóstica.

Halloween é apresentado cavorteiramente como um entretenimento engraçado ou ingênuo para crianças que gostam de “travessuras”.

Porém, o grande exorcista romano Pe. Gabriel Amorth, ensinou que brincadeiras do gênero servem ao diabo para enredar as vítimas.

O tabuleiro Ouija apresentado como mero passatempo é muito útil para Satanás, acrescentou o exorcista da diocese de Roma.

Se o homem abre caminho para os demônios eles se aproveitam e às vezes para sempre.

As crianças se divertiriam mais com as vidas dos santos, a maioria delas, vidas emocionantes.

Crianças mostram uma alegria especial com disfarzes ded 'todos os santos'
Crianças mostram uma alegria especial com disfarces de 'todos os santos'
Os cristãos celebram dois feriados: 1º de novembro, Dia de Todos os Santos, e 2 de novembro, Dia de Finados.

Por que não fazer uma festa no Dia de Todos os Santos, onde as crianças se comportam como santos durante um dia?

Poderia haver concursos bons prêmios, filmes sobre santos de carne e osso e os pequenos se divertiriam mais do que podemos imaginar com as vidas dos santos.

O Dia de Finados homenageia os falecidos e como explicam os antropólogos esse é o primeiro sinal de civilização.

A data é um bom momento para falar dos novíssimos: morte, julgamento, inferno e glória.

Então, por que não celebrar o Dia de Todos os Santos e o Dia de Finados, como sempre foi feito no mundo cristão?



segunda-feira, 13 de novembro de 2023

O aborto animaliza as pessoas, ensina bispo

Mons. José Ignacio Munilla toma posse da diocese de Orihuela-Alicante, seguindo a tradição local, que evoca a entrada de Jesus em Jerusalém
Mons. José Ignacio Munilla toma posse da diocese de Orihuela-Alicante,
seguindo a tradição local, que evoca a entrada de Jesus em Jerusalém
Luis Dufaur
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Pior do que o próprio aborto é a animalização do homem que esse crime acarreta.

A aceitação social dessa degradação é, sem exceção, a coisa mais grave que aconteceu no século XX, reflexionou o filósofo espanhol Julián Marias, citado por “Infocatólica”.

Em seu país, Espanha, o Ministério da Saúde publicou que em 2022 deveriam ter nascido 428.208 bebes, mas apenas 329.892 conseguiram rir e chorar, os restantes 88.269 foram abortados. Números que evocam as chacinas de Hitler e Stalin.

Quer dizer que 23,0% das crianças concebidas são abortadas, ou o mais de 1 em cada cinco.

91,23% dos abortos ocorreram a pedido da mulher, que renunciam à maternidade para se tornarem mães do filho que ela quis matar.

A percentual aumenta em relação ao ano anterior com alegações “legais”; 5,66% porque a saúde e a vida da gestante estavam em “grave risco”, embora nenhum procedimento médico exija a eliminação do bebê; 2,8% por risco de anomalias graves no feto e 0,31% por anomalias fetais incompatíveis com a vida ou doenças gravíssimas e incuráveis.

Em doze províncias espanholas em que não foram realizados abortos, os médicos passaram a ser alvo de nova lei do aborto.

Lei dos socialistas e comunistas, sim, mas também o “conservador” Partido Popular tem sua parte não pequena de culpa moral: o seu candidato a presidente do Partido Popular, Feijóo disse que não ia mudar o morticínio: “É um direito que a mulher tem dentro da lei e não vou mudar de ideias”, disse.

A campanha de outono 40 Dias pela Vida “visa acabar com o aborto a nível local através da oração, do jejum, da sensibilização da comunidade e de uma vigília pacífica, diária e constante em frente às fábricas de aborto”.

“Os abortistas, não tolos, se eu fosse abortista teria pavor daqueles jovens e velhos que rezam. Se eu fosse um abortista, diria a eles para pararem de orar e confiarem em “seus políticos”, disse uma promotora.

Ao mesmo tempo entram em vigor normas legais que na Espanha são vistas como uma nova loucura inexplicável. Por exemplo, a Lei do Bem-Estar Animal.

Mons. José Ignacio Munilla, bispo de Orihuela-Alicante
Mons. José Ignacio Munilla, bispo de Orihuela-Alicante
O bispo de Orihuela-Alicante Mons. José Ignacio Munilla explica: “quando a pessoa é animalizada, o animal se personifica”.

Essa Lei do Bem-Estar Animal, prescreve entre outras coisas:

É proibido expor animais em vitrines ou vendê-los em lojas ou online.

Um registro de animal de estimação é criado.

Para ter um cachorro é preciso fazer um curso de adestramento.

É proibida a exibição de animais em circos.

Os animais não podem ser usados como isca, recompensa, prêmio ou promoção publicitária.

Os animais de estimação não podem ser alimentados com alimentos que não tenham passado pelos controles de saúde.

É proibido 'eutanásia' de animais de estimação, a menos que haja parecer e supervisão veterinária.

Porém, tirar a vida cruelmente a um ser humano indefeso virou um direito na Espanha!

A lei não reconhece que o homem é uma espécie de animal!



segunda-feira, 29 de maio de 2023

Oregon instala o “turismo do suicídio” nos EUA

Idosos e doentes não querem ser 'suicidados' em casas de saúde
Idosos e doentes não querem ser 'suicidados' em casas de saúde
Luis Dufaur
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O estado de Oregon inaugurou o mais sinistro dos turismos: o do “suicídio assistido”.

O estado desde 2021 praticava a eutanásia com um tempo médio entre a primeira aplicação mortal e a morte efetiva de 30 dias apenas em residentes da unidade federal, noticiou “Infocatólica”.

O fato é que em 2022 passou a executar pacientes de fora do estado pois renunciou a requerer a residência. Em 2022 foram registrados os três primeiros suicidas que viajaram ao estado para se fazer matar “legalmente”.

Apareceu até uma ONG sem fins lucrativos que oferece essa morte num “período mínimo de 15 dias” para pacientes de fora do estado.

“Tragicamente, o Oregon se abriu para o turismo suicida e agora convida os americanos a viajar para lá para acabar com suas vidas”, disse Tom Shakely, diretor de envolvimento da Americans United for Life, à Daily Caller News Foundation.

A residência requerida pela lei de Morte com Dignidade (DWDA) foi extinta em 28 de março de 2022, quando a Justiça aprovou uma ação movida pelo diretor do End of Life Choices Oregon, Dr. Nicholas Gideonse, que alegou que o requisito violava a Constituição dos EUA que garante a igualdade de tratamento.

Segundo relatório oficial em 2022 foram injetadas drogas letais em 431 pessoas, das quais 278 morreram.

O negócio do 'suicídio assistido' causa pânico
O negócio do 'suicídio assistido' causa pânico
Elas representam cerca de 0,6% dos óbitos no Oregon. Mas o número real de mortes pode ter sido maior porque a Autoridade de Saúde do Oregon (OHA) “não recebia atestados de óbito de outros estados”.

Os opositores do suicídio assistido temem que o estado de Vermont também revogue o requisito para atrair “clientes” que viajam ao estado para acabar com suas vidas.

“É um escândalo que alguém seja encorajado a acabar com a própria vida”, disse Shakely

De acordo com o relatório, a maioria dos pacientes suicidas querem acabar com sua vida porque já não podem gozar de atividades que tornam a vida agradável.

Lois Anderson, diretora executiva do Oregon Right to Life, denunciou ao Daily Caller News Foundation que “os legisladores pró-eutanásia no Oregon estão tentando abrir uma indústria para o resto do mundo”.

O 'suicídio assistido' é anticatólico e o negócio do 'turismo do suicídio' é um negócio perverso
O 'suicídio assistido' é anticatólico e o negócio do 'turismo do suicídio' é um negócio perverso
“O relatório anual da lei de 'Morte com Dignidade' demonstra que o suicídio assistido está sendo industrializado por médicos no Oregon”, disse Anderson.

“Esses médicos que injetam drogas letais estão levando à morte cada vez mais pessoas com problemas no fim da vida.

“Em vez de oferecer suicídio, devemos cuidar e apoiar as pessoas no final de suas vidas”, acrescentou Anderson.

Desde 1997, 2.454 pessoas acabaram com suas vidas no estado por meio de dita lei.

Pelo menos sete outros estados estão considerando legalizar o suicídio assistido.

O estilo de vida moderno esquecido da Fé e da religião prometia uma vida cada vez mais feliz.

Na prática criou um ambiente de desespero que faz apetecer a condenação final e eterna.


segunda-feira, 22 de maio de 2023

Por aborto e vícios Rússia se esvazia de habitantes

O interior russo se desertifica
O interior russo se desertifica
Luis Dufaur
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A imoralidade reinante na Rússia, malgrado os esforços da propaganda putinista e cismática para ocultá-la, está jogando o país numa espiral de morte demográfica.

A má notícia é preocupante para os países vizinhos, porque o ditador do Kremlin pode estar em busca de conquistas militares para preencher o vazio populacional.

O número de mortes ultrapassa o de nascimentos quase todo ano e não só pela invasão da Ucrânia que fez até o momento uma cifra aproximada de 200.000 mortos, desaparecidos ou prisioneiros sem contar algumas centenas de milhares de feridos ou inabilitados, estimou o “Estado de S.Paulo”.

O campo fica sem trabalhadores
O campo fica sem trabalhadores
 recrutamento obrigatório de numa primeira fase 300.000 “reservistas” provocou a fuga de mais de um milhão de russos de meia idade, em geral formados em profissões chaves.

Na imoralidade soviética, a população russa vinha parando de crescer, mas não ao ritmo atual.

A população atingiu seu pico em 1993, com 148,6 milhões.

No início de 2022, havia estimados 145,6 milhões de habitantes, ou seja, um declínio de 2%, enquanto que a população dos EUA cresceu 33% no período equivalente que vai de 1990 a 2020.

A expectativa de vida dos russos, segundo o Banco Mundial é de 71 anos; nos EUA é de 77. Entre homens: nos EUA, a expectativa de vida é de 75 anos; na Rússia, é de 66 atribuída ao abuso do álcool e da droga.

A população vai rareando
A população vai rareando
A Rússia tem a 11.ª maior economia do mundo, mas em expectativa de vida figura na 96.ª posição.

Segundo Nicholas Eberstadt, pesquisador do American Enterprise Institute, a taxa de nascimentos na Rússia é de apenas 1,5 filho a cada mulher — bem abaixo do nível de reposição (dois filhos por mulher).

Na Rússia o sistema de saúde pública é terrível, e seus níveis extremo de alcoolismos e drogas são sinais de desespero.

Durante a pandemia de covid-19, entre 2020 e 2023, o verdadeiro número de mortes teria ficado entre 1,2 milhão a 1,6 milhão, segundo The Economist, superando os EUA cuja população é mais de duas vezes maior.

“O índice-médio de mortes de soldados russos mensalmente é pelo menos 25 vezes maior do que o índice de mortos por mês na guerra da Chechênia e 35 vezes maior do que o índice de mortos no combate em Afeganistão”, relata o Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais.

Assim a Rússia deverá ter 135 milhões de habitantes até 2050 e 126 milhões até 2100.

Os jovens abandonam o interior e correm para Moscou e São Petersburgo
Os jovens abandonam o interior e correm para Moscou e São Petersburgo
Então o atual nono país mais populoso do planeta, cairá para a 22.ª posição.

Os dias da Rússia enquanto grande potência estão demograficamente contados pela imoralidade do reinado de Vladimir Putin.

Putin chegou a afirmar que a Rússia poderia ter uma população de 500 milhões não fosse a dissolução, em 1991, da União Soviética, que ele qualificou como “a maior catástrofe geopolítica do século”.

Sua invasão à Ucrânia pode ser considerada um estratagema para aumentar a população russa à força.

O fato ter sequestrado pelo menos 11 mil crianças ucranianas parece especialmente sinistro sob essa luz.

Stephen Sestanovich, ex-embaixador americano nas repúblicas soviéticas considera que Putin está agitado por “um delírio febril de declínio”.

A população que fica no interior está empobrecida, Kamchatka
A população que fica no interior está empobrecida, foto em Kamchatka
O despovoamento da Rússia, afirmou o embaixador, “alimenta o senso apocalíptico de Putin com o a fantasia de talvez conquistar 40 milhões de pessoas na Ucrânia para resolver o seu problema”.

Putin tentou mobilizar 300 mil soldados em 2022 mas precisa de outros 400 mil combatentes para continuar infligindo grande sofrimento ao povo da Ucrânia.

Portanto, há pouca esperança de que o “loop demográfico apocalíptico” evite que Putin se torne mais desesperado e perigoso.


segunda-feira, 15 de maio de 2023

Wyoming proibiu a pílula abortiva

O governador do estaddo de Wyoming Mark Gordon abole a pílula abortiva
O governador do estado de Wyoming Mark Gordon abole a pílula abortiva
Luis Dufaur
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Wyoming se tornou o primeiro estado dos EUA a proibir a pílula abortiva. É uma nova vitória para aqueles que pretendem reverter o acesso à morte dos inocentes no país. https://fr.news.yahoo.com/pilule-abortive-interdite-wyoming-premier-092111896.html

O governador de Wyoming (oeste), Mark Gordon, convocou os legisladores a irem além e se consagrar a proibição total do aborto na Constituição do estado e submete-la à votação dos eleitores.

A decisão vem em um momento em que muitos opositores ao assassinato das crianças não nascidas estão tentando proibir a pílula abortiva em todo o país, após a decisão da Suprema Corte em 2022 de enterrar esse falso “direito” na esfera federal.

Desde então, quinze estados proibiram todas as interrupções de gravidez em seu território.

Análoga decisão é esperada em breve em Texas, onde um juiz deve se pronunciar sobre a possível proibição federal do mifepristone (RU 486).

Essa pílula é a mais utilizada para interrupção médica da gravidez, e fora autorizada em 2000 pela Agência Americana de Medicamentos (FDA).

Defensores da vida comemoram em Washington a proibição da pílula abortiva
Defensores da vida comemoram em Washington a proibição da pílula abortiva
O juiz federal do Texas, Matthew Kacsmaryk, pode ordenar que seja retirada do mercado em todo o país.

Os legisladores do Texas também consideram não só proibir as pílulas que provocam a morte dos que estão para nascer, mas exigir que os provedores de internet do estado bloqueiem o acesso a sites onde essas pílulas são vendidas online.

Mark Gordon, governador de Wyoming, disse que não recuará em sua luta contra o aborto.

“Acredito que toda vida é sagrada e que todo indivíduo, incluindo crianças ainda não nascidas, deve ser tratado com dignidade e compaixão”, explicou.

Desde que a Suprema Corte dos EUA concedeu liberdade de legislar a cada estado, cerca de quinze deles limitaram o acesso ao mifepristona exigindo a aprovação de um médico, segundo o centro de pesquisa Guttmacher Institute, que defende o assassinato dos inocentes.

Se o juiz federal do Texas decidir pela proibição nacional da pílula abortiva, segundo os grupos pela cultura da morte a decisão terá um impacto tão grande quanto a decisão da Suprema Corte de 2022.


segunda-feira, 8 de maio de 2023

Filhos postos de lado por pets?

Casais sem filhos são grupo cada vez mais presente entre os donos de bichinos de estimação, segundo pesquisa Radar Pet
Casais sem filhos são maiores donos de animais de estimação, diz pesquisa Radar Pet
Luis Dufaur
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A fabricante de eletrônicos Multi (antiga Multilaser) iniciou um projeto de criação de artigos para pets em 2020 após incursionar seis anos no mercado de produtos para bebês, noticiou “O Estado de São Paulo”.

Hoje fabrica cerca de 300 produtos para o setor, e vê um grande potencial de crescimento, superando os produtos para bebês, como resultado de um forte desinteresse neles patenteada na queda da taxa de natalidade no Brasil e no mundo.

Thiago Maniezzo, gerente das áreas de bebês e pets na Multi, conta que a entrada da empresa atendeu o “boom” de pet shops e de pessoas adotando cães e gatos.

“Em cinco ou dez anos, o mercado pet vai crescer mais do que o de bebês”, explicou.

Não são pais com seu bebê, mas com seu cachorro
Não são pais com seu bebê, mas com seu cachorro
A Multi comprou maquinário para triplicar a produção em Extrema (MG). A diminuição das crianças não é só no Brasil, e o País se prepara para ser grande exportador de produtos para animais domésticos.

O consumidor desses produtos compra, por vezes, mais com a emoção do que com a razão, escreve “O Estado”. E leia-se: há menos amor pelos filhos.

A Fisher Price também criou uma linha voltada para animais caseiros, para os quais vende brinquedos e até um carrinho para eles inspirado nos carrinhos de bebês.

A Purina Brasil, que vende alimentos para bebês agora se voltou para rações para pets da Nestlé, porque as vendas no País dobraram nos últimos três anos.

“Purina é o pilar da Nestlé que mais cresce no mundo”, explicou e “o Brasil é o terceiro maior mercado do mundo para o segmento pet”, diz a diretora de marketing de Purina Brasil.

O afeto materno virou em favor do animal caseiro
O afeto materno virou em favor do animal caseiro
A empresa anunciou, em 2021, um investimento de R$ 1,3 bilhão para produzir mais ração para cães e gatos.

No País, o número de crianças com até 12 anos de idade era de 35,5 milhões, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua de 2018. Mas hoje o número de pets é bem mais expressivo, 139,3 milhões, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos Para Animais de Estimação (Abinpet), citado pelo “Estado”.

A UNFPA (Fundo de Populações das Nações Unidas) registrou em 2021 que o Brasil está tendo forte queda na taxa de fecundidade. No final da década de 1960, o número de filhos por mulher era de seis, hoje é 1,7, abaixo da média mundial de 2,4.

Animais caseiros vão sendo preferidos aos filhos
Animais caseiros vão sendo preferidos aos filhos
A onda pelos animais domésticos levou a Anjos Colchões & Sofás, com mais de 200 unidades no País, a criar novos produtos para cães e gatos instalados em casas dos consumidores, inclusive camas adaptadas para quem dorme com o pet.

Regina Schneidewind, co-CEO da Sestin, destacou que o incremento produtivo visa “estreitar a convivência dos pets com seus tutores e que os animais sejam levados para passeios, viagens e acompanhem sempre os tutores”, afirma.

O que será do futuro do Brasil, se continua por essa senda de distorção da ordem natural?


segunda-feira, 20 de março de 2023

Japão pode parar pela queda da natalidade, diz premiê

Proporção excesiva da população idosa no Japão
Proporção excessiva da população idosa no Japão
Luis Dufaur
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O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, afirmou que o país corre o risco de “parar de funcionar como sociedade” por causa da queda da natalidade.

O aumento da expectativa de vida levou o país a um aumento crescente de idosos e a um número decrescente dos trabalhadores que poderiam sustentá-los com suas contribuições à previdência.

A BBC estima que no Japão, de 125 milhões de habitantes, houve menos de 800 mil nascimentos em 2022, quando na década de 1970, a taxa superava os dois milhões de pessoas.

Então para o fim do século a população projetada é de 53 milhões.

A questão é particularmente grave entre os japoneses porque o país tem a segunda maior proporção de idosos (pessoas com 65 anos ou mais), com 28% da população nesta faixa.

Na abertura do parlamento japonês, Kishida afirmou: “[essa] é uma questão que não pode esperar e não pode ser adiada. O Japão está à beira de saber se pode continuar a funcionar como sociedade”.

O premiê prometeu dobrar os gastos em programas pela natalidade e anunciou a criação de uma nova agência estatal para tratar da questão, como se mais burocracia fosse solucionar o problema que tem um fundo moral.

Uma pesquisa da YuWa Population Research citada pela agência Reuters afirma que o Japão é um dos lugares mais caros do mundo para se criar um filho, apesar das promessas de bônus financeiro e outros benefícios.

A BBC acha que as estratégias demográficas dos governos japoneses falharam. E a solução hoje mais falada pode ser um tiro pela culatra: afrouxar a imigração. 

A China poderia ocupar com facilidade o império do Sol Nascente, malgrado também ter uma queda em sua população.

O reconhecimento oficial de uma população em declínio é um “ponto de inflexão histórico extremamente importante” para o mundo como um todo, segundo Yi Fuxian, estudioso da Universidade de Wisconsin-Madison.

Mas também é exacerbada pela pregação ecológico-ambientalista e pelo jet-set modelo de militante imoralidade anti-familiar.


segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

Suprema Corte de Massachusetts: não há direito ao suicídio assistido

9.	Suprema Corte de Massachusetts
Suprema Corte de Massachusetts: não há direito ao suicídio assistido
Luis Dufaur
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Em 19 de dezembro de 2022, a Suprema Corte de Massachusetts, EUA, assentou que não há direito ao suicídio assistido e que, portanto, é constitucional a lei que proíbe tal conduta, noticiou “Infocatólica”.

A sentencia resultou de um processo aberto por um médico aposentado diagnosticado com câncer de próstata metastático e um médico em Falmouth que atende pacientes em fim de vida.

Eles pediram que os médicos que praticam a eutanásia sejam declarados que não violam a lei criminal de Massachusetts ou que é inconstitucional aplicar a lei criminal de Massachusetts quando a medicina ajuda em casos de morte.

Além disso, solicitaram uma cautelar para que os médicos que ajudam pacientes a morrer a seu pedido não sejam perseguidos.

O Tribunal rejeitou a alegação dos requerentes, definindo que não há direito ao suicídio assistido.

A Corte sublinhou ser inquestionável que, ao longo de sua história, a sociedade americana nunca considerou o suicídio como um direito individual.

Pelo contrário, as nações da Commonwealth e os EUA sempre trataram o suicídio como um problema que deve ser prevenido e remediado.

Portanto, não se pode argumentar que o suicídio em geral, e a assistência médica ao suicídio em particular, podem ser considerados um direito sob a Declaração de Direitos de Massachusetts.

Além disso, para a Corte não existem precedentes modernos que sustentem o suicídio como um direito.

O Tribunal também que a lei que pune o homicídio seja inconstitucional devido à sua imprecisão sobre a assistência médica ao suicídio.

Em síntese, a Corte julgou que “a aplicação da lei do homicídio à assistência médica ao suicídio passa no teste de constitucionalidade porque a lei está razoavelmente vinculada aos legítimos interesses do Estado em preservar a vida, prevenir o suicídio, proteger a integridade da profissão médica, garantir que todas as decisões de fim de vida sejam informadas, voluntárias e racionais e proteger as pessoas vulneráveis da indiferença, preconceito e pressões psicológicas e financeiras para acabar com suas vidas”.

Chris Schandevel, advogado da Alliance Defending Freedom (ADF), argumentou que o suicídio assistido por médicos degrada radicalmente a prática da medicina.

Os pacientes precisam ser capazes de confiar em seus médicos para apoiá-los e cuidar deles. Oferecer a morte de pacientes terminais por meio de drogas como um sucesso rápido destrói essa confiança, disse.


segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

Padre francês punido por dizer que o aborto matou mais que a I Guerra Mundial

O padre François Schneider ficou proibido
O padre François Schneider ficou proibido
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







O padre François Schneider ficou proibido de celebrar missas públicas por quatro semanas. Por qual crime? 

A absurda repressão foi por ter declarado que o aborto matou mais seres humanos do que a Primeira Guerra Mundial.

O padre François é um o ancião responsável por 17 paróquias no leste da França, mas foi punido pela audácia de ter dito a verdade noticiou “Infovaticana”.

O padre François Schneider fez a polêmica declaração em sua homilia na missa comemorativa do Dia do Armistício em 11 de novembro na pequena cidade de Bertrimoutier (307 habitantes), perto de Epinal, nas montanhas de Vosges.

No momento que escrevemos o contador do Worldometer apontava que só no ano de 2022 no mundo foram assassinadas 40.889.735 crianças pelo aborto e o número aumentava a cada segundo, na velocidade monstruosa de aproximadamente 125.000 por dia. https://www.worldometers.info/abortions/

Só nos EUA desde a famigerada decisão Roe vs Wade de 1973, recentemente abolida, segundo a Foxnews, foram abortadas por volta de 63 milhões de crianças.

Para comparar, na I Guerra Mundial, segundo o acatado Centre européen Robert Schuman, faleceram por volta de 20 milhões de pessoas e 21 milhões ficaram feridas.

“O aborto matou mais pessoas em todo o mundo do que a Grande Guerra”, disse o sacerdote, acrescentando que os políticos franceses deveriam “tomar medidas corajosas” para defender a natalidade.

As declarações do Pe. Schneider coincidem com a feroz tentativa de tornar o aborto um “direito humano” incluído na Constituição da França. A cruel, uma medida foi apresentada pelo partido do presidente Macron e está sendo debatida na Assembleia.

O espantoso é que o partido Rassemblement National que atrai votos se exibindo como de direita ou extrema-direita de Marine Le Pen votou majoritariamente em favor da iníqua proposta.

Outro projeto de lei com o mesmo objetivo, que inclui “os direitos dos transexuais” foi apresentado pelo partido de extrema-esquerda A França Insubmissa. É coerente que uma coalizão comunista faça essa cruel proposta.

Tal concordância se explica pelo fato que os dois partidos, um da extrema direita e o outro da extrema esquerda, são explícitos aliados do ditador russo Vladimir Putin que está massacrando civis, idosos, mulheres e crianças na Ucrânia, e recebem grossos financiamentos dele.

Ambos os textos passarão pelo processo legislativo. O próprio presidente Macron que banca de centrista sugeriu que o “direito” ao aborto fosse incluído na carta europeia dos direitos humanos.

A veraz reflexão do Pe. Schneider ao aborto foi reproduzida na imprensa local e nas redes sociais por pessoas que ouviram seu sermão, criando “comoção” entre os postuladores da matança de inocentes.

O deputado de Vosges pelo partido de Macron, David Valence, chamou os comentários do padre de “vergonhosos” no Twitter, acrescentando que eram “evidência de uma aberração completa” de sua parte. Tal vez o deputado estava se olhando no espelho enquanto escrevia essa verdadeira “aberração completa” contra o bom sacerdote.

Mas o auge do espanto aconteceu quando o site da diocese (chefiada pelo bispo Didier Berthet que tem graves problemas de saúde, e administrada pelo bispo Denis Jachiet, que preside a diocese vizinha de Belfort-Montbéliard), publicou um comunicado condenando ao sacerdote defensor do básico Mandamento de “Não matar”.

Sem palavras.


sábado, 24 de dezembro de 2022

Feliz Natal e abençoado Ano Novo !


Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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segunda-feira, 22 de agosto de 2022

Cardeal Duka: “devemos lutar como na época do Concílio de Trento”

Cardeal Dominik Duka, arcebispo emérito de Praga
Cardeal Dominik Duka, arcebispo emérito de Praga
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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O Cardeal Dominik Duka, arcebispo emérito de Praga, defendeu taxativamente que “não há religião sem celibato” em entrevista ao Die Tagespost e reafirmou que não acredita que a admissão de mulheres ao sacerdócio possa resolver o problema da falta de vocações, citado por “Religión Digital”.

Observou que enquanto em seu país, a República Tcheca, médicos, advogados e psicólogos se manifestaram contra essa proposta, os teólogos não reagem como cristãos “corajosos”, mas como homens “acovardados” pela moda.

O Cardeal Duka tampouco acredita no valor dos apelos para democratizar a Igreja.

Em sua opinião, até o próprio o conceito de democracia hoje falsifica em seus fundamentos o conceito clássico original da democracia surgido na Grécia antiga.

Por isso, alertou, que a Igreja não muda com reformas políticas no papel, mas com a virtude dos santos. “Foram os homens e mulheres da época que renovaram a Igreja. também precisamos de homens e mulheres assim.”

E deixou bem claro a quem se referia dizendo: “Devemos voltar a lutar por nossa Civilização Cristã como fizemos no século XVI, na época do Concílio de Trento”.

Nessa perspectiva, o purpurado checo criticou respeitosa mas firmemente o papel que Roma está desempenhando no confronto cultural declarado contra a Igreja.

Segundo ele, o pontificado do Papa Francisco está “mais do que nunca preocupado com problemas técnicos e ecológicos”, para os quais não tem competência.

“Só podemos julgar as questões teológicas e éticas”, esclareceu sobre a missão que Jesus Cristo ordenou à Igreja e às suas autoridades, e não outras.

O Cardeal sustentou também firmemente que a “ideologia de gênero” é um grande perigo para a sociedade.

Ela faz parte de uma agressiva “revolução cultural” que procura a “destruição total de nossa identidade humana desde o início da concepção”.


segunda-feira, 15 de agosto de 2022

Por amor ao Evangelho, Cardeal Müller pede ao Papa que condene os “casamentos” LGBT

O Cardeal Müller pediu ao Papa que por amor ao Evangelho condene a agenda LGBT
O Cardeal Müller pediu ao Papa que
por amor ao Evangelho condene a agenda LGBT.
Mas não foi ouvido.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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O cardeal Gerhard Müller, prefeito emérito da Congregação para a Doutrina da Fé, pediu ao Papa Francisco que corrija os clérigos alemães que tentam abençoar as uniões do mesmo sexo, ou as encorajam, segundo registrou a Agência Católica de Noticias ligada a EWTN.

“Pelo bem da verdade do Evangelho e da unidade da Igreja, disse,

“Roma não deve ficar em silêncio, esperando que os alemães possam ser pacificados com sutileza tática e pequenas concessões.

“Precisamos de uma declaração clara de princípios com consequências práticas para que o remanescente da Igreja Católica na Alemanha não se desintegre, com consequências devastadoras para a Igreja universal.

“O que estamos testemunhando é a negação herética da fé católica no sacramento do casamento”.

O Cardeal Müller lembrou que a Igreja de Roma tem primazia não tanto “por causa das prerrogativas da Cátedra de Pedro”, e certamente não como se seu “ocupante pudesse fazer o que bem entender”, mas principalmente “por causa do grave dever do papa, que lhe foi designado por Cristo, para guardar a unidade da igreja universal na fé revelada”.

Falando dos protestos orquestrados por padres e bispos na Alemanha em 10 de maio para abençoar casais do mesmo sexo e o ímpeto teológico por trás disso, ele disse que a diferença entre homens e mulheres expressa a vontade de Deus na criação.

O ex-prefeito da CDF chamou de “blasfêmia teologicamente falando” a “encenação de pseudobênçãos de casais homossexuais masculinos ou femininos”, citando as epístolas paulinas e joaninas, Gênesis, São Tomás de Aquino e Lumen gentium, a constituição dogmática do Vaticano II sobre a Igreja.

O denominado 'Sínodo alemão' virou uma assembleia revolucionária para aprovar a agenda LGBT
O denominado 'Sínodo alemão' virou
uma assembleia revolucionária para aprovar a agenda LGBT
A bênção nupcial “não pode ser separada de sua conexão específica com o sacramento do matrimônio e aplicada a uniões não casadas ou, pior, mal utilizada para justificar uniões pecaminosas”, escreveu o cardeal Müller.

“A declaração da Congregação para a Doutrina da Fé em 22 de fevereiro simplesmente expressou que a Igreja não tem autoridade para abençoar uniões de pessoas do mesmo sexo”, disse ele. disse.

“Esses bispos e teólogos alemães tratam o povo como tolos; eles alegam ter um conhecimento exegético secreto que lhes permite interpretar versículos da Sagrada Escritura que condenam algo contrário à natureza como de alguma forma compatível com a afirmação de uniões do mesmo sexo”, prosseguiu.

Que bispos e teólogos estão insistindo na urgência de abençoar casais do mesmo sexo “é inacreditável”, comentou ele.

“Este fato mostra o quão baixo desceu o lençol freático dogmático, moral e litúrgico.”

A tentativa de bênção de casais do mesmo sexo é uma negação do sacramento do casamento, disse ainda.

E alertou para “uma nova paganização que é apenas levemente disfarçada sob roupas litúrgicas cristãs”.


A 'via sinodal' democrática e revolucionária blasfema contra a Igreja, diz o Cardel Muller
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Ele observou que as críticas desse maus teólogos e bispos têm analogias com o pensamento do teórico nazista Alfred Rosenberg que na década de 1930 considerou a Igreja culpada por manter “a lei, a revelação e o credo como dogmaticamente superiores às necessidades vitais do povo alemão que luta pela liberdade interna e externa”.

A tentativa de abençoar as uniões do mesmo sexo põe em questão tanto a primazia petrina quanto “a autoridade da própria revelação de Deus”, disse ele.

“O que há de novo nesta teologia que retorna ao paganismo é sua insistência impertinente em se autodenominar católica. (...) Hoje nos dizem que reduzir as emissões de CO2 é mais importante do que evitar os pecados capitais que nos separam de Deus para sempre”.

A advertência do cardeal veio pouco antes de o arcebispo Samuel Aquila, de Denver, escrever uma carta aberta aos bispos do mundo sobre as visões “insustentáveis” da Igreja Católica apresentadas pelos bispos alemães.

O arcebispo Aquila advertiu que o primeiro texto da Igreja no caminho sinodal da Alemanha minimiza a Igreja como instrumento de salvação de Deus e ignora as tensões entre a missão da Igreja e as atitudes mundanas.