terça-feira, 21 de setembro de 2021

Terremoto abala o México quando despenaliza o aborto

Luzes de origen magnético iluminaram assustadoramente o céu do México no dia da aprovação do aborto
Luzes de origem magnética iluminaram assustadoramente o céu do México
no dia da aprovação do aborto
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







A Suprema Corte de Justiça do México descriminalizou o aborto, decisão considerada histórica por juízes ideologizados e feministas. A decisão não torna legal a interrupção da gravidez, mas abre as portas para esse crime, informou “El Universal” do México.

Por sua vez, o ator Eduardo Verástegui expressou no Twitter sua insatisfação pagando o preço de ataques, mensagens críticas e memes pelas redes sociais, por parte de ativistas da morte.

Aconteceu que na noite do dia que foi aprovada a medida contra a vida, no país se registrou um terremoto e tempestades em vários estados e Verástegui atribuiu as calamidades à descriminalização do aborto.

·Hoje o México chora. Hoje o México treme. Chove incontrolavelmente em várias partes do país, e a terra range.

Católicos mexicanos rezam para que não seja aprovado o aborto
Católicos mexicanos rezam diante da Suprema Corte
para que não seja aprovado o aborto
“Hoje, milhares de bebês mexicanos foram condenados à morte. Hoje, o México chora; hoje, o México treme, por suas filhas e filhos que não nascerão”, postou numa mensagem.

Em outra mensagem, Verástegui considera que os bebês no México são condenados à morte por causa do Ministro da Justiça e que este governo deixa um legado sangrento.

“Milhares de bebês mexicanos foram condenados à morte. Porque ao descriminalizar o aborto em todo o México, a mensagem dos irresponsáveis ministros da Justiça é: ‘Vá em frente, você pode matar seus bebês agora!’ A este governo, o povo cobrará caro por este legado sangrento”.

Embora alguns internautas concordassem com sua opinião, muitos outros criticaram que o ator descreveu os fenômenos naturais como uma punição para a descriminalização do aborto; os memes sobre isso foram imediatos.

A suprema corte aprovou por unanimidade a anulação de vários artigos de uma lei no estado de Coahuila, no norte do país, onde o aborto é considerado crime e tanto as mulheres quanto as pessoas que poderiam ajudá-las são criminalizadas.

A decisão do tribunal afetará imediatamente aquele estado.

Mas estabelece um importante “critério obrigatório para todos os juízes do país” que devem atuar no mesmo sentido se tiverem que decidir sobre um caso de aborto, disse o presidente do o Tribunal, Arturo Zaldívar.

“A partir de agora não será possível, sem violar os critérios do Tribunal e da Constituição, processar qualquer mulher que faça um aborto nos casos que este tribunal considerou válidos”, acrescentou Zaldívar.

A descriminalização afetará a interrupção da gravidez em até 12 semanas, período em que o aborto é permitido nos quatro estados em que essa prática é legal: Cidade do México, Oaxaca, Veracruz e Hidalgo.

Nos restantes 28 estados, ainda é penalizado, exceto em caso de estupro, e algumas regiões também permitem quando a saúde da mãe está em perigo.


Terremoto abala o México no dia que o aborto foi liberado. Padre rezava Ave-Maria no exato momento



Terremoto e luzes no dia da legalização do aborto!!




terça-feira, 7 de setembro de 2021

Texas abole quase totalmente o aborto

'O futuro é contra o aborto': estudantes texanos apoiam o banimento do aborto
'O futuro é contra o aborto': estudantes texanos apoiam o banimento do aborto
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






O estado de Texas, o segundo maior dos EUA em superfície e população, e o terceiro mais rico da união americana, pôs em vigor uma lei que proíbe o aborto assim que os batimentos cardíacos do feto são sentidos.

Ou, em outras palavras, num momento em que muitas mães ainda não sabem que estão grávidas, informou BFMTV.

A lei estadual texana proíbe desta maneira todos os abortos após a sexta semana de gravidez.

Também encoraja a população a denunciar os infratores.

Texas, entretanto, fica aguardando uma decisão da Suprema Corte dos EUA sobre um recurso formulado em emergência contra dita lei.

No máximo tribunal judiciário os conservadores são a maioria (seis em nove).

Se não decidir contra esta lei – aliás, não é necessário decidir antes de entrar em vigor – o Texas se tornará um dos estados americanos mais severos contra o aborto, no limite de uma proibição total que de momento não é possível por causa de jurisprudência do Supremo americano.

Obviamente as organizações abortistas tentaram tudo o que podiam contra a decisão estadual pedindo com urgência ao Supremo o bloqueio da entrada em vigor da lei ou tentando forçar os tribunais federais a fazê-lo.

A lei foi assinada pelo governador do Texas, Greg Abbott, como parte de uma ofensiva liderada por estados americanos conservadores contra o crime do aborto.

A lei torna ilegais a grande maioria dos abortos – até em casos de incesto e estupro.

O grande e populoso Texas é vilipendiado pelas organizações de planejamento familiar, porque mais de 85% das mulheres que matam seus filhos ainda não nascidos o fazem após seis semanas de gravidez. E isso agora ficou impossível.

Antes do Texas, doze estados aprovaram leis para proibir o aborto assim que o batimento cardíaco fetal fosse perceptível.

Essas leis foram invalidadas pelo Supremo Tribunal Federal que autorizava o aborto até entre 22 e 24 semanas de gravidez.

'Cada coração importa' dizem estudantes em Austin, Texas
'Cada coração importa' dizem estudantes em Austin, Texas
Mas o Texas formulou sua lei de forma diferente: não cabe às autoridades fazer cumprir a medida, mas “exclusivamente” aos cidadãos, incentivados a apresentar queixas civis contra organizações ou pessoas que ajudam mulheres a fazer abortos.

Os cidadãos que iniciarem um processo desses receberão pelo menos US $ 10.000 em “indenização” em caso de condenação.

Na Internet já há formulários para registrar “informações anônimas” nesse sentido.

O dispositivo torna mais difícil a intervenção dos tribunais federais.

A entrada na Suprema Corte de Justiça de três juízes conservadores galvanizou os oponentes do aborto que aspiram reverter a polêmica decisão de 1973, Roe v. Wade, que achou constitucional o aborto.

Mas defensores da vida temiam que, como infelizmente tem acontecido, juízes ditos conservadores no momento decisivo votassem pela posição mais imoral.

Entretanto, a Suprema Corte, último recurso inapelável, deu luz verde à lei do Texas numa apertada votação 5-4. A votação libera temporariamente a aplicação da lei, adiando para o futuro um julgamento definitivo. Cfr. “The Guardian”.

Pela lei já em vigor qualquer cidadão que more no Texas ou em outro lugar pode processar um provedor de aborto que viole a lei.

A perspectiva de uma chuva de processos judiciais por parte dos militantes antiaborto pode fechar a maioria das clínicas abortistas no estado.

Os principais políticos democratas, desde o presidente Joe Biden até a ex-Secretária de Estado Hillary Clinton, deblateraram contra a Suprema Corte por ter deixado passar a lei do Texas.

Biden deplorou uma lei que segundo ele “viola flagrantemente o direito constitucional”, “direito” esse muito contestado nos EUA.