terça-feira, 20 de novembro de 2018

Países exescravos do socialismo recusam Revolução Cultural

Juízes do Tribunal Constitucional da Bulgária
Juízes do Tribunal Constitucional da Bulgária
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







O Leste Europeu que sofreu em carne própria os horrores da amoralidade oficial socialista soviética, agora que recuperou a liberdade está banindo as perversas leis e costumes russas adotadas pelas esquerdas ocidentais. Entre elas a ideologia de gênero.

Depois da Polônia e da Hungria, a Bulgária disse não às pressões da União Europeia (UE) pela aceitação do conceito de “gênero” como mera construção social e não uma realidade disposta por Deus e a ordem natural que, em consequência, deve ser respeitada de acordo com normas morais divinas e humanas.

O Tribunal Constitucional búlgaro – equivalente ao STF brasileiro – decidiu por oito votos a quatro que a adesão da Bulgária a um documento da UE relacionado ao combate à violência contra a mulher, assinado em 2011, é inconstitucional, noticiou o site Sempre família.

O rechaço foi motivado pela definição de “gênero” que consta no texto. Todas as quatro mulheres do tribunal se posicionaram contra o documento da UE.



Os juízes búlgaros do órgão supremo dizem na decisão: “a definição de gênero como conceito social questiona os limites entre os dois sexos biologicamente determinados, o homem e a mulher”.

O texto dos juízes também sustenta que “se a sociedade já não diferencia o homem da mulher, a luta contra a violência às mulheres se torna impossível”.

As associações contrárias à imposição da UE repudiaram especialmente “a noção inaceitável de gênero nos jardins de infantes e nas escolas”.

A medida, se aprovada, abriria o passo à equiparação da união de pessoas do mesmo sexo com o casamento de acordo com a Lei de Deus e da natureza.

Também impulsiona projetos de lei perversos referentes à transexualidade como já existem em várias partes da Europa.

Por sua vez, o presidente da Polônia, Andrej Duda, anunciou um plebiscito sobre mudanças na Constituição do país, noticiou o mesmo site.

Entre as questões submetidas à vontade popular está a possibilidade do documento magno incluir uma referência explícita aos valores e à herança cristã polonesa.

O governo pretende fortalecer a identidade cristã da nação. “O resultado do plebiscito não será vinculativo, mas servirá como indicador das mudanças que a sociedade polonesa quer para sua Constituição”, esclareceu o presidente.

A Polônia e a Hungria se destacaram nos últimos anos com políticas da identidade cultural e cristã do país.

Essas nações optaram por recusar a recepção indiscriminada de imigrantes islâmicos, e estimulam o aumento da natalidade entre os próprios nacionais.

Agindo assim repelem o amoralismo socialista soviético que Putin quer manter sorrateiramente, embora algo mitigado, na Rússia.

Também contradiz o equivalente amoralismo da Revolução Cultural em andamento na União Europeia.

Essa Revolução da amoralidade igualitária conta, infelizmente, até com sofismas, apoios indiretos e estímulos eficazes do progressismo católico.

E se está evidenciando cada vez mais no pontificado do Papa Francisco.


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