terça-feira, 9 de março de 2021

Papa Francisco troca hostilidade por simpatía aos EUA de Biden

Francisco mostrou simpatía com a eleição de Biden, arauto da cultura da morte
Francisco mostrou simpatia com a eleição de Biden, arauto da cultura da morte
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






O Vaticano sempre agiu com prudência diplomática ao divulgar audiências papais pessoais concedidas a personagens proeminentes da vida pública, sobretudo quando estão em conflito com dogmas da Igreja, observou o “National Catholic Register”.

Assim foi feito numa audiência concedida em 2011 ao então vice-presidente Joe Biden que se professa católico mas promove políticas cruamente contrárias ao ensino da Igreja Católica.

São Pio X recebeu ao Kronprinz, herdeiro do império alemão protestante que aplicava a política dita Kulturkampf abertamente hostil à Igreja.

Em tempos mais próximos, Bento XVI recebeu em Castel Gandolfo ao teólogo suíço dissidente Pe. Hans Küng em 2005, ou no mesmo ano à jornalista ateísta Oriana Fallaci, encontro esse nunca anunciado publicamente.

A administração pro-vida dos EUA não tinha as simpatias do Papa Francisco
A administração pro-vida dos EUA não tinha as simpatias do Papa Francisco
EO apoio de Biden ao aborto legalizado era bem conhecido em 2011 e não houve menção oficial alguma ao encontro e apenas uma fotografia e uma pequena legenda foram publicadas no L'Osservatore Romano.

m 2009, Bento XVI recebeu em audiência privada à presidente da Câmara, Nancy Pelosi, ardida postuladora de leis anti-vida. Nenhuma foto ou repórter foi permitida no encontro de 15 minutos.

No pontificado de Francisco, o Vaticano diminuiu visivelmente sua abertura aos proeminentes políticos católicos dos EUA que durante a administração Trump assumiram posições pela vida, contra a agenda LGBT e o ambientalsimo radical, entre outros pontos candentes.

A cautela foi substituída até pelo espalhafato. Ele passou a receber recebe visitas frequentes de personagens altamente contenciosos com o ateu Eugenio Scalfari, e até a comentá-las e propagandeá-las.

Ou, em grau menor, ao transgênero espanhol Diego Neria Lejárraga em 2015, e à filantropa católica pró-aborto e pró-contracepção Melinda Gates em novembro de 2019 .

Antes e depois da eleição presidencial de 2020, Biden passou a receber um tratamento do pontífice mais favorável do que seu oponente, o presidente Donald Trump.

O Vaticano de Francisco que se reputa mais aberto e acolhedor existe, sim, para Biden e sua crescente divergência com o magistério da Igreja sobre os principais ensinamentos morais católicos observa o o “National Catholic Register”.

Política da mão estendida ao demoledor da vida e da família
Política da mão estendida ao demolidor da vida e da família
Em menos de uma semana na Casa Blanca, o candidato preferido do pontífice argentino se engajou na mais radical agenda pró-aborto e teoria do gênero assumida por um presidente americano, em oposição às medidas pro-vida de seu antecessor, Donald Trump, pelo qual Francisco não poupou antipatia.

Outras questões-chave alineiam Francisco com Biden como a imigração e o combate às mudanças climáticas.

Nesses pontos – bandeiras das esquerdas – o papa Francisco em pessoa ou pela voz de sua equipe vaticana, criticou insistentemente a administração Trump. Isso desde a campanha presidencial de 2016, durante toda sua administração e para rematar na campanha presidencial de 2020.

Portanto, não é surpresa que o segundo presidente católico dos Estados Unidos apareça sem escrúpulos demolindo os fundamentos da família, da moral e da vida, dizendo levar um terço no bolso e contar com a benção da Santa Sé.


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