terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Polônia acaba com a fertilização in vitro

A nova primeira ministra Beata Szydlo subiu prometendo
uma plataforma pela vida.
Na foto está sendo cumprimentada pelo presidente da Polônia



O novo governo conservador da Polônia pôs fim ao financiamento da fertilização in vitro (IVF) aprovada pelo governo anterior.

A decisão atende os pedidos das associações pela vida polonesas e internacionais. Essa prática antinatural consumia por volta de 75 milhões de dólares anualmente, noticiou a agência LifeSiteNews.

“É uma boa notícia”, disse Mariusz Dzierzawski da Poland’s Right to Life Foundation. “Mas é só um primeiro passo. Nós temos que seguir combatendo para que o IVF seja ilegal”.


John Smeaton, secretário executivo da Society for the Protection of Unborn Children de Londres, também aplaudiu a decisão do governo do Partido Lei e Justiça.

“Damos a bem-vinda à decisão do governo polonês pois o fim do financiamento vai restringir muito a prática da inseminação artificial na Polônia e salvar muitas vidas em estado embrionário”, explicou.



Segundo o site de sua associação, na Grã-Bretanha nasceram 68.000 crianças por inseminação artificial desde 1978, só 1% do total dos nascimentos.

Mas só um de cada cinco tentativas de inseminação artificial deu certo. E, as que deram certo, deixaram grande número de embriões congelados nos laboratórios, muitas vezes condenados à morte.

Mariusz Dzierzawski exibe listas de abaixo-assinados contra a lei do aborto.
Mariusz Dzierzawski exibe listas de abaixo-assinados contra a lei do aborto.
O ministro da Saúde polonês Dzierzawski denunciou que a mídia internacional e os lobbies globais abortistas estavam pressionando o novo governo para manter as leis anti-vida, mas o movimento pela vida está muito ativo.

Várias vezes nos últimos anos, o movimento pela vida reuniu as 100.000 assinaturas para obrigar o Parlamento polonês a discutir a proibição pura e simples “sem exceções” do aborto, disse Dziersawski.

Mas o Partido Lei e Justiça era minoritário e não conseguiu aprovar o projeto. “Agora nós temos esperança porque nós temos a maioria no Parlamento”, disse.

O aborto na católica Polônia faz parte da “herança verdadeiramente maldita” deixada pelo comunismo soviético russo. Na Rússia esse crime abominável atinge números assustadores, malgrado as bravatas pela vida falsamente propaladas por Vladimir Putin.


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