domingo, 13 de novembro de 2011

Vício dos jogos esconde drama familiar

Mentiras reiteradas, brigas familiares, autodestruição econômica são algumas das conseqüências da paixão desenfreada pelo jogo, ou ludopatia.

Este mal, de caráter psicológico e moral, está cada vez mais presente por causa da proliferação das salas de jogos, com destaque mais recente para os virtuais.

A psicóloga argentina Débora Blanca – autora do livro La adicción al juego ¿No va más...? – afirma que a pessoa que entra no círculo fatídico da ludopatia “não pára de jogar até perder tudo, mas logo as recriminações e o sentimento de culpa a torturam e empurram a querer recuperar o perdido e conseguir certo alívio. Ali ela cai numa situação da qual não consegue mudar, nem pela razão nem pela força de vontade”.

Para a psicóloga Luz Mariela Coletti, os adictos jogam para esquecer. Pois, por trás do vício doentio se encontra a deterioração do ambiente familiar que pode levar ao suicídio. O dano é particularmente sensível na terceira idade.

A província de Buenos Aires promove um plano para “jogadores compulsivos” propondo a auto-exclusão das salas de jogo de modo livre e voluntário. A iniciativa já conta com cerca de 2.000 participantes.

A obra de destruição da família produziu mais este calamitoso resultado.


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