segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Aborto nos EUA foi legalizado com base em farsa que Supremo recusa rever


Norma McCorvey, cujo caso serviu para a Suprema Corte de Justiça dos EUA aprovar o aborto, apresentou em Dallas recurso pela anulação daquela decisão. Ela foi Jane Roe no célebre processo judiciário Roe vs. Wade, que originou a legalização do aborto naquele país.

Na ocasião ela estava grávida do terceiro filho, e duas advogadas feministas convenceram-na a mentir e dizer que fora violada. Anos depois ela arrependeu-se, converteu-se ao catolicismo, aderiu à luta pró-vida e confessou jamais ter sido violada. Seu recurso sustenta que a decisão da Corte baseou-se numa farsa e que há abundantes provas científicas de que o aborto só causa danos. Inclui 5.400 páginas de provas, entre as quais mil declarações registradas em cartório, de mulheres que garantem ter sido prejudicadas pelo aborto.

Ao anunciar o recurso à Justiça, Norma McCorvey declarou: “Sinto como se carregasse o peso do mundo nas minhas costas”. Compreende-se sua dor de consciência. Todos os tribunais, até a Suprema Corte recusaram ouvir seu pedido.

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