domingo, 24 de junho de 2012

Jovem mãe italiana morreu de câncer para dar a luz o filho

“No sábado 16, na igreja de Santa Francisca Romana, da capital italiana, foi celebrado o funeral da jovem Chiara Petrillo, falecida (quarta-feira 13) depois de dois anos de sofrimento provocado por um tumor.

A cerimônia não teve nada de fúnebre: foi uma grande festa em que participaram cerca de mil pessoas, lotando a igreja, cantando e aplaudindo desde a entrada do caixão até a saída.

A extraordinária história de Chiara se difundiu pela internet com um vídeo no YouTube, que registrou mais de 500 visualizações em apenas um dia.

A luminosa jovem romana de 28 anos, com o sorriso sempre nos lábios, morreu porque escolher adiar o tratamento que podia salvá-la. Ela preferiu priorizar a gravidez de Francisco, um menino desejado desde o começo de seu casamento com Enrico.

Não era a primeira gravidez de Chiara. As duas anteriores acabaram com a morte dos bebês logo após cada parto, devido a graves malformações.

Sofrimentos, traumas, desânimo. Chiara e Enrico, porém, nunca se fecharam para a vida. Depois de algum tempo, chegou Francisco.

As ecografias agora confirmavam a boa saúde do menino, mas, no quinto mês, Chiara teve diagnosticada pelos médicos uma lesão na língua. Depois de uma primeira intervenção, confirmou-se a pior das hipóteses: era um carcinoma.

Começou uma nova série de lutas. Chiara e o marido não perderam a fé. Aliando-se a Deus, decidiram mais uma vez dizer sim à vida.

Chiara defendeu Francisco sem pensar duas vezes e, correndo um grave risco, adiou seu tratamento para levar a maternidade adiante. Só depois do parto é que a jovem pôde passar por uma nova intervenção cirúrgica, desta vez mais radical. Vieram os sucessivos ciclos de químio e radioterapia.

Francisco nasceu sadio no dia 30 de maio de 2011. Mas Chiara, consumida até perder a vista do olho direito, não conseguiu resistir por mais do que um ano. Na quarta-feira passada, por volta do meio dia, rodeada de parentes e de amigos, a sua batalha contra o dragão que a perseguia, como ela definia o tumor em referência à leitura do apocalipse, terminou.

Mas na mesma leitura, que não foi escolhida por acaso para a cerimônia fúnebre, ficamos sabendo também que uma mulher derrota o dragão. Chiara perdeu um combate na terra, mas ganhou a vida eterna e deixou para todos um testemunho verdadeiro de santidade.


“Uma nova Gianna Beretta Molla”, definiu-a o cardeal vigário de Roma, Agostino Vallini, que prestou homenagem pessoalmente a Chiara, a quem conhecera havia poucos meses, juntamente com Enrico.

“A vida é um bordado que olhamos ao contrário, pela parte cheia de fios soltos”, disse o purpurado. “Mas, de vez em quando, a fé nos faz ver a outra parte”. É o caso de Chiara, segundo o cardeal: “Uma grande lição de vida, uma luz, fruto de um maravilhoso desígnio divino que escapa ao nosso entendimento, mas que existe”.

“Eu não sei o que Deus preparou para nós através desta mulher”, acrescentou, “mas certamente é algo que não podemos perder. Vamos acolher esta herança que nos lembra o justo valor de cada pequeno gesto do cotidiano”.

“Nesta manhã, estamos vendo o que o centurião viveu há dois mil anos, ao ver Jesus morrer na cruz e proclamar: Este era verdadeiramente o filho de Deus”, afirmou em sua homilia o jovem franciscano frei Vito, que assistiu espiritualmente Chiara e a família no último período.
“A morte de Chiara foi o cumprimento de uma prece. Depois do diagnóstico de 4 de abril, que a declarou doente terminal, ela pediu um milagre: não a própria cura, mas o milagre de viver a doença e o sofrimento na paz, junto com as pessoas mais próximas”.

“E nós”, prosseguiu frei Vito, visivelmente emocionado, “vimos morrer uma mulher não apenas serena, mas feliz”. Uma mulher que viveu desgastando a vida por amor aos outros, chegando a confiar a Enrico: “Talvez, no fundo, eu não queira a cura. Um marido feliz e um filho sereno, mesmo sem ter a mãe por perto, são um testemunho maior do que uma mulher que venceu a doença. Um testemunho que poderia salvar muitas pessoas…”.

A esta fé, Chiara chegou pouco a pouco, “seguindo a regra assumida em Assis pelos franciscanos que ela tanto amava: pequenos passos possíveis”. Um modo, explicou o frade, “de enfrentar o medo do passado e do futuro perante os grandes eventos, e que ensina a começar pelas coisas pequenas. Nós não podemos transformar a água em vinho, mas podemos começar a encher os odres. Chiara acreditava nisto e isto a ajudou a viver uma vida santa e, portanto, uma morte santa, passo a passo”.

Todas as pessoas presentes levaram da igreja uma plantinha, por vontade de Chiara, que não queria flores em seu funeral. Ela preferia que cada um recebesse um presente. E no coração, todos levaram um “pedacinho” desse testemunho, orando e pedindo graças a esta jovem mulher que, um dia, quem sabe, será chamada de beata Chiara Corbela”.

Fonte: http://www.zenit.org/article-30612?l=portuguese acessado em 21 de junho de 2012.

Vídeos relacionados:







terça-feira, 5 de junho de 2012

Pepsi desiste de procurar novos sabores usando células de fetos abortados

Boicote fez mudar perversa linha empresarial
Boicote fez mudar perversa linha empresarial

A PepsiCo anunciou que não aceitará células abortivas em experimentos para desenvolver aromatizantes de suas bebidas – informou a agência LifeSiteNews.

A decisão foi tomada após milhares de pessoas aderirem ao boicote promovido pelo grupo pela vida Children of God for Life. 

“Estamos absolutamente estarrecidos com a decisão da Pepsi”, havia declarado Debi Vinnedge , diretor do grupo pela vida. “Agora ela ouviu os consumidores e assumiu uma atitude sábia”, acrescentou.

Paul Boykas, encarregado de relações públicas da Pepsi, escreveu ao grupo pela vida dizendo que, após discussões internas, a empresa decidiu que prosseguir nessa linha não estava de acordo com os seus interesses.

O boicote começou em maio de 2011 e consistia em se abster de produtos da multinacional dos refrigerantes. Trinta e cinco associações pela vida aderiram à iniciativa moralizadora.

A Senomyx, contratada pela Pepsi, fazia as repugnantes experiências
A Senomyx, contratada pela Pepsi, fazia as repugnantes experiências
De início, o gigante parece não ter dado tanta importância ao anão representado por esses grupos. Mas agora “jogou a toalha”.

Os grupos manifestaram seu contentamento e receberam com cortesia o anúncio da retirada pela Pepsi dessa repugnante iniciativa.

As experiências com células de fetos abortados eram feitas pela empresa Senomyx, contratada pela Pepsi. Até mulheres que praticaram voluntariamente o aborto mostraram-se horrorizadas com as experiências.



terça-feira, 29 de maio de 2012

Redução da natalidade: são registrados em Milão mais sobrenomes chineses que italianos

Chinatown em Milão
Chinatown em Milão
Na Itália, onde os nascimentos já não repõem os falecimentos, a crescente imigração chinesa legal e ilegal vai ocupando os vazios abertos pela limitação da natalidade.

Nos registros da prefeitura da rica e populosa cidade de Milão, o sobrenome Rossi ainda ocupa o primeiro lugar, mas é logo seguido por Hu.

Eis a lista dos quinze sobrenomes mais registrados naquela prefeitura, segundo o grande diário milanês “Il Giornale”: Rossi, Hu, Chen, Brambilla, Zhou, Wang, Wu, Lin, Zhang, Fumagalli, Liu, Zhao, Li, Zhu e Zheng.

Para o jornal, trata-se de uma revolução demográfica impensável há 25 anos. Mas não são os únicos nomes estrangeiros. Mohamed, Ahmed e Ibrahim estão entre os que crescem, refletindo a imigração de países islâmicos.

Na vida real, os chineses dominam os camelôs ilegais, as lojas sem registro, e as fábricas clandestinas, tendo se tornado também um fator de degradação de bairros antigos.

Chinatown é uma realidade chocante em Milão, uma das capitais da moda e do luxo ocidental – comentou o jornal milanês.


terça-feira, 22 de maio de 2012

Presidente da Gâmbia: “Preferimos comer capim que aceitar as condutas homossexuais”

Yahya Jammeh, presidente da Gâmbia,
repeliu chantagem pró-homossexualimo
“Preferimos comer capim que aceitar as condutas homossexuais, atitudes más que são contra Deus, contra o homem e contra a Criação”, respondeu Yahya Jammeh, presidente da Gâmbia, às ameaças de cortes nas ajudas alimentícias por parte dos EUA.

Jammeh falou diante do Congresso Nacional de seu país referindo-se às leis que proíbem as práticas homossexuais, informou a agência LifeSiteNews.

“Se vocês querem que nos voltemos contra Deus para receber vossa ajuda, levem sua ajuda embora, nós sobreviremos” – acrescentou. As leis soberanas da Gâmbia foram colocadas na mira do presidente Obama, que anunciou o condicionamento da ajuda americana às leis relativas ao homossexualismo.

Na mesma ocasião, falando em Genebra no Conselho dos Direitos Humanos da ONU, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton declarou que os “direitos homossexuais” e os direitos humanos são “uma só e mesma coisa”.

O premier britânico David Cameron já havia ameaçado os países africanos com represálias análogas caso estes não aceitassem o “casamento” homossexual.

Em Malawi, o primeiro casal assumidamente sodomita foi condenado a 14 anos de trabalhos após uma cerimônia de “engajamento”. Mas, em vista das ameaças do governo Obama, funcionários do governo pediram para se reconsiderar a pena. Líderes religiosos e políticos de outros países africanos repudiaram a intimação do presidente americano.

Segundo o presidente Jammeh, a lei da Gâmbia está solidamente enraizada na cultura e na religião do país. A admissão de condutas homossexuais compromete a dignidade da nação e “insulta a Deus”, disse.

Até pagãos, ou muçulmanos como Yaya Jammeh, manifestam maior senso moral que poderosos líderes de nações que oficialmente abandonaram Nosso Senhor Jesus Cristo e a sua Santa Igreja.


sexta-feira, 18 de maio de 2012

A história da jovem mãe que não quis abortar seu filho doente e cego

Lacey Buchanan, de Woodbury, estado de Tennessee, EUA, conta a história de seu filho Christian, reproduzida pela agência LifeSiteNews.

É uma história comovedora que mostra a felicidade de situação da mãe que deu a luz seu filho doente como Deus pede aos bons pais nessas circunstancias difíceis.

A criança nasceu com uma complicação extremamente rara, um tipo de fissura lábio-palatina que lhe impedia fechar a boca. Além do mais não tinha olhos...

É um caso como só há 50 no mundo todo.

Veja vídeo
A mãe que não abortou
o filho doente e cego
Disseram para ela de abortar. Ela recusou. “Este vídeo é sobre meu filho Christian e minha decisão de dar-lhe a vida quando outros queriam que eu abortasse”.

Um dia enquanto ela lanchava sentou-se e escreveu as mensagens em folhas de papel tiradas de uma agenda.


“A ideia girava em minha cabeça o dia todo. Quando voltei a casa aquela noite eu sentei diante do computador e comecei a treinar. Por fim, gravei meu vídeo e postei”.

Na primeira noite em YouTube ele atingiu 600 visualizações. Em GodTube foi visto 20.000 vezes até meia-noite.

No sábado 12 de maio atingiu os 6 milhões de hits.

“Quando eu sai do hospital pediátrico Vanderbilt há 14 meses eu achava que minha vida estava acabada”, escreveu Lacey. “Mas logo depois percebi que era apenas o começo”.

“Eu estava de tal maneira tomada por meus próprios problemas que não conseguia perceber que Deus estava agindo. Agora estou consciente do significado de tudo”.

“Eu não acredito ter feito algo especial e eu mesma não tenho nada de especial. É Cristo que é especial. Ele é o único que me alegra, me regozija, me ama, me traz paz. Sem Cristo, é positivo que eu não teria sido capaz de me virar em tudo o que me aconteceu o ano passado”.

Lacey recebe mensagens de solidariedade do mundo todo.

“Houve gente que me disse ter recebido um auxílio vendo o vídeo, e estão agradecidas pelo que suas vidas ganharam. Estou surpresa pela resposta que teve o vídeo. Nunca imaginei que poderia ser tão grande, mas uma coisa que eu apreendi foi não subestimar o poder de Deus para se servir de pessoas”.

Escolheu a via do heroísmo materno e encontrou a felicidade que se apalpa no vídeo.

Tivesse escolhido a via da felicidade imediata ouvindo os maus conselhos abortistas e qual não seria a tristeza, o remordimento, quiçá o desespero que teria tomado conta dela!

Escolheu a via de recusar a proposta “moderna” e “popular”, de ser objeto de cochichos e críticas, de se tornar impopular entre os conhecidos.

E, paradoxalmente, a popularidade foi correndo atrás dela.



Video: A história da jovem mãe que não quis abortar seu filho doente e cego




terça-feira, 15 de maio de 2012

A família tradicional propicia aconchego e união, o divórcio gera solidão e abandono

Os frutos do divórcio patenteiam-se cruelmente na França.

O laicismo anticatólico primeiro o introduziu com o sofisma de dar aos casais infelizes uma nova chance para formar família, depois ampliou as opções até chegar a um virtual “amor livre” no qual o casamento monogâmico e indissolúvel por natureza, se desfaz rápida e voluntariamente.

A procura da felicidade e do amor foi sempre um pretexto.

Agora, por ocasião da festa da São Valentim, o Instituo Nacional de Estatística e Estudos Econômicos (INSEE) mostrou que a solidão está crescendo assustadoramente no país, com as desastrosas sequelas psicológicas e morais que ela traz.

Hoje mais de nove milhões de franceses vivem sozinhos, contra seis milhões em 1990: um aumento de 50% em só vinte anos. O problema é agravado pelo envelhecimento da população, escreveu “Le Monde”.

Os casais que optam por divorciar não têm filhos, e a maioria dos solitários hoje não tem quem cuide ou se interesse por eles.

As pessoas ligadas ao campo e à agricultura são as que se encontram em melhor condição: 88% das mulheres vivem com seus maridos. As mais abandonadas são as mulheres que escolheram a vida de dirigente de empresa.

Absolutamente falando, há regiões – como o Pays de la Loire –, onde o 75% das pessoas vive em família. “É uma região onde os divórcios são menos frequentes e onde subsistem os modelos familiares tradicionais”, explicou Pascale Breuil, responsável de Estudos Demográficos do INSEE.

A família tradicional unida até na adversidade é a única que verdadeiramente satisfaz o espírito humano e é seu verdadeiro amparo neste vale de lágrimas.


sábado, 12 de maio de 2012

Mãe: amor, afeto, bondade e misericórdia

A palavra família indica uma pluralidade de pessoas.

Mas há outra palavra, de especial significado, que indica uma só pessoa: mãe.

Mãe é a quintessência da família, porque é a quintessência do amor, a quintessência do afeto; e, nessas condições, a quintessência da bondade e da misericórdia.

Assim, a alma da criança em contato com a mãe começa a compreender o que é a bondade que não se cansa, o que é a graça, o favor, o amor que não se exaure.

E também aquela forma de afeto que inclina a mãe a jamais achar tedioso estar com o filho.

Carregar seu filho nos braços, brincar com ele, soltá-lo no chão, vê-lo correr de um lado para outro, ser importunada por ele incontáveis vezes durante o dia com perguntinhas, com brinquedinhos.

Para a boa mãe, nisto consiste a alegria da vida.

Se alguém, no começo de sua existência, percebe o que é a alegria de ter uma boa mãe, compreende que a vida na Terra pode ser muito difícil; mas, enquanto conservar a recordação de sua mãe, guardará a lembrança paradisíaca da sua infância.

Retendo essa recordação, a pessoa mantém a esperança do Paraíso Celeste, onde a boa Mãe vai nos receber.

E assim compreendemos tudo quanto representa Nossa Senhora para nós.



(Fonte: excertos de conferência do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira em 24 de maio de 1995. Sem revisão do autor.)


terça-feira, 1 de maio de 2012

Na Inglaterra, câmaras flagram abortos criminosos disfarçados de “legais”

Dr Raj Mohan flagrando falsificando causal para aborto

A hipocrisia das causas para o aborto admitidas pela lei inglesa veio à luz quando agentes da polícia interrogaram clínicas e médicos do sistema de saúde credenciados a autorizar a morte do inocente não-nascido.

Munida de uma câmara digital escondida, uma jovem jornalista grávida apresentou-se nessas clínicas arguindo que queria abortar porque seu exame pré-natal revelara que ela teria uma menina, o que não desejava.

O jornal londrino “The Telegraph”  revelou o conteúdo de algumas dessas consultas médicas gravadas. (Ver video anexo).

Numa clínica de Edgbaston, Birmingham, o Dr. Raj Mohan apenas observou, sorridente, que eliminar a criança por razão de sexo era ilegal, e propôs um falso argumento no formulário para proceder ao aborto.

O jornal “The Telegraph” vinha denunciando o fato de clínicas da morte da Grã-Bretanha se oferecerem para matar o feto quando este não fosse do sexo desejado pelos pais.

Jornalistas desse órgão acompanharam a mencionada jovem a nove clínicas da morte por diversas localidades representativas de todo o país. Três clínicas se ofereceram para arranjar os papéis a fim acabar com a criança “legalmente”.

Clinica Calthorpe em Birmingham,é  pioneira na matança de inocentes
Na clínica Calthorpe, a jovem grávida disse:

– “Não quero uma menina”. E o Dr. Raj Mohan respondeu:

– “Essa é a razão? Isso não está bem. Parece com infanticídio feminino, não é?”.

Ante a insistência da mulher, o doutor deu a saída criminosa:

– “Tudo bem, em qualquer caso não é uma boa razão... Eu porei que você é jovem demais para engravidar, está bem?”.

A mulher concordou, tendo o Dr. Raj Mohan acrescentado cinicamente:

– “No Terceiro Mundo é comum haver infanticídio feminino”.

No final, ele marcou o aborto para a semana seguinte.

Uma enfermeira da clínica foi informada da razão do aborto e não apresentou nenhuma objeção. Nenhum aconselhamento, conforme o previsto pela lei, foi oferecido à grávida.

A clínica Calthorpe Clinic é uma das mais antigas “clínicas da morte”. Começou seu sinistro trabalho no fim dos anos 60, mas agora foi indiciada pela “simplificação” com que procede aos abortos.

Médicos do Pall Mall Medical de Manchester e do Chelsea and Westminster Hospital de Londres também foram flagrados com câmaras oferecendo abortos igualmente ilegais.

Dr Raj Mohan falsificando causal para aborto
O Secretário de Saúde inglês, Andrew Lansley, passou aos detetives da polícia britânica um arquivo contendo as denúncias de práticas “criminosas” em clínicas do aborto.

Anthony Ozimic, porta-voz da Sociedade para a Proteção das Crianças Não-nascidas, comentou: “Esta investigação confirma a realidade da eugenia na medicina moderna britânica. Nela, inocentes seres humanos são considerados inconvenientes demais para viver.

“O aborto por razões de sexo é uma consequência inevitável do fácil acesso ao aborto, uma situação para a qual o lobby pró-aborto não tem respostas convincentes”.

Darinka Aleksic, coordenadora da campanha Direito de Abortar, defendeu que as práticas criminosas de uma minoria não deveriam ser usadas para impor maiores restrições.

O fato moral permanece: quando o assassinato de inocentes fica liberado em determinadas condições, quem será capaz de segurar o crime nos seus limites “legais”?







domingo, 29 de abril de 2012

Congresso tem poderes para anular decisão do STF sobre aborto de crianças com anencefalia, diz jurista

Ministro Ives Gandra Martins Filho
SAO PAULO, terça-feira, 24 de Abril de 2012 (ZENIT.org) – Publicamos aos nossos leitores a entrevista que o presidente da União dos Juristas Católicos de São Paulo e ministro do Tribunal Superior do Trabalho, o jurista Ives Gandra Martins concedeu à Agência Portalum sobre o tema da anencefalia, na quarta-feira, 18 de abril.

***
– Como o STF não tem poder legislador, o julgamento da ADPF nº 54 pode ser considerado nulo por ser inconstitucional?

Ives Gandra – Na minha interpretação da lei maior, o Congresso Nacional pode anular a decisão do STF com base no artigo 49, inciso XI, assim redigido: "É da competência exclusiva do Congresso Nacional: XI – zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes". O Supremo Tribunal Federal não tem poder de legislar, nem mesmo nas omissões inconstitucionais do Legislativo, isto é, quando a Constituição exige a produção de uma lei imediata e o Parlamento não a produz. E, à evidência, se há proibição do STF legislar em determinadas matérias, em que a desídia do Congresso é inequívoca, com muito mais razão não pode a Suprema Corte avocar-se no direito de legislar no lugar do Congresso naquelas matérias de legislação ordinária. Tal aspecto foi bem salientado pelo ministro Ricardo Lewandowsky em seu voto.

O dispositivo que impede o Pretório Excelso de legislar é o parágrafo 2º do artigo 103 da Lei Suprema, assim redigido: “Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias". Para o Executivo há prazo para produzir a norma. Para o Legislativo, nem prazo, nem sanção, se não a produzir.

– Qual a sua opinião sobre esse caso não ter sido julgado no Congresso? E pela maneira antidemocrática como foi feito, sem levar em conta as manifestações da sociedade e também sem permitir que vozes contrárias fossem ouvidas durante a sessão?

Ives – Só me resta lamentar, até porque as entidades favoráveis à vida foram proibidas de sustentar oralmente a defesa da vida, pelo ministro Marco Aurélio que não as admitiu como amicus curiae (amigos da Corte). Desta forma, em plenário só houve a defesa dos advogados favoráveis ao aborto (procurador-geral e o da instituição promotora da ADPF).

Matéria desta complexidade, em que a maioria da sociedade, segundo o ministro Lewandowsky, é contra, à evidência, só poderia ser decidida pelo Congresso e, a meu ver, promovendo um plebiscito para conhecer o que quer a nação.

Para mim, todavia, em face da inviolabilidade do direito à vida desde a concepção (art. 5º, "caput"), entendo que, por ser cláusula pétrea, a questão não poderia ser sequer tratada, não tendo sido recepcionado o Código Penal de 1940 nas hipóteses do aborto sentimental ou terapêutico.

– Qual é o critério para a escolha dos ministros do STF? Quem responde por alguma decisão indevida? De que forma a sociedade pode agir para exigir algum tipo de mudança nos critérios antidemocráticos adotados no julgamento?

Plenário do STF aprova aborto de anencéfalo. Foto: José Cru/ABR
Congresso Nacional tem poderes para anular decisão, diz jurista
Ives – O sistema atual é ruim, pois depende exclusivamente da vontade política ou amizade do presidente com o candidato escolhido. Uma vez escolhido, entretanto, só por prevaricação poderá o ministro ser afastado pelo Senado. Jamais por decidir de acordo com suas convicções, mesmo quando frontalmente contrariar a lei. O que a sociedade pode fazer é pressionar os congressistas na forma de escolha dos ministros do STF.

– Essa decisão pode abrir um precedente para a liberação do aborto em outras situações não previstas em lei?

Ives – Claramente abre um precedente para o aborto de fetos mal formados. A reação, todavia, foi de tal espécie que creio que dificilmente o STF entrará em outra aventura semelhante. Deixará os demais casos para o Congresso decidir.
– Qual a sua opinião sobre o aborto de crianças anencéfalas?

Ives – O artigo 2º do Código Civil declara que todos os direitos são assegurados ao nascituro, desde a concepção. O parágrafo 5º da Constituição diz que ele é inviolável. E o parágrafo 4º do Pacto de São José, do qual o Brasil é signatário, que os direitos do nascituro devem ser assegurados desde a concepção. Não há qualquer exceção nos três textos. Por esta razão, nada obstante a decisão de oito ínclitos ministros do STF, continuo considerando aborto de anencéfalos um homicídio uterino, agora legalizado.


segunda-feira, 23 de abril de 2012

Balanço do absurdo: contrariando a maioria dos brasileiros e sobretudo a Lei de Deus, STF legaliza aborto para bebês anencéfalos

Jovens do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira
faziam vigilia diante do STF durante votação
Do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira - IPCO

A Lei de Deus e a Lei Natural não estão submissas a qualquer opinião de qualquer Juiz, seja ele do nível que for.

Veja por exemplo o que aconteceu no julgamento de Nosso Senhor Jesus Cristo, o maior injustiçado da História.

Mas deixando esse aspecto de lado, a vontade da população brasileira não foi respeitada e o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira 12 de abril que o aborto de bebês portadores de anencefalia passará a ser legal no Brasil, colocando em risco milhares de vidas inocentes, que não poderão sequer ter a chance de receber o sacramento do Batismo.

A absurda decisão - repleta de argumentos que nos dão saudades do tempo em que a Justiça julgava com as leis e não com a ideologia - contraria o desejo da maioria, aterrorizada com a condição de se transformar um indefeso ser humano em objeto descartável. Pois isso não para por aí.

Depois de votar favoravelmente a legalidade da interrupção forçada da gravidez, o ministro do STF Marco Aurélio de Mello afirmou que “bebês com ausência parcial ou total de cérebro não têm vida”, tentando justificar sua escolha e assumindo um atributo divino que não lhe competia, ainda mais em se tratando de um julgamento jurídico e não religioso ou mesmo científico.

Marcela de Jesus Ferreira foi batizada,
foi acolhida pela família,
viveu um ano e oito meses
e pôde ir para o Céu
A anencefalia, na verdade, admite vários graus e em alguns casos os bebês podem reagir a estímulos nervosos. Um belo exemplo foi dado por Marcela de Jesus Ferreira, que viveu por um ano e oito meses e foi muito amada neste período.

Melhor que tudo: ela pôde ser batizada! E ir para o céu após seu falecimento.

Não há justificativa plausível para a interrupção da gravidez de fetos anencéfalos. A criança anencefálica não nasce em situação de morte encefálica, como foi comprovado pelo governo dos EUA e pelo comitê de bioética da Itália recentemente.
Irresponsavelmente, o maior órgão judiciário brasileiro está abrindo uma perigosa prerrogativa para que outras permissões de abortos sejam dadas para fetos com outras patologias e anomalias. Estaremos revivendo a Alemanha nazista que realizava o aborto eugênico para "melhorar a raça"?

Como afirmou o Padre Anderson Alves (veja aqui) “o aborto não resolve nada, pois mata a pessoa enferma e destrói moralmente a mãe e, na maioria das vezes, toda a estrutura familiar”. O aborto não é livre de riscos para a mulher que o pratica e, em algumas vezes, a anencefalia pode ser mal diagnosticada.

Rezemos para que esta realidade seja modificada.


terça-feira, 17 de abril de 2012

Referendo na Eslovênia repele “casamento” homossexual

Ljubljana, capital da Eslovénia

Apesar ter a fama de ser o país mais liberal do Leste europeu, a Eslovênia recusou o “casamento” homossexual em referendo nacional, informou o Iona Institute for Religion and Society.

55,1% dos eleitores recusaram um novo Código da Família que diminuía a importância da maternidade e da paternidade, enquanto 44,9% o aprovaram.

Esse Código da Família permitiria o “casamento” homossexual e a adoção de crianças pelos casais sodomíticos quando estas fossem filhos naturais de algum dos parceiros.

Uma lei aprovando esse Código foi votada em 2009, mas em junho de 2011 houve uma campanha lançada pelo movimento Iniciativa Civil, defensor dos direitos das crianças, o qual coletou 42.000 assinaturas em favor do referendo.

Nossa Senhora Auxílio dos Cristãos, catedral de Ljubljana
Nossa Senhora Auxílio dos Cristãos, catedral de Ljubljana
As sondagens de opinião não cansaram de anunciar que a iniciativa pró-vida iria fracassar e que o iníquo Código teria um apoio na ordem do 60%, além de predizerem grande abstenção e desinteresse pela “retrógrada” consulta.

De fato, a abstenção foi do 29,7%, muito menor que a anunciada, evidenciando o interesse popular e a representatividade do voto.

O presidente da Eslovênia, Danilo Turk, a maioria dos partidos políticos e da grande mídia se pronunciaram maciçamente contra a consulta popular. A família foi defendida especialmente por grupos religiosos.

Pela lei, o projeto não pode retornar ao Parlamento nos próximos 12 meses.

Porém, a obstinação quase religiosa dos inimigos da família e da vida faz temer que, valendo-se de outros subterfúgiois, eles voltem à carga na sua ofensiva.



terça-feira, 10 de abril de 2012

Carta aos Ministros do STF: anencefalia não justifica aborto

Pe. Anderson Alves
A assessoria do Revmo. Pe. Anderson Alves, da Diocese de Petrópolis, enviou-nos cópia da carta que aquele digno sacerdote dirigiu aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), pedindo que a difundíssimos. Segue abaixo.

Prezados senhores ministros,

Como cidadão brasileiro, gostaria de lhes comunicar que a possibilidade dos senhores votarem, no próximo dia 12, a despenalização da antecipação do parto (o que equivale ao aborto) de crianças portadores de anencefalia está aterrorizando o povo brasileiro. Se esses seres humanos extremamente indefesos forem considerados como material descartável, o que podemos esperar para o futuro do nosso País?

Causa-nos muito estranhamento o fato dos senhores, exclusivamente, serem os responsáveis de uma decisão tão relevante, especialmente porque sabemos bem que há uma iniciativa popular que promove a aprovação do “Estatuto do Nascituro”, que pretende garantir o respeito da vida humana desde sua concepção até à morte natural.

Gostaríamos de lembrar aos senhores que mais de 82% da população brasileira é contrária à prática do aborto. Além disso, os senhores não foram eleitos pelos brasileiros, mas sim colocados como ministros por indicação presidencial, presidente esta que se declarou várias vezes favorável ao aborto. Temos a sensação de que como nem por referendo, nem através do poder legislativo (Congresso e Senado) tal prática seria aprovada, a única via possível foi através do poder judiciário.

Sabemos bem que de acordo com o que está escrito na nossa Constituição, esse não pode legislar. Tememos que os senhores ministros mais uma vez atuem de forma contrária ao posto na nossa Constituição, em vistas de um suposto “espírito da lei” ou de uma “extensão dos direitos humanos” a pessoas desprotegidas.

A conduta do STF tem sido classificada por muitos como “ativismo jurídico”; entretanto, há vozes que a qualificam como uma forma explícita de “niilismo jurídico”, ou seja, de negação de que o Direito Positivo tenha fundamentos no Direito Natural. Há ainda outros teóricos que observam uma mera posta em prática por todos os meios possíveis da vontade de “multinacionais da morte”, como a Fundação Ford, a IPPF e outros na América Latina, que visam impor nos nossos países legislações de controle de natividade por qualquer meio possível, inclusive contrariando a Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU (de 1948), o texto da Nossa Constituição, o Tratado de Costa Rica e a imensa vontade popular. Há quem qualifique dita postura como “terrorismo jurídico”, no qual são impostos à imensa maioria dos cidadãos brasileiros o silêncio e a impossibilidade de se manifestarem.

Não há nada que justifique cientificamente a interrupção da gravidez de crianças anencéfalas. A medicina deve curar os doentes e, na sua impossibilidade, aliviar os sofrimentos dos enfermos. Jamais deveria causar a morte do enfermo. A criança anencefálica não nasce em situação de morte encefálica, como foi reconhecido pelo governo dos EUA e comitê de bioética da Itália recentemente. Essa pode viver meses ou, em alguns casos, mais de um ano. Nesse tempo ela pode ser amada, respeitada e, uma vez morta, receber uma digna sepultura. O aborto não resolve nada, pois mata a pessoa enferma e destrói moralmente a mãe e, na maioria das vezes, toda a estrutura familiar. O aborto não é livre de riscos para a mulher que o pratica e, em algumas vezes, a anencefalia pode ser mal diagnosticada. Da vossa decisão depende a vida de muitas pessoas.

Gostaríamos de lhes dizer que se os senhores despenalizarem o aborto nesses casos, os senhores estarão atuando contra a vontade popular, a democracia (porque darão a sensação de não respeitar a divisão de poderes), o que diz a ciência biomédica e os senhores serão os únicos responsáveis diante da História do nosso País de tal decisão. Tal ato poderá ser comparado num futuro bem próximo aos mais repugnantes atos da história do nosso País, como foi a “escravidão legal”. Negar o direito à vida desses seres humanos, de fato, será uma injustificada e cruel forma de discriminação. Sabemos que a imensa maioria dos que sofrem a “anencefalia” no Brasil são pessoas pobres e a anencefalia poderia ser reduzida com a ingestão de “ácido fólico” por parte das mulheres durante os três meses que antecedem a gravidez e no decurso da mesma. Essa substância é barata e seria desejável que o SUS a dispusesse a todas as mulheres gratuitamente e não que o Estado permitisse ou promovesse a morte desses seres que não tiveram os recursos suficientes para serem bem formados.

Nosso Estado deveria trabalhar na promoção do nosso SUS e não permitir (ou obrigar) que os médicos, formados para salvar vidas, tenham que começar a praticar atos que só podem produzir a morte. Isso seria totalmente irresponsável, discriminatório e injusto.

Infelizmente, a maioria dos brasileiros não pode participar nessa decisão, esse poder nos foi negado e está exclusivamente nas mãos dos senhores decidir. Nós, povo brasileiro, não nos calamos antes dessa decisão e não nos calaremos depois dela. Continuaremos mobilizando a nossa população para exigir do nosso Governo políticas dignas que promovam um Sistema de Saúde decente, defensor e promotor da vida humana e estaremos educando a juventude sobre os riscos e os sofrimentos causados pelo aborto, que sempre destrói ao menos duas vidas: fisicamente a do filho (ainda que haja quem queira chamar somente de “feto” ou de “embrião”) e moralmente a da mãe. Ao mesmo tempo, estaremos exigindo um genuíno respeito pelo texto da nossa Constituição, pela autêntica divisão de poderes no Brasil, pela verdadeira participação democrática.

Nosso trabalho buscará ainda a formação dos mais jovens, de modo a educá-los para uma verdadeira responsabilidade nas suas relações interpessoais e familiares, de modo que não tenham que jamais pensar em praticar o aborto. Um governo responsável deveria investir nisso e não conformar-se com o dar a morte aos pobres e inocentes.

A despenalização da prática equivalente ao aborto desses seres humanos seria extremamente injusta porque negaria a essas o direito à vida. Além disso, poderia ser terrível para nossa população devido ao valor pedagógico das leis. O dito ato poderia aparentar a muitos uma radical banalização da vida humana. O povo brasileiro não quer isso.

Pedimos, pois, vossa atenta consideração à vontade do povo brasileiro e aos argumentos que as mesmas ciências médicas e bioéticas nos ensinam. Pedimos ao senhores uma atenta consideração aos dados reais da medicina e aos casos reais de famílias que no Brasil sofrem com o problema. A decisão dos senhores no próximo dia 12 marcará uma etapa nova da História do nosso País. Esperamos que seja positivamente, que nosso País possa continuar sendo reconhecido como um dos que mais amam e defendem a vida dos seres humanos mais indefesos e que se preocupam com o direito humano de todos, não somente dos mais fortes.

Agradecemos sinceramente a vossa atenção e esperamos uma afirmação incondicional dos senhores do valor de toda vida humana.
Indicamos-lhes abaixo textos científicos sobre o tema. E casos reais de famílias que acolheram a vida de crianças portadoras de anencefalia.

Atenciosamente,
Pe. Anderson Alves
Doutorando em Filsosofia na Pontifícia Universidade da Santa Cruz em Roma.

http://humanitatis.net/?p=5810
http://www.anencefalia.com.br/
http://www.portalum.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4041%3Avitoria-de-cristo-crianca-com-anencefalia-completa-dois-anos-e-meio-de-vida&catid=88%3Ario-de-janeiro&Itemid=462
http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=285811

domingo, 8 de abril de 2012

Idosos fogem da Holanda com medo da “eutanásia não solicitada”


Se o leitor estiver fazendo turismo na Holanda com algum parente idoso ou doente e este passar mal, tome cuidado na hora de chamar uma ambulância: se discar o número errado, poderá receber a visita de uma “ambulância da morte”, encarregada de “eutanasiar” idosos ou doentes.

A eutanásia não desejada virou o pesadelo dos holandeses, informou a rádio oficial alemã Deustche Welle. Muitos procuram novo asilo na cidade alemã de Bocholt, perto da fronteira, temerosos de serem mortos contra a própria vontade.

Na Alemanha, a eutanásia não por enquanto é oficial. Os nazistas a praticaram em larga escala contra deficientes físicos e mentais, e em outras pessoas que eles consideravam indignas de viver. Mas esta lembrança não atrapalha os adeptos da “Cultura da Morte”, nem na Holanda nem no Brasil.

Nazismo, fascismo, etc. são meros slogans dos cultores da morte na hora de tentarem impor leis e regulamentos cristianofóbicos que o próprio Hitler teria assinado.

Ocupada pelos nazistas, a Holanda aplicou as regras que eles lhe impuseram. Isso não a impediu de se tornar pioneira de medidas liberais, inimagináveis na maior parte do mundo, como a legalização das drogas, prostituição, aborto e eutanásia.

O povo holandês foi o primeiro a adotar o criminoso “direito à morte abreviada e assistida por médicos”. Mas o medo da eutanásia é grande entre muitos holandeses idosos.

Segundo a Universidade de Göttingen, 41% dos sete mil casos de eutanásia praticados na Holanda foram a pedido da família, que queria liberar-se do “incômodo velho”. 14% das vítimas estavam totalmente conscientes na hora em que foram liquidadas.


Os médicos – ou frios exterminadores – escreveram que em 60% dos casos a eutanásia se justificava legalmente, por falta de perspectiva de melhora dos pacientes. Em 32% dos casos, eles alegaram incapacidade dos familiares para lidar com a situação.

A eutanásia ativa mata anualmente quatro mil pessoas na Holanda.

De acordo com Eugen Brysch, presidente do Movimento Alemão Hospice, a liberalidade da lei deixa os médicos de mãos livres para praticá-la de acordo com a sua própria interpretação do texto legal.

Resultado: há grande perda de confiança dos idosos holandeses na medicina nacional, levando-os a procurar mais os médicos alemães. É o que afirma Inge Kunz, da associação alemã Omega, voltada para a assistência de pacientes terminais e de suas respectivas famílias.

A lei determina que a eutanásia só pode ser permitida por uma comissão constituída por um jurista, um especialista em ética e um médico. Cinicamente, na prática a realidade é outra, conforme a citada análise da Universidade de Göttingen.

Esta é uma realidade a ser vista muito seriamente no Brasil, onde se quer inocular certa “principiologia” em inúmeras reformas legais. Desconhecida dos brasileiros, essa “principiologia” deixa via livre para aplicações legais iguais ou mais terríveis das que estão em curso na Holanda.



terça-feira, 27 de março de 2012

Do aborto ao infanticidio: pulo curto e rápido

Sob o cru e chocante mais realista título “Bebês para abate” o colunista João Pereira Coutinho, na “Folha de S. Paulo”, 6/3/2012 tece importantes considerações.

Se um feto pode ser abortado, por que não um recém-nascido?

Os filósofos Alberto Giubilini e Francesca Minerva tentaram responder positivamente a ela no reputado Journal of Medical Ethics. A Europa estremeceu de horror.

Em muitas sociedades do Ocidente, o aborto é livre por mera vontade dos pais.

Tradução: não é preciso invocar nenhuma razão médica para terminar a gravidez. Basta querer — e fazer.

Essa autonomia radical, que é a base da posição progressista sobre o assunto, deve ser extensível ao recém-nascido, diz o ensaio, sobretudo quando há doenças ou deformações que não foram detectadas durante a gestação.

Horrorizado, leitor? Não esteja.

Na Holanda, por exemplo, o Protocolo Groningen, já permite que crianças com doenças ou sofrimentos insuportáveis sejam “eutanizadas” por vontade dos pais e aconselhamento do médico.

Também por isso o aborto pós-nascimento não pode ser confundido com o “infanticídio”. Para haver um “infanticídio”, escrevem eles, é preciso haver uma “pessoa” no sentido moral do termo, ou seja, alguém que atribui à sua existência algum valor, considerando o fim dessa existência uma perda real.

O ensaio de Giubilini e Minerva é importante porque leva até as últimas consequências as premissas progressistas do debate sobre o aborto.

Sim, são raríssimas as sociedades contemporâneas que contemplam a possibilidade de legalizar o aborto pós-nascimento. Pelo menos por enquanto.

Que isso perturbe as consciências, a começar pelas progressistas, eis um problema a que os próprios progressistas terão de responder.

Mas, acrescentamos nós já na própria Holanda o ancião ou doente pode ser “eutanasiado” contra sua vontade, por conchavos entre familiares e médicos.

Na “novilingua” da cultura da morte poderíamos também ter como exigência da saúde mental, a eutanásia dos jornalistas – embora de uma inteligência digno de encomio como a do autor do artigo – que com suas idéias causem sofrimentos insuportáveis.

Seria um “triunfo” das novas gerações de Direitos Humanos que nessa lógica deverão aprofundar o PNDH-3, tal vez num PNDH-4 ou cinco.




terça-feira, 20 de março de 2012

Hungria protege valores cristãos na Constituição e desafia vendaval cristofóbico

Parlamento húngaro aprovou Constituição que defende cristianismo
A Hungria, nação de gloriosas tradições cristãs, adotou uma Constituição que é a primeira após a ditada pelos ocupantes soviéticos em 1949. A Lei Fundamental foi aprovada por mais de dois terços do Parlamento e entrou em vigor no 1º de janeiro deste ano.

No prólogo, a nova Lei Fundamental invoca a bênção de Deus e afirma que “nós, o povo da Hungria, [...] somos orgulhosos do fato de nosso rei Estêvão, santo padroeiro da Hungria durante mil anos, ter fundado a nossa Pátria sobre bons fundamentos, a incorporando à Europa cristã”.

Evocando a história da Hungria como defesa avançada da Europa contra os invasores turcos e tártaros, a Lei reconhece o papel central do Cristianismo para “a sobrevivência da nação”.

Veja vídeo
União Europeia parece URSS,
dizem húngaros

Sobre a família, estatui que “a Hungria protege a instituição do casamento entre homem e mulher como uma relação matrimonial voluntariamente estabelecida”, e defende “a família, como base da sobrevivência da nação”.

Também abre a possibilidade de os pais votarem por seus filhos menores de idade, tendo tantos votos adicionais quantos filhos menores de 18 anos possuam.

O sistema tributário deve dar incentivos às famílias numerosas. Baseando-se no conceito de que “uma família normal funciona como uma comunidade”, a nova Carta inclui obrigações legais para os pais cuidarem dos filhos, e os adultos cuidarem de seus pais idosos.

Coroa do Santo Rei Estevão: símbolo do poder na Hungria
A Carta Magna foi apresentada como uma “Constituição para o século XXI” e não aceita o relacionamento homossexual como “família”. Esta só pode ser constituída pela união de um homem e uma mulher. Também se refere ao sexo como fato biológico, resistindo à “ideologia de gênero”.

A nova Constituição protege a vida humana desde a concepção e bane o aborto, instituído pelo comunismo soviético e aplicado até o presente. “A dignidade humana é inviolável. Todos têm o direito à vida e à dignidade humana. A vida do feto será protegida desde a concepção” – diz.

A recuperação de símbolos como a Coroa de Santo Estevão põe um fim contundente à era comunista. A coroa volta a fazer parte do brasão e da bandeira nacional.

Os ex-comunistas – hoje reciclados no Partido Socialista – protestaram pela voz de seu chefe, Attila Mesterházy, porque o texto dedica a nação “a Deus, à Coroa da Hungria, ao orgulho patriótico, à Cristandade e à família tradicional”.

21.01.12: perto de um milhão de húngaros manifestam
em defesa de sua Constituição em Budapest
A Carta inclui ainda outros pontos sensíveis de natureza econômica.

A União Europeia, ONGs, o Banco Central Europeu, o FMI e a administração Obama consideram essa Constituição unipartidária, nacionalista, discriminatória e liberticida. Uma formidável orquestração, dirigida a partir de Bruxelas, visa reformar vários pontos de seu texto. O povo húngaro, contudo, não aceita essa inadmissível intromissão.

O Episcopado magiar declarou-se a favor da nova Constituição. Seu porta-voz, D. János Székely, bispo auxiliar de Ezstergom-Budapest, explicou que o atual governo húngaro defende valores que a Igreja considera essenciais: a referência a Deus, ao Cristianismo, à vida desde o primeiro instante da concepção e à família tradicional baseada na união fundamental e natural entre um homem e uma mulher. O prelado fez este esclarecimento na própria Radio Vaticana.

Dom János Székely
O porta-voz do Episcopado esclareceu que as críticas de natureza política e econômica contra a Constituição servem para ocultar os verdadeiros motivos dos ataques.

A substância da ofensiva anti-húngara é de natureza moral e religiosa.

Quanto à supressão das subvenções publicas de quase quatrocentas denominações religiosas, o bispo explicou que era necessário acabar com a “proliferação de igrejas fictícias, criadas artificialmente para tirar proveito dos numerosos subsídios previstos pela lei húngara”.

Dom János Székely reconheceu que alguns artigos relativos ao controle da imprensa devem ser corrigidos, assim como alguns erros financeiros, mas que a Constituição é inteiramente compatível com o Direito europeu. O verdadeiro alvo dos ataques são os valores humanos e cristãos que ela defende.

Porém, diversas altas autoridades europeias exigem sem qualquer propósito a reforma da Constituição, a qual, como toda Lei Fundamental, só pode ser reformada pelo povo soberano, sem pressões estrangeiras.

Por exemplo, o ministro de Relações Exteriores da França, Alain Juppé, defende que a Comissão Europeia, órgão executivo supremo da UE, “deveria garantir que os novos textos constitucionais, na Hungria e em toda a Europa, obedeçam aos objetivos ditados pela EU”.

Húngaros não querem mais ditaduras anti-cristãs
Equivale a dizer que os países não seriam mais livres nem soberanos para adotarem uma Lei Fundamental segundo a sua vontade, entretanto soberana, conforme a doutrina democrática.

As pressões sobre o atual governo húngaro são vistas no país como um atentado à própria Nação e vêm reforçando a união nacional.

A enorme manifestação popular ocorrida no dia 21 de janeiro de 2012 em Budapest – mais de 100.000 segundo cálculo minimalista, um milhão segundo os organizadores –, denunciando a União Europeia como sendo sucessora da União Soviética, falou poderosamente nesse sentido.

Video: um milhão pela Constituição defensora das glórias cristãs da Hungria




domingo, 18 de março de 2012

Proibição do crucifixo no Judiciário estarrece RS

A retirada de crucifixos de salas do Judiciário gaúcho, decidida na semana passada, causou controvérsia pelo Estado e já desperta reações, da igreja ao meio político.

Dois desembargadores declararam oposição à medida e anunciaram que não vão retirar o símbolo religioso de suas salas até que haja decisão definitiva sobre o caso.

No último dia 6, o Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul decidiu atender a pedido da ONG Liga Brasileira de Lésbicas e mandou tirar os crucifixos de todas as salas da Justiça do Estado.

O desembargador que relatou o caso argumentou que a presença do objeto religioso pode levar o julgador a não ficar de modo "equidistante" dos valores em conflito.

Cidadãos comuns e a Associação de Juristas Católicos mandaram representações ao tribunal solicitando a reconsideração da medida.

O arcebispo de Porto Alegre, Dadeus Grings, disse que a atitude não foi democrática. Anteontem, Grings se encontrou com o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Paulo Brossard, também crítico da decisão, e conversou sobre o assunto.

Em artigo, Brossard citou a medida como sinal de "tempos apocalípticos".

O deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM) disse que irá enviar representação ao Conselho Nacional de Justiça contra a medida e prometeu levar o debate ao Congresso.

Um dos desembargadores que se opõem à decisão, Carlos Marchionatti, diz que o Conselho da Magistratura não é a instância adequada para tratar do assunto e que a separação entre Igreja e Estado não é absoluta no país.

"A maioria tem sentimento religioso, o hino nacional tem referência à divindade. Cristo, no âmbito do Judiciário, representa a Justiça", diz.

(Fonte: Folha.com)

ANTECEDENTES

A Justiça do Rio Grande do Sul acatou pedido da ONG Liga Brasileira de Lésbicas e vai retirar crucifixos e símbolos religiosos de todas as salas do Judiciário do Estado, noticiou a Folha.com, (06/03/2012).

O Tribunal de Justiça gaúcho considerou que a presença do objeto nos fóruns e na sede do Judiciário pode ir contra princípios constitucionais de um Estado laico.

Como se tirar os crucifixos não fosse um ato ele próprio caraterizador de uma posição religiosa anti-cristã reconhecida em séculos de história brasileira e dos países europeus que contribuiram a modelar cultural e juridicamente o Brasil.

O relator do caso, desembargador Cláudio B. Maciel, afirmou em seu voto que um julgamento feito em uma sala onde há um “expressivo símbolo” de uma doutrina religiosa não é a melhor forma de mostrar que o julgador está “equidistante” dos valores em conflito.

Mas quando o julgador baniu o expressivíssimo símbolo da cultura e do Direito ocidental também não se mostra mais equidistante. Antes bem, séculos de história do direito falam em sentido contrário.

A presença de símbolos cristãos em prédios públicos é objeto de campanha cristofóbica no mundo inteiro e especialmente no Brasil após a aprovação do PNDH-3 pelo então presidente Lula.

Antes mesmo, em 2009, em São Paulo, o Ministério Público Federal negou o pedido de retirada de crucifixos de edifícios federais.

A juíza responsável em primeira instancia considerou “natural” a exibição do objeto em um país de “formação histórico-cultural cristã”.

O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos condenou a Itália por manter símbolos religiosos em salas de aula. Mas o despropósito jurídico foi revertido por instancia superior, de modo definitivo.