segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

Padre francês punido por dizer que o aborto matou mais que a I Guerra Mundial

O padre François Schneider ficou proibido
O padre François Schneider ficou proibido
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







O padre François Schneider ficou proibido de celebrar missas públicas por quatro semanas. Por qual crime? 

A absurda repressão foi por ter declarado que o aborto matou mais seres humanos do que a Primeira Guerra Mundial.

O padre François é um o ancião responsável por 17 paróquias no leste da França, mas foi punido pela audácia de ter dito a verdade noticiou “Infovaticana”.

O padre François Schneider fez a polêmica declaração em sua homilia na missa comemorativa do Dia do Armistício em 11 de novembro na pequena cidade de Bertrimoutier (307 habitantes), perto de Epinal, nas montanhas de Vosges.

No momento que escrevemos o contador do Worldometer apontava que só no ano de 2022 no mundo foram assassinadas 40.889.735 crianças pelo aborto e o número aumentava a cada segundo, na velocidade monstruosa de aproximadamente 125.000 por dia. https://www.worldometers.info/abortions/

Só nos EUA desde a famigerada decisão Roe vs Wade de 1973, recentemente abolida, segundo a Foxnews, foram abortadas por volta de 63 milhões de crianças.

Para comparar, na I Guerra Mundial, segundo o acatado Centre européen Robert Schuman, faleceram por volta de 20 milhões de pessoas e 21 milhões ficaram feridas.

“O aborto matou mais pessoas em todo o mundo do que a Grande Guerra”, disse o sacerdote, acrescentando que os políticos franceses deveriam “tomar medidas corajosas” para defender a natalidade.

As declarações do Pe. Schneider coincidem com a feroz tentativa de tornar o aborto um “direito humano” incluído na Constituição da França. A cruel, uma medida foi apresentada pelo partido do presidente Macron e está sendo debatida na Assembleia.

O espantoso é que o partido Rassemblement National que atrai votos se exibindo como de direita ou extrema-direita de Marine Le Pen votou majoritariamente em favor da iníqua proposta.

Outro projeto de lei com o mesmo objetivo, que inclui “os direitos dos transexuais” foi apresentado pelo partido de extrema-esquerda A França Insubmissa. É coerente que uma coalizão comunista faça essa cruel proposta.

Tal concordância se explica pelo fato que os dois partidos, um da extrema direita e o outro da extrema esquerda, são explícitos aliados do ditador russo Vladimir Putin que está massacrando civis, idosos, mulheres e crianças na Ucrânia, e recebem grossos financiamentos dele.

Ambos os textos passarão pelo processo legislativo. O próprio presidente Macron que banca de centrista sugeriu que o “direito” ao aborto fosse incluído na carta europeia dos direitos humanos.

A veraz reflexão do Pe. Schneider ao aborto foi reproduzida na imprensa local e nas redes sociais por pessoas que ouviram seu sermão, criando “comoção” entre os postuladores da matança de inocentes.

O deputado de Vosges pelo partido de Macron, David Valence, chamou os comentários do padre de “vergonhosos” no Twitter, acrescentando que eram “evidência de uma aberração completa” de sua parte. Tal vez o deputado estava se olhando no espelho enquanto escrevia essa verdadeira “aberração completa” contra o bom sacerdote.

Mas o auge do espanto aconteceu quando o site da diocese (chefiada pelo bispo Didier Berthet que tem graves problemas de saúde, e administrada pelo bispo Denis Jachiet, que preside a diocese vizinha de Belfort-Montbéliard), publicou um comunicado condenando ao sacerdote defensor do básico Mandamento de “Não matar”.

Sem palavras.


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