segunda-feira, 16 de maio de 2022

Disney World defende agenda LGBT e perde status na Florida

Governador DeSantis aprovou lei defensora dos direitos parentais enfrentando a oposição de Disney
Governador DeSantis aprovou lei defensora dos direitos parentais
enfrentando a oposição de Disney
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








O estado de Florida cancelou o status que favorecia o parque de diversões Disney World. A causa é que esse se posicionou politicamente contra a lei estadual moralizadora e anti-agenda LGBT “Don't Say Gay”, noticiou a BFMTV.

O gigantesco parque de diversões Disney World pesa muito na economia do estado. Mas acha que com seu dinheiro pode desafiar a legislatura estadual. A bilionária multinacional milita por bandeiras progressistas extrapolando seu estatuto legal não-político.

O CEO da Disney Bob Chapek já se tinha manifestado publicamente contra uma lei que proíbe o ensino nas escolas de temas de orientação sexual e de igualdade de gênero. A lei é apelidada “Não diga gay”.

As duas casas do Parlamento da capital Tallahassee, onde há maioria republicana, votaram a favor do projeto.

Disney World, parque de diversões perto de Orlando, tem um status especial da década de 1960 que lhe concede grande autonomia e a isenta da maioria das regulamentações estaduais.

O CEO Bob Chapek relutava em se posicionar sobre a lei, mas funcionários do grupo e manifestaram contra essa “apatia” e levaram o CEO a se declarar contra a lei. Mas, agora são mais fortes as críticas moralizadoras.

Atolado nessa polêmica, o gigante viu seu título cair na bolsa até o menor nível em meses.

Bob Chapek, CEO da Disney, jogou o peso econômico pela agenda LGBT e perdeu.
Bob Chapek, CEO da Disney, jogou o peso econômico pela agenda LGBT e perdeu.
“A Disney não está dizendo uma palavra sobre ditadura na China porque custaria bilhões de dólares.

“Mas não tem problema em usar seu poder corporativo para mentir sobre leis democraticamente aprovadas por legisladores na Flórida”, declarou o senador Marco Rubio.

E o deputado Randy Fine, que visa limitar a isenção da Disney World, lembrou que a Disney é apenas um “convidado” na Flórida.

Ron DeSantis, governador da Flórida, alertou a Disney que não toleraria suas ameaças pela aprovação de uma lei que impede a doutrinação LGBT em aulas de pré-escola e até a terceira série no estado, noticiou Infocatólica.

O CEO da Disney World, Bob Chapek, afirmou que a lei “nunca deveria ter sido aprovada” e declarou que o objetivo da empresa é que ela seja “revogada pelo legislativo ou anulada na Justiça”.

Ao mesmo tempo, ele se desculpou pela empresa manter silêncio e optar por fazer campanha contra a lei “nos bastidores”.

Militantes LGBT se jogaram pela Disney World
Militantes LGBT se identificaram com a Disney World
O governador De Santis já havia sido claro com as empresas que brincam de entrar na política em favor de certas ideologias. Então ele disse:

“Se você está em uma dessas corporações, se você é o CEO de uma empresa acordada e quer se envolver em nosso negócio legislativo, veja, é um país livre.

“Mas entenda, se você fizer isso, eu vou lutar com você. E vou garantir que as pessoas entendam os limites de suas práticas de negócios e qualquer coisa que eu não goste do que você está fazendo”.

Legislativo de Louisiana aprovou lei semelhante à de Florida
Legislativo de Louisiana aprovou lei semelhante à de Florida
O governador pediu ao Congresso estadual uma lei para desmantelar o regime tributário especial que vem sendo aplicado há décadas aos mais de dez mil hectares do condado de Orlando, onde fica o parque temático e as instalações da empresa.

Com esse status especial, aprovado em 1967, a empresa economizou centenas de milhões de dólares em impostos e adquiriu uma capacidade de pressão que extrapola de sua natureza econômica.

A proposta legislativa foi adiante com 23 votos a favor e 16 contra.