Crucifixo em escola italiana |
Dez países integrantes do Conselho de Europa solidarizaram-se com a Itália, país condenado por exibir crucifixos nas salas de aula e se declararam parte no processo, ao lado de Roma.
Por sua vez, trinta e sete professores de Direito de onze países pediram ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos para que anule dita decisão proibindo as imagens de Cristo crucificado nas escolas e locais públicos italianos, informou a agência AICA.
Os professores sustentam que a decisão desse Tribunal atenta contra uma muito vasta gama de símbolos religiosos não só em locais públicos de toda Europa, mas também contra símbolos fundamentais, como bandeiras e escudos nacionais.
Selos italiano comemoram “raízes cristãs" da Europa |
“A tentativa de exilar os símbolos religiosos dos locais públicos seria temerária, porque esses símbolos e as idéias religiosas que eles representam são parte integral do tecido da civilização européia”, apontaram os professores.
Eles também advertiram que a sentença pode inspirar um conflito generalizado entre governo e religião.
Eric Rassbach, diretor nacional de litígios do Fundo Becket para a Liberdade Religiosa, explicou que “em vez de anunciar uma cruzada contra a religião, a Corte deveria procurar que a religião e governo ajam em dialogo harmonioso”.
Exemplo típico das novas tensões que podem ser geradas pela sentença desse Tribunal aconteceu na própria Itália. O governo italiano emitiu uma série de selos postais dedicados aos Santos Padroeiros de Europa.
Estes selos seriam proibidos pelo Tribuanl dos "Direitos Humanos" |
Os selos reproduzem imagens dos santos Cirilo e Metódio, Santa Brígida de Suécia, São Bento de Nursia, Santa Catarina de Siena e Santa Teresa Benedita da Cruz. Na parte inferior está escrito “O poder e a graça”, “Santos padroeiros de Europa” junto com o logo do Correio italiano.
Na lógica dos “Direitos Humanos” como os entende o Tribunal Europeu, essa emissão também deveria ser condenada. A rigor a Igreja Católica ficaria impedida de cumprir sua missão: “Ide e pregai a todas as gentes”.
O Tribunal de Estrasburgo atentará para o bom senso corrigindo perturbadora sentença ou atiçará mais a ofensiva do laicismo anticristão?
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