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Cardeal Reinhard Marx presidente da Conferência Episcopal Alemã
quer impor um modelo de família e de Igreja
que os fiéis alemães não aceitam |
Original publicado em Jungen Freiheit
Fazia parte da preparação do Sínodo sobre a família de outubro de 2015 que as dioceses do mundo inteiro consultassem a opinião dos fieis sobre o tema matrimônio e família.
As respostas do laicato alemão foram analisadas pela Conferencia Episcopal Alemã que resumiu sua avaliação no documento intitulado
“A vocação e a missão da família na Igreja e no mundo de hoje”.
Esse documento foi enviado a Roma e constitui por assim dizer a descrição da posição dos católicos alemães face ao matrimônio e à família. Com base nessas opiniões o Sínodo deverá elaborar no outono perspectivas pastorais.
No que respeita a Alemanha,
a tomada de posição da Conferencia Episcopal Alemã revela uma situação desoladora. Se essa tomada de posição refletir de fato a realidade nacional, a Igreja não exerce mais qualquer influencia sobre as opiniões de seus fiéis a respeito de casamento, família e moral sexual.
A respeito do divórcio, das famílias-mistas, das parcerias homossexuais, a julgar pelo documento dos bispos alemães, os fieis teriam adotado inteiramente as ideias difundidas por revistas como BRAVO, por filmes e novelas, ou por partidos políticos de esquerda como Bündnis 90/Die Grünen.