O quotidiano
Le Monde, porta-voz do socialismo e do “progressismo católico”, indagou por que os fiéis, que até havia pouco eram apáticos diante da Revolução Cultural contrária à família e à religião, reagissem de modo novo e inesperado.
As respostas dos participantes das imensas marchas contra o “casamento” homossexual o deixaram perplexo.
Le Monde ouviu pessoas de todas as idades e profissões do país inteiro. Elas não sabiam dizer bem por que saíram à rua, mas saíram e se inebriaram com o “perfume especial da insurreição”. Desde então, não conseguem mais parar.
A mobilização contra o casamento para todos constituiu para muitos católicos um batismo de fogo. Ghislain, de 29 anos, diretor de inovação de uma empresa de start-up na região parisiense, explicou que hoje ele usa folhetos, blog e Twitter durante o dia, à noite e no fim de semana contra a agenda socialista. “Esse governo fez de mim um militante”, explicou.