Os soldados americanos tiveram repouso digno enquanto as crianças abortadas vão para trituradoras ou lixo hospitalar. |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
O aborto é o maior genocídio da história com o agravante de ser praticado contra os seres humanos mais inocentes e indefesos, de acordo com o Worldometer, uma fonte apartidária que rastreia e avalia estatísticas em tempo real sobre uma ampla variedade de tópicos, com base em dados das Nações Unidas, da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Fundo Monetário Internacional (FMI) e outros.
Esse sinistro recorde de mortes no mundo foi batido pelo aborto por quinto ano consecutivo.
Nos EUA esse horrendo e covarde crime deixou de ser um direito constitucional, mas passou a sê-lo na Constituição na França outrora conhecida como “Filha primogênita da Igreja”, observou “Infovaticana”.
Não houve guerras, doenças ou pragas, nem mesmo o Covid 19, que fossem mais mortíferas.
Esse genocídio é praticado no mundo inteiro de forma ostensiva e deliberada sob o amparo de leis anticristãs, no seio das sociedades e de forma ‘legal’, exclamou “Infovaticana”.
No ano de 2023 esse cruel extermínio de vítimas indefesas no grembo materno atingiu mais de 44,6 milhões em toda a Terra.
Esse total superou ao total de mortes atribuídas às sete outras maiores causas de decessos somadas: doenças transmissíveis, cancro, tabagismo, consumo de álcool, VIH/SIDA, acidentes de viação e suicídio.
“O Worldometer avaliou o total de mortes em 2023 em mais de 60,6 milhões” sem considerar o aborto, observou o “Christian Post”.
Se houvesse contabilizado o aborto nas estatísticas, as mortes do ano passado teriam ultrapassado os 100 milhões e os abortos teriam representado mais de 40% delas”, acrescentou.
Macron incluiu aborto como direito na Constituição, em coerência com a Revolução Francesa |
A Constituição hoje tinta de sangue exige para ser reformada um Congresso conjunto de deputados e senadores o qual ratificou a iníqua decisão garantindo a maioria de três quintos dos votos, noticiou “Infocatólica”.
Na França, o aborto é legal desde 1975, pela lei promovida por Simone Veil, uma figura política chave da direita francesa.
O atual presidente Emmanuel Macron, também tido artificiosamente como referência por certas direitas políticas da Europa toda, havia prometido: “comprometi-me a tornar irreversível a liberdade das mulheres de recorrer à interrupção voluntária da gravidez, inscrevendo-a na Constituição. O Senado deu um passo decisivo”, disse ele na rede social X.
As alterações propostas ao injusto texto não foram aprovadas, nem mesmo uma cláusula de objeção de consciência para o pessoal médico.
O Ministro da Justiça francês Éric Dupont-Moretti também exultou: “Esta é uma votação histórica. Seremos o primeiro país do mundo a inscrever na Constituição esta liberdade das mulheres de disporem dos seus corpos”.
O ministro da Justiça achou “necessário” a inclusão do aborto na Lei Fundamental para que “no futuro nenhuma maioria possa questioná-lo”.
Ele lembrou os casos da Hungria e da Polônia, onde certos partidos restringiram esse assassinato “legal”.
O ministro e seus sequazes políticos desde a extrema direita até a extrema esquerda quiseram impedir que no futuro possa se dar uma reversão democrática.
De momento, isso hoje parece remoto pela cumplicidade de políticos atuais tidos como muito conservadores na França.
Porém ele não explicou por que é improvável que num futuro seja escolhida uma maioria de deputados e senadores que anule o perverso novo artigo hoje introduzido na Constituição.
Aliás, ela é uma das muitas que vem sendo trocadas desde 1789.