O arcebispo Raymond Burke, prefeito da Signatura Apostolica, em entrevista, responsabilizou a Conferência Episcopal dos EUA pelo “voto massivo católico” em favor do “presidente mais abortista” da história, Barack Obama.
Para o arcebispo o documento episcopal, que devia orientar os católicos na eleição, pelas ambigüidades e omissões, na prática “semeou a confusão” entre os fiéis e permitiu que Obama fosse eleito com grande percentual de votos católicos.
O documento da Conferência Episcopal Americana – equivalente à CNBB brasileira – apresentou um labirinto de distinções e comparações que confundiu os católicos.
Para Mons. Burke, o documento foi um exemplo de “uma espécie de pensamento falso, que diz que ‘há mal em eliminar uma vida humana inocente e sem defesa, mas que há outros males que merecem igual consideração’”, como problemas ligados à economia, guerra, raça ou imigração.
Mas, esses males não podem ser postos em pé de igualdade, explicou o presidente do tribunal supremo de justiça da Igreja.
“A situação econômica, a guerra no Iraque, ou qualquer outra coisa que seja, são coisas que não estão no mesmo nível com algo que é sempre e em toda parte um mal, isto é, o assassinato de vidas humanas inocentes e indefesas”.
Mons. Burke elogiou, entrementes, o “grande número de bispos que falaram clara e firmemente” pela vida e a sua importância na hora de escolher.
Porém, deplorou que “houve um bom número de bispos que não fez isso”.
O arcebispo Burke criticou também a agência de notícias do Episcopado Americano. Na opinião de muitos, a agência promoveu subrepticiamente um candidato abertamente oposto à moral tradicional.
“Os bispos devem revisar nosso Catholic News Service, eles precisam revisar a cobertura que dá a todas as coisas e lhe imprimir uma nova orientação”, acrescentou.
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terça-feira, 24 de março de 2009
Arcebispo acha que Conferencia Episcopal dos EUA favoreceu eleição de Obama
sexta-feira, 20 de março de 2009
Nota da Arquidiocese de Olinda e Recife lava a honra do catolicismo brasileiro
Causou estarrecimento no Brasil e no mundo um artigo censurando ao arcebispo de Recife pela simples constatação da excomunhão em que incorreram médicos e parentes que provocaram o aborto numa menina de Alagoinha (PE).
O deplorado artigo foi publicado na primeira página do prestigioso diário vaticano “L’Osservatore Romano”. E, para maior escândalo, leva a assinatura de uma personalidade eclesiástica das mais respeitadas, inclusive entre os defensores da vida.
Em atenção à alta dignidade de sua condição e à honra de nossa mãe a Santa Igreja atingida no caso preferimos não mencioná-lo. O texto do artigo completo pode ser baixado aqui.
Gostaríamos pensar que o distinto prelado foi objeto de alguma armação demagógica de certos padres de esquerda que andam falando mal do Brasil, e há tempos, no exterior.
O fato é que dito artigo deu a volta o mundo e suscitou indignação, pela injustiça em relação à Mitra arquidiocesana de Recife, pelo exagero irênico que parece de molde a apoiar a onda anticatólica que tenta desclassificar a moral católica e as sábias normas do Direito Canônico. E por isso mesmo se volta contra quem as aplica com fidelidade.
Enquanto aguardávamos uma correção do destacado eclesiástico e do jornal que publicou a infeliz matéria, tomamos conhecimento de oportuna, respeitosa e clarividente defesa de D. José Cardoso Sobrinho, arcebispo de Recife e dos sacerdotes que o acompanharam nessa ocorrência com tanto esforço e zelo pela vida, os bons costumes e as normas sábias da Igreja.
Eis, a seguir, excertos desse esclarecedor documento. A íntegra pode ser lida no blog do Pe Edson Rodrigues que é, aliás, um dos que assina o oportuno texto.
A respeito do artigo intitulado “Dalla parte della bambina brasiliana” e publicado no L´OSSERVATORE ROMANO no dia 15 de março, nós, abaixo assinados, declaramos:
1. O fato não aconteceu em Recife, como diz o artigo, mas sim na cidade de Alagoinha (Diocese de Pesqueira).
2. Todos nós – começando pelo pároco de Alagoinha (abaixo assinado) -tratamos a menina grávida e sua família com toda caridade e doçura. Portanto, fica evidente e inequívoco que ninguém pensou em primeiro lugar em “excomunhão”. Usamos todos os meios ao nosso alcance para evitar o aborto e assim salvar as TRÊS vidas.
3. A Igreja em momento algum se fez omissa no hospital. De tal sorte que o caso foi tratado com toda atenção devida da parte da Igreja e não “sbrigativamente” (nota: ligeiramente, precipitadamente) como diz o artigo.
4. Não concordamos com a afirmação de que “a decisão é árdua… para a própria lei moral”. Nossa Santa Igreja continua a proclamar que a lei moral é claríssima: nunca é lícito eliminar a vida de um inocente para salvar outra vida. Os fatos objetivos são estes: há médicos que explicitamente declaram que praticam e continuarão a praticar o aborto, enquanto outros declaram com a mesma firmeza que jamais praticarão o aborto.
5. É falsa a afirmação de que o fato foi divulgado nos jornais somente porque o Arcebispo de Olinda e Recife se apressou em declarar a excomunhão. Basta ver que o caso veio a público em Alagoinha na quarta-feira, dia 25 de fevereiro, o Arcebispo se pronunciou na imprensa no dia 03 de março e o aborto se deu no dia 4 de março. Seria demasiado imaginar que a imprensa brasileira, diante de um fato de tamanha gravidade, tenha silenciado nesse intervalo de seis dias. Assim sendo, a notícia da menina (“Carmen”) grávida já estava divulgada nos jornais antes da consumação do aborto. Somente então, interrogado pelos jornalistas, no dia 3 de março (terça-feira), o Arcebispo mencionou o cânon 1398. Estamos convictos de que a divulgação desta penalidade medicinal (a excomunhão) fará bem a muitos católicos, levando-os a evitar este pecado gravíssimo. O silêncio da Igreja seria muito prejudicial, sobretudo ao constatar-se que no mundo inteiro estão acontecendo cinqüenta milhões de abortos cada ano e só no Brasil um milhão de vidas inocentes são ceifadas. O silêncio pode ser interpretado como conivência ou cumplicidade. Se algum médico tem “consciência perplexa” antes de praticar um aborto (o que nos parece extremamente improvável) ele – se é católico e deseja observar a lei de Deus - deve consultar um diretor espiritual.
6. O artigo é, em outras palavras, uma direta afronta à defesa pela vida das três crianças feita veementemente por Dom José Cardoso Sobrinho e demonstra quanto o autor não tem bases e informações necessárias para falar sobre o assunto, por total desconhecimento dos detalhes do fato. O texto pode ser interpretado como uma apologia ao aborto, contrariando o Magistério da Igreja. Os médicos abortistas não estiveram na encruzilhada moral sustentada pelo texto, ao contrário, eles praticaram o aborto com total consciência e em coerência com o que acreditam e o que ensinam. O hospital que realizou o aborto na menininha é um dos que sempre realizam este procedimento em nosso Estado, sob o manto da “legalidade”. Os médicos que atuaram como carrascos dos gêmeos declararam e continuam declarando na mídia nacional que fizeram o que já estavam acostumados a fazer “com muito orgulho”. Um deles, inclusive, declarou que: “Já fui, então, excomungado várias vezes”.
7. O autor arvorou-se do direito de falar sobre o que não conhecia, e o que é pior, sequer deu-se ao trabalho de conversar anteriormente com o seu irmão no episcopado e, por esta atitude imprudente, está causando verdadeiro tumulto junto aos fiéis católicos do Brasil que estão acreditando ter Dom José Cardoso Sobrinho sido precipitado em seus pronunciamentos. Ao invés de consultar o seu irmão no episcopado, preferiu acreditar na nossa imprensa declaradamente anticlerical.
Recife-PE, 16 de março de 2009
Pe Edson Rodrigues, Pároco de Alagoinha-PE - Diocese de Pesqueira
Mons. Edvaldo Bezerra da Silva, Vigário Geral - Arquidiocese de Olinda e Recife
Pe Moisés Ferreira de Lima - Reitor do Seminário Arquidiocesano; Dr. Márcio Miranda - Advogado da Arquidiocese de Olinda e Recife
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quinta-feira, 12 de março de 2009
Pretexto para apedrejar a Igreja Católica e promover o aborto
Por vezes uma imagem é mais didática que um longo arrazoado. Usemos uma, entre outras possíveis.
Suponhamos ‒ queira Deus que nunca aconteça ‒ que um cidadão brasileiro se apresente ante um juiz e renuncie formalmente à sua nacionalidade. Para isto alega um crime hediondo acontecido.
O juiz, então, lhe faz ver as conseqüências legais do ato. Porém o cidadão deste exemplo reafirma seu repúdio do Brasil de modo inequívoco.
O juiz não tem outra alternativa senão constatar que o cidadão não é mais brasileiro.
Quem praticou o ato mais deplorável? O cidadão que renegou o Brasil ou o juiz que agiu segundo a lei?
Obviamente o ex-brasileiro é o mais digno de reprovação. O juiz cumpriu seu dever e merece todo o respeito.
Agora imaginemos os titulares da Internet, TV e jornais, no dia seguinte: “Juiz tira cidadania de brasileiro”. Embaixo as reportagens fazem finca-pé na falta de bondade e misericórdia do magistrado.
As entrevistas interrogam pessoas que já manifestaram oposição aberta às sentenças ou acórdãos do tribunal.
Elas todas, como se fossem membros de um mesmo coro, solidarizam-se com o “coitado” do ex-brasileiro desapiedadamente banido do número dos cidadãos por um juiz sem coração.
Imaginemos ainda que o chefe do coro puxe contra o juiz o qualificativo que ele reputa o pior de seu nutrido e singular repertório: conservador!
E, com grande repercussão midiática, acuse a Justiça de ser pior do que o ex-brasileiro além de estar “atrasada” (outro dos rótulos que ele acha mais depreciativos).
A barulheira da mídia local é ecoada pela mídia nacional. Os fatos objetivos que foram o ponto de partida da história ficam abafados pelo alvoroço.
Jornalistas correm atrás de teólogos da libertação. Eles que pregaram um Brasil desbrasileirado submisso a Havana e Moscou são ouvidos como autoridades imparciais. E descem a lenha no juiz deplorando a cruel sorte do ex-brasileiro que nesta fase do tumulto virou um “injustiçado”.
A mídia internacional reproduz as últimas versões do caso. Desde Paris, jornais como “Libération” ou “Le Monde” tripudiam contra a decisão.
Apresentam-na como o cúmulo dos abusos perpetrados por um Judiciário que raciocina como no tempo da escravidão e não faz a reforma agrária (como se isto tivesse algo a ver com o caso).
Na Itália, certa imprensa multiplica o exagero por mil: Judiciário que vive na Idade Média, Inquisição queima-hereges; Torquemada sem entranhas nem escrúpulos.
Na Suíça, um famoso teólogo heterodoxo pede a renúncia do Supremo Tribunal Federal e a convocação de uma Assembléia universal número 3 para mudar todas as leis.
Bem fiquemos por aqui neste exemplo que parece história de doidos.
História de loucos?
Não. É o que está acontecendo. Basta trocar os personagens fictícios pelos verdadeiros.
É fácil.
Uma equipe médica assassina dois gêmeos por nascer de uma juveníssima mãe violada. O arcebispo de Recife (o juiz do exemplo) constata que o Código de Direito Canônico (equivalente ao Código Civil e Penal brasileiro) define que os autores de esse crime moral se auto-excluíram da Igreja.
E o resto, o leitor perspicaz já intuiu.
O que há por trás dessa armação política, midiática pseudo-compassiva?
Na prática, é a Igreja Católica e a doce autoridade de Jesus Cristo que estão sendo apedrejadas à luz do dia.
Vários dos apedrejadores já antes lhe tiraram paus e cascalho de noite ou quando ninguém olhava. Agora não fazem cerimônia.
Em nome do laicismo de Estado e do humanitarismo a própria pena que inspira a jovem mãe que perdeu os filhos virou paralelepípedo arremessado contra a Esposa de Jesus Cristo.
E as crianças assassinadas?
O Sinédrio da mídia e o coro de seus entrevistados não têm pena delas.
Até comemoram sua rápida eliminação despedaçadas, ou aspiradas, ou envenenadas. Em fim, abortadas.
Choram e rezam por elas, isso sim, os brasileiros de coração reto, que amam a vida, a Santa Igreja Católica e veneram a dignidade do juiz que cumpriu seu dever.
Eles compreendem que esta terra é um vale de lágrimas, beijam uma imagem de Nossa Senhora implorando-lhe que o Brasil nunca deixe de ser a Terra de Santa Cruz.
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sexta-feira, 6 de março de 2009
Escândalo montado para relançar o aborto no Brasil
Bastou que o arcebispo de Olinda e Recife, dom José Cardoso Sobrinho, relembrasse o que todos sabiam ‒ i. é, que as pessoas engajadas num aborto provocado ficam excomungadas segundo o Direito Canônico ‒ que começou uma gritaria concertada dos abortistas que fingem nada saberem da religião católica.
O caso se prestava para a demagogia abortista: uma menina de apenas 9 anos, concebeu de um padrasto que abusou dela.
O crime repugnante não suscitou indignações proporcionadas. A fim de contas, o abortismo, o “vale tudo”, o “proibido proibir”, o “inventem perversões sexuais novas” da Revolução de Maio de 68, formam uma coisa só.
O rasgar de vestiduras foi quando o arcebispo de Olinda relembrou o que todos os abortistas estão fartos de tripudiar: os que assassinam uma criança no ventre materno caem fora da Igreja, na mesma hora de praticar o ato infame.
“A lei de Deus está acima de qualquer lei humana. Então, quando uma lei humana, quer dizer, uma lei promulgada pelos legisladores humanos, é contrária à lei de Deus, essa lei humana não tem nenhum valor”, esclareceu o arcebispo de Recife.
Todas as pessoas que participaram do aborto, com exceção da mãe-criança, não pertencem mais à Igreja. “Para incorrer nessa penalidade eclesiástica, é preciso maioridade”, acrescentou D. Sobrinho.
A diretora do Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam), Fátima Maia, uma das excomungadas, bancou não ter arrependimento. Como se justificasse a violência de assassinar uma criancinha por nascer indefesa, ela alegou: “abomino a violência e teria feito tudo novamente”.
A incoerência ovante é de praxe nos sórdidos ambientes do aborto. O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, que acostuma destratar a religião, qualificou a excomunhão “lamentável”. É o ministro do Meio-Ambiente, Carlos Minc, se disse “revoltado”.
Por sua parte, o presidente Lula que conta com grandes apoios no clero progressista criticou o arcebispo de Olinda e Recife que defendeu a boa posição católica.
Em Vitória (ES), Lula argüiu que “a medicina está mais correta que a igreja”, informou a "Folha de S.Paulo". Como se o assassinato da criança inocente estivesse mais certo que a Igreja de Jesus Cristo e da sua moral de origem divino, e que espelha plenamente o Direito Natural.
O presidente que vinha de distribuir a esmo preservativos no sambódromo do Rio durante o Carnaval, ainda disse, segundo “O Estado de S.Paulo”: “Como cristão e católico, lamento profundamente que um bispo da Igreja Católica tenha um comportamento conservador como esse”. Se a moral da Igreja está errada por ser conservadora, qual é a moral que postula o presidente?
Por sua vez, o presidente da Comissão Pontifícia para a América Latina, cardeal Giovanni Battista Re, julgou “justa” a excomunhão dos médicos que praticaram dito aborto.
Toda a verdade sobre os fatos: o relatório abafado
A grande imprensa que abriu espaço para as vozes seudo-católicas, anti-católicas e anti-vida, entretanto, abafou relatório indispensável para se compreender bem o acontecido.
Ele foi lavrado pelo pároco de Alagoinha (PE) a cidade onde se deu o fato lutuoso, Pe. Edson Rodrigues. O documento pode ser lido na íntegra no site de apologética Veritatis Splendor.
Nele, o pároco narra que a avó da criança morta se opunha ao aborto da filha ‒ afirmava “ninguém tinha o direito de matar ninguém, só Deus”. Também a Conselheira Tutelar Maria José Gomes recusou assinar termo autorizando esse “crime abominável, vergonha para a humanidade” (S.S.Joao Paulo II, Rio de Janeiro, 04/10/97).
Dois dias depois, o sacerdote encontrou todo mudado no IMIP, Instituto Médico Infantil de Pernambuco.
Ele descreve uma série de fatos irregulares e um trabalho para fazer a cabeça da avó, analfabeta mas responsável legal.
Dom José Cardoso Sobrinho convocou, então, uma equipe de médicos, advogados, psicólogos, juristas e profissionais para estudar a legalidade ou não do acontecido. Na reunião estava presente o Sr. Antonio Figueiras, diretor do IMIP que, constatando o abuso das atitudes da assistente social ligou ao hospital e mandou que fosse suspensa toda e qualquer iniciativa que favorecesse o aborto.
Foi então a vez de uma ONG chamada Curumim, feminista pró-aborto, que acompanhada de dois técnicos da Secretaria de Saúde de Pernambuco, convenceram a mãe a assinar um pedido de transferência da criança para outro hospital, o CISAM, onde o aborto foi praticado. Nesse hospital, o pároco foi impedido de entrar em contato com a família .
O Pe. Edson está convencido se tratar de “ato de manipulação da consciência”.
O abortismo precisava forjar um caso assim para relançar as tentativas de impor a extensão das causais do aborto a um Brasil que não quer isso.
O governo petista precisava... A mídia sensacionalista também...
Coincidências demais...
É hora de rezarmos e nos prepararmos porque a ofensiva anti-vida vem apelando a recursos suspeitos e medularmente anti-católicos.
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