segunda-feira, 22 de março de 2021

Polônia restringe aborto e “anti-vida” apelam à violência

Protestos contra proibição quase total do aborto
Protestos contra proibição quase total do aborto
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs





O Tribunal Constitucional da Polônia proibiu o aborto em outubro de 2020 em caso de malformação grave do feto, considerando que esse crime é “incompatível” com a Constituição, informou Yahoo notícias.

O acórdão em favor da vida foi pretexto de agressivos desmandos dos militantes da cultura da morte. O governo então suspendeu a publicação da decisão.

Em Varsóvia, capital do país, os contestatários foram centenas, uma cifra muito pouco relevante numa cidade que conta milhões.

Mas eles compensaram seu baixo número com gestos espalhafatosos que lhes garantem espaço na macromídia pichando monumentos com tinta vermelha.

Houve provocações em outras cidades onde manifestantes carregavam cartazes incitadores à violência como “Isso significa guerra” e usavam máscaras adornadas com um raio vermelho, símbolo dos ativistas pró-aborto.

A polícia prendeu pessoas que tentaram entrar na sede do Tribunal Constitucional, incluindo a líder abortista Klementyna Suchanow da Greve das Mulheres.

Hoje, há menos de 2.000 abortos legais por ano na Polônia, de acordo com dados oficiais.

Mas feministas exageram dizendo que cerca de 200.000 abortos são realizados ilegalmente no país ou no exterior cada ano, com uma certa percentagem de óbitos.

Mas, se o aborto fosse livre e impune quantos milhões de crianças seriam privadas da existência?

São cifras incomparáveis que patenteiam o desequilíbrio de senso moral que subjaz, como gargalhada infernal, na manipulação dos números do massacre dos inocentes.



terça-feira, 9 de março de 2021

Papa Francisco troca hostilidade por simpatía aos EUA de Biden

Francisco mostrou simpatía com a eleição de Biden, arauto da cultura da morte
Francisco mostrou simpatia com a eleição de Biden, arauto da cultura da morte
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






O Vaticano sempre agiu com prudência diplomática ao divulgar audiências papais pessoais concedidas a personagens proeminentes da vida pública, sobretudo quando estão em conflito com dogmas da Igreja, observou o “National Catholic Register”.

Assim foi feito numa audiência concedida em 2011 ao então vice-presidente Joe Biden que se professa católico mas promove políticas cruamente contrárias ao ensino da Igreja Católica.

São Pio X recebeu ao Kronprinz, herdeiro do império alemão protestante que aplicava a política dita Kulturkampf abertamente hostil à Igreja.

Em tempos mais próximos, Bento XVI recebeu em Castel Gandolfo ao teólogo suíço dissidente Pe. Hans Küng em 2005, ou no mesmo ano à jornalista ateísta Oriana Fallaci, encontro esse nunca anunciado publicamente.