Os pescadores na igreja do Senhor dos Navegantes |
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Foi mesmo um milagre de Nossa Senhora de Fátima, dizem pescadores
domingo, 4 de dezembro de 2011
Pescadores portugueses salvos pelo Rosário
"A última onda", Emilio Ocón y Rivas, detalhe |
José Manuel Coentrão, mestre da embarcação ‘Virgem do Sameiro’, um dos protagonistas do naufrágio que emocionou todo o país e muito em particular as Caxinas, zona entre Vila do Conde e Póvoa de Varzim, falou ontem, pela primeira vez, sobre o sucedido, um relato pleno de emoção e coragem.
Foram 60 horas à deriva no alto mar, muita fé, muitas preces e um desespero que parecia não ter fim.
«Passa tudo pela cabeça. A família, a mulher, o filho, os amigos», recordou o pescador, de lágrimas nos olhos, ainda visivelmente consternado pelos acontecimentos ainda tão recentes e frescos na memória.
O mestre foi o primeiro a fazer soar o alarme: «Tinha mandado os homens descansar e, não sei como, apercebi-me de que havia água a entrar no barco. Foi tudo muito rápido. Enviei o primeiro very light às cinco horas da manhã, mas ninguém viu. Mais tarde atirei outro, já de dia, mas uma embarcação que passava ao longe também não se apercebeu», explicou José Manuel Coentrão, que sublinhou o recurso às preces e à fé como recurso para combater o desespero:
«Havia um terço na balsa, que é do pescador que ainda está no hospital. Rezámos muito a Nossa Senhora de Fátima. Eu rezava em voz alta e os outros oravam em silêncio. Não tenho dúvidas de que foi um milagre.»
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Mercados de Natal na Alemanha: maravilhoso religioso-temporal
A luz sobrenatural de Belém, o cântico dos anjos, a alegria ingênua e enlevada dos pastores e o maravilhamento dos três Reis do Oriente revivem nas feiras de Natal no mundo alemão.
Elas nasceram em tempos rudes, mas nos quais homens como o imperador Carlos Magno vertiam lágrimas de ternura e veneração aos pés do presépio.
Então tornava-se realidade palpável o cântico dos anjos: “Glória a Deus no alto dos Céus e paz na terra aos homens de boa vontade!”
As feiras de Natal da Alemanha começam no Advento, período litúrgico de preparação do Natal.
Para competir com o bolo de quatro toneladas e 14 metros de altura (o Christstollen) de Dresden, a cidade de Colônia faz seis feiras natalinas.
Perto de dois milhões de pessoas passam por essas feiras, onde se pode encontrar porco assado em espeto de madeira por pessoas com roupas longas, sapatos de couro de ovelha e chapéus medievais.
Se alguém acha estranho, a resposta é: “O Sr., a Sra. está num mercado de Natal medieval!”.
Fugindo do ambiente moderno que não fala de fé nem de lógica, as pessoas compram artigos que falam da época em que vigorava um feliz consórcio entre a Igreja e o Estado.
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Crianças isoladas, sem irmãos e amigos não brincam e tolhem seu futuro
Rosely aponta dois motivos principais. O primeiro seria que os pais acreditam que comprando brinquedos, e apenas isso, é suficiente. Compram, a criança exclama, em poucos minutos Poe de lado e quer outra coisa para brincar.
O segundo motivo é as crianças não terem verdadeira oportunidade para brincar.
“Roubamos, escreveu a especialista, das crianças sua infância e, sem infância, como brincar? Elas costumam ter o tempo todo tomado por compromissos, programas de lazer, são pressionadas o tempo todo pelos pais. Vamos reconhecer: sem tempo livre para nada fazer e com o direcionamento direto de adultos, as crianças nunca aprenderão a brincar.”
A criança brinca ser o que um dia acabará tentando realizar. Uma criança que não brinca preanuncia um ser humano sem iniciativa nem criatividade.
A redução dramática da natalidade que deixa as crianças sem irmãozinhos, primos e amigos não é também uma causa desta destruidora inibição do desenvolvimento apontado pela especialista?
domingo, 13 de novembro de 2011
Vício dos jogos esconde drama familiar
Este mal, de caráter psicológico e moral, está cada vez mais presente por causa da proliferação das salas de jogos, com destaque mais recente para os virtuais.
A psicóloga argentina Débora Blanca – autora do livro La adicción al juego ¿No va más...? – afirma que a pessoa que entra no círculo fatídico da ludopatia “não pára de jogar até perder tudo, mas logo as recriminações e o sentimento de culpa a torturam e empurram a querer recuperar o perdido e conseguir certo alívio. Ali ela cai numa situação da qual não consegue mudar, nem pela razão nem pela força de vontade”.
Para a psicóloga Luz Mariela Coletti, os adictos jogam para esquecer. Pois, por trás do vício doentio se encontra a deterioração do ambiente familiar que pode levar ao suicídio. O dano é particularmente sensível na terceira idade.
A província de Buenos Aires promove um plano para “jogadores compulsivos” propondo a auto-exclusão das salas de jogo de modo livre e voluntário. A iniciativa já conta com cerca de 2.000 participantes.
A obra de destruição da família produziu mais este calamitoso resultado.
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Homossexuais: maior foco infeccioso da AIDS nos EUA
Doente em San Francisco, Califórnia |
Desde 2006, a cada ano são registrados 50.000 novos casos, 27 % dos quais de homens entre 13 e 29 anos de idade.
O maior incremento foi constatado entre os afro-americanos: 48%, noticiou a agência LifeSiteNews.
O estudo também revelou que pelo menos 20% dos homossexuais são portadores da doença mortal, sendo que a metade deles não sabe que já a contraiu.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Projeto deliberado contra a familia tradicional na origem de saques e pilhagens nas cidades européias
“Não adianta tapar o sol com a peneira”, escreveu o ex-diretor do Catholic Herald, William Oddie.
“Agora temos a prova de que abolir os direitos dos pais e promover famílias monoparentais é desastroso: o desastre aconteceu”, foi o título de seu artigo.
Oddie cita estudo do Instituto de Investigação das Políticas Públicas (IPPR) mostrando que a maioria dos criminosos que vandalizaram Londres e outras ciudades inglesas provinha de “familias monoparentais” e de lares desestruturados.
Entre os delinquentes presos há varios membros de familias acomodadas e até milionarias que roubaram e saquearam lojas e supermercados sem terem necessidade.
Os juízes ingleses ficaram pasmos ao ver que nenhum pai dos saqueadores menores de idade comparecia aos processos. “Salvo num caso”, disse o juíz Jonathan Feinstein, de Manchester, “não vi sequer um pai no tribunal”.
Oddie escreveu que nenhum partido governante está eximido de culpa.
“Desde os anos sessenta – escreveu – o divórcio ficou cada vez mais fácil e espalhou-se a idéia de que há muitas formas de família e de que o casamento é uma opção a mais. E aquele que desaconselhava a paternidade ou maternidade para os solteiros era considerado um fascista”.
“Todo mundo, incluídos os governos de todas as cores, sabiam que o casamento é a base da estabilidade social. Não houve nada de inevitável no acontecido [...] isto foi um projeto político deliberado”, concluiu Oddie.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Família de 11 filhos suscita admiração, simpatia e espanto nos EUA
Quando o censo diz que há menos de uma criança por lar nos EUA, a família Kilmer parece uma anomalia inimaginável e ingovernável. Larry, o pai, é professor e Jen, a mãe, é dona de casa. Porém, a despeito de anos de ingentes tarefas para manter os filhos, eles ostentam grande alegria.
“Ri-se muito em casa”, diz Jen, e os jogos começam em instantes. “Poucas famílias podem dizer o mesmo”, acrescenta.
O lar dos Kilmer não é rico, mas bem arrumado, as camas sempre feitas, as roupas nos armários e as crianças ajudando nas tarefas caseiras.
“As pessoas sempre perguntam: ‘como é que você arranja tempo para você mesma?’ – Mas, quando você se dá conta de que há algo na vida que vale mais do que ‘viver para você mesma’ [...] você acredita que esse ‘tempo para si próprio’ está exageradamente supervalorizado”.
Larry e Jen se conheceram em 1994, quando trabalhavam num colégio católico. Jen sempre desejou ter muitos filhos e Larry não tinha idéias preconcebidas. Os dois concordaram em aceitar os filhos que Deus quissesse enviar.
Santuário do Rosário de Judas Tadeu (São Domingos), Washington DC |
Os menores ficam em casa ajudando Jen na limpeza da casa, fazendo os leitos, pondo a roupa para lavar.
As crianças estão de volta às 15:00 h, tomam um lanche e começam as tarefas escolares.
A família janta reunida à mesma mesa. E a preparação para dormir começa pelas 19:30, com as crianças tomando banho.
Por volta das 21:00 h todas as crianças estão dormindo. É o primeiro momento de repouso de Jen no dia, após a Missa assistida 14 horas antes.
“Eu aprendi a trabalhar duro, diz ela. Deus estava me preparando”.
As dificuldades econômicas não são pequenas e o ordenado de Larry é mediano. As crianças vão a uma escola católica e a família chega com o justo ao fim do mês.
Porém, o exemplo do casal comove os vizinhos. “Achamos malas com roupa na nossa porta e nem mesmo sabemos de onde vieram”, diz Jen. Jarry acrescenta que eles ganham também móveis, alimentos, brinquedos que nunca pediram.
“Cada ano isso acontece mais e mais”, diz ele. “E a generosidade deles nos leva a sermos generosos com os outros”. Os Kilmers com frequência dão roupas a outras famílias. É uma lição maravilhosa para as crianças, explicam eles.
Uma vez, quando quase toda a família ficou doente, a notícia se espalhou no bairro e, em poucas horas, parentes, amigos, vizinhos e colegas apareceram na porta para cozinhar, limpar e vigiar as crianças.
“Você tem sempre alguém com quem brincar”, diz Michelle, 10, sobre os benefícios de ter muitos irmãozinhos. “Voce nunca está chateada”, explica Cristina, 12. “Quando você tem irmãos da mesma idade, você aprende a fazer amigos”.
Quando cresce o coro dos apelos “mãe!”, Jen permanece calma e carinhosa. É evidente, comenta o jornal laicista, que sua paz de alma vem da fé católica.
“De alguma maneira, Deus sempre providencia”, diz ela frequentemente, “por vias que você nem imagina”. Essa fé inspira também as crianças.
Provavelmente não vão nascer mais crianças por causa da idade do casal. “Mas nós gostaríamos. Aceitaremos todos os que vierem”, diz ela.
O “The Washington Post”, tribuna habitual da revolução antifamiliar, encerrou atônito a reportagem diante de tão bom exemplo de família.
É que de fato o lar bem constituído, quando voltado para a Igreja Católica e Deus Nosso Senhor, tem qualquer coisa de inexprimível e atrai as bênçãos e os auxílios divinos. E isso não tem preço.
terça-feira, 11 de outubro de 2011
“Pílula do dia seguinte” é mais perigosa que aborto cirúrgico, diz estudo
O estudo verificou que pelo menos uma dúzia de mulheres morreu por causa dessa pílula e outras 1.100 foram danificadas nos Estados Unidos segundo dados oficiais de 2006 da Food & Drug Agency.
Os resultados do estudo foram publicados na revista médica Australian Family Physician. Veja a integra AQUI
3,3% das mulheres que usaram essa pílula no primeiro trimestre de gravidez tiveram que ser tratadas no hospital por complicações ou problemas de emergência. O número sobe para 5,7% entre as mulheres que a usaram no período em que costuma ser fornecida as mulheres pelas empresas ou órgãos governamentais do aborto.
Esses números são muito superiores á percentagem de 2,2% de mulheres hospitalizadas com complicações causadas por um aborto cirúrgico. Os números poderiam ser maiores porque o estudo só considerou os dados de hospitais onde há estatísticas metódicas e não incluiu o resultado do uso sem controle.
Paradoxalmente, os autores do relatório são favoráveis ao uso da RU-486. Mas, Margaret Tighe, de Right to Life Australia, discordou e declarou ao diário Weekend Australian: “nós sempre dissemos que tomar a RU 486 teria efeitos deletérios na saúde da mulher... tomar uma pílula parece muito fácil, mas o que estamos vendo é um número de complicações”. Outras ONGs pró-vida australianas pronunciaram-se no mesmo sentido.
Nos EUA, Chris Gacek, do Family Research Council, comentou que durante muitos anos sua associação e a American Association of Pro Life Obstetricians and Gynecologists (AAPLOG) vinham esclarecendo que “os abortos quimicamente provocados são mais danosos que os abortos cirúrgicos”.
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Família e filhos: garantia contra o suicídio juvenil
A OMS informa ainda que nos últimos 45 anos os índices de suicídio cresceram mundialmente por volta de 60%. Até recentemente predominava entre pessoas de maior idade, mas agora passou na frente entre os jovens num terço dos países.
Acreditava-se falsamente que a pobreza e/ou a má qualidade de vida era a maior causa dos suicídios, mito esvaziado pelo estudo.
Outra suposta causa com forte viés esquerdista e antivida era a prole numerosa. Porém, o estudou mostrou que o fato de ter muitos filhos protege contra o suicídio. A prole abundante não deprime a mulher, mas enche-a de sentimentos de realização.
Além do mais, segundo a OMS, os filhos fornecem apoio emocional e material à mãe e põem em relevo seu papel social positivo. Dessa maneira, a maternidade reforça os liames sociais e as redes de apoio mútuo.
O suicídio emerge no trabalho da OMS como um fenômeno nefasto entre os jovens dos países ricos e “desenvolvidos”, sobressaindo tristemente entre estes a Coréia, o Japão, a Hungria e a Finlândia.
A Coréia do Sul e a Hungria exibem os mais altos índices da OCDE, atingindo níveis de 21.5 e 21 por cada 100 mil mortes em 2006. Em 2007, a Nova Zelândia atingiu o segundo maior índice de suicídio de rapazes (15–24 anos) logo após a Finlândia, e o segundo entre as moças logo após o Japão.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Fábricas secretas de Frankesteins?
Seres impensáveis poderiam ser flagelo dos homens |
Por sua vez, o diário “Daily Mail” noticiou que 155 embriões que misturam elementos genéticos humanos e animais foram criados nos últimos três anos. Os autores foram cientistas que trabalham células embrionárias com o pretexto de achar novos remédios.
As pesquisas secretas foram reveladas quando um comitê de cientistas denunciou ante o Parlamento um possível cenário de pesadelo com a hibridação homem-animal indo longe demais.
O professor Robin Lovell-Badge, do National Institute for Medical Research, denunciou o trabalho de implantação de material genético de seres humanos em embriões animais visando engendrar novas criaturas com atributos humanos. Ele mencionou a inoculação em cérebros de macacos de material tirado de fetos.
O King’s College de Londres e as Universidades de Newcastle e Warwick obtiveram licença para essas experiências antinaturais após a aprovação da lei que garante a utilização de embriões humanos em ensaios de laboratório.
DNA alterado por cientistas ideologizados? |
Peter Saunders, presidente do grupo Christian Medical Fellowship, que reúne 4.500 médicos do Reino Unido, manifestou ser muito difícil bloquear com leis essas experiências anti-humanas.
Segundo ele, os “cientistas em geral não conhecem bem a teologia, a filosofia e a ética e, com frequência, há interesses ideológicos ou financeiros por trás de suas pesquisas”.
Lord David Alton introduziu um debate no Parlamento e recebeu a resposta de que esses esforços para produzir um humano-animal híbrido pararam por falta de verba.
“Eticamente isto jamais poderia ser justificável, e desprestigia nosso país. É qualquer coisa que toca no grotesco”, acrescentou Lord Alton.
“Dos 80 tratamentos e curas obtidas a partir de células estaminais, todos vieram de células estaminais adultas, nenhuma de células embrionárias. Isto não tem fundamento na moral e na ética, nem tampouco na ciência e na medicina”, completou.
Josephine Quintavalle, do grupo pró-vida Comment on Reproductive Ethics (Corethics), perguntou no “Daily Mail”: “Por que isto deve ser mantido no segredo? Se eles estão orgulhosos do que fazem, por que é preciso apelar ao Parlamento para que isto seja trazido à luz?”
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Liechtenstein: população repele aborto em referendo
Parlamento do Principado de Liechtenstein |
No Principado de Liechtenstein o 52,3% dos votantes dizeram “não” ao aborto e rejeitaram sua descriminalização em referendo nacional, informou Radio Vaticano.
Uma campanha internacional a favor do aborto caiu sobre o pequeno país. As pesquisas midiáticas previam uma vitória da liberalização desse crime abominável, aumentando a pressão sobre os setores mais moralizados do país.
Estes, porém, resisitiram. E a massacre dos inocentes continuou proibida no Principado. O aborto sendo punível com até um ano de prisão, mesmo se realizado no exterior.
O príncipe herdeiro Alois trabalhou contra da liberalização do aborto, e o arcebispo Wolfgang Haas de Vaduz também protestou de público.
A coragem do povo do Principado agora terá que enfrentar outras ofensivas, pois tal votaçao perfeitamente democrática será contestada internacionalmente pelos arautos da “cultura da morte” que, hipocritamente, se pretendem adalides da democracia.
domingo, 25 de setembro de 2011
Tendência religiosa tradicional na juventude surpreende jornal americano
“Nós rezamos o terço na mesma hora todos os dias. Você essencialmente vai repetindo as palavras que o Arcanjo Gabriel disse a Nossa Senhora. Essas são as palavras mais importantes da História.
“A distração é normal e você tem que dar um jeito de combatê-la. Deus é nosso Pai e é tão misericordioso conosco. Assim, quando eu me distraio, digo “oh, perdão!”, e me volto para Ele, porque eu sei que Ele compreende que eu sou sua filha e que eu sou débil.
“Rezar o terço também ensina a guardar o silêncio. Você fica realmente tranqüila diante daquilo que é realmente verdadeiro durante alguns minutos.”
O referido jornal, um dos maiores ícones da mídia mundial e que sempre procura apresentar a juventude como puramente debochada e revolucionária, ficou tão impressionado que reproduziu o testemunho da jovem por completo, com grande foto de uma postulante rezando o terço num convento tradicional.
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Diferença de idades entre irmãos gera senso da hierarquia e da harmonia familiar
Os investigadores noruegueses Petter Kristensen e Tor Bjerkedal, da Universidade de Oslo, constataram que o primogênito em geral possui um coeficiente intelectual superior ao dos irmãos.
O Dr. Luis Kancyper, da Asociación Psicológica Argentina (APA), defende a supremacia natural do primogênito, pelo fato de que “deve preservar as tradições e representar o modelo da responsabilidade”.
O estudo norueguês analisou 240.000 meninos noruegueses e concluiu que o fato de os maiores cuidarem dos irmãos menores “potencia sua capacidade intelectual”.
A expectativa depositada no primogênito não recai sobre os filhos intermediários, disse a especialista Stacy De Broff. Os pais são menos exigentes com eles e “por isso, muitos adotam atitudes mais relaxadas diante da vida”. Mas, ao mesmo tempo, favorecem o desenvolvimento de personalidades “voltadas para a criatividade”.
Já o benjamim é o mais mimado pelos pais e protegido pelos maiores, e “por isso sói ser mais carinhoso que o restante dos irmãos”, disse Stacy De Broff.
O senso da hierarquia se desenvolve assim natural e harmonicamente na família desde que as crianças vêm à luz.
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Jovem religiosa defende o uso público do hábito desafiando a Cristofobia
Oblata de São Francisco de Sales dando aula em Paris, de hábito completo |
A Irmã Ana Verônica, oblata de São Francisco de Sales em Paris, foi convocada juntamente com vários outros professores de Filosofia ao Liceu Carnot, da capital francesa.
O objetivo da reunião era combinar a correção de muitas provas da matéria que tinham ficado sem corrigir no fim do ano escolar.
Ela se apresentou como de costume: com o hábito completo do instituto religioso a que pertence.
Sua presença foi pretexto para um rebuliço. Professores laicistas e socialistas exigiram das autoridades do Liceu a expulsão da religiosa. Pretextavam que ela ofendia a laicidade e, de forma caricata e ofensiva, compararam seu hábito com o véu islâmico.
As autoridades nada fizeram, pois sabiam que o procedimento da religiosa era irrepreensível do ponto de vista legal.
Os professores laicistas exigiram que ela tirasse o hábito. “V. poderia ser mais discreta!”, desabafou uma professora laicista.
Propaganda cristofóbica caricata não adiantou |
Os jornais fizeram estardalhaço com o fato e o secretariado geral do ensino católico exigiu que a irmã Ana Verônica desse prova de “juízo” e comparecesse usando roupas civis.
Com tom sereno e respeitoso, mas firme, a freira respondeu a seus detratores em carta publicada pelo jornal parisiense “La Croix”, de 13-07-2011:
“Nós repetimos claramente que jamais tiraremos nosso hábito. ...
“Um hábito religioso é o sinal da resposta a um chamado para se consagrar a Deus, que nem todos os batizados recebem.
“Desde 8 de setembro de 2004, data de minha entrada na vida religiosa, minha vida mudou muito e o hábito não é mais que a expressão visível disso.
“Comparecer agora de outra maneira, sem o hábito religioso, é uma coisa impossível para mim, pois eu não uso mais outros vestidos que não sejam os de minha consagração religiosa.
“Eu não sou religiosa por horas.
“Fazemos a profissão para viver seguindo Cristo até a morte.
“Esta consagração religiosa inclui todas as dimensões de nosso ser: corpo, coração, alma e espírito.
“O jovem homem rico do Evangelho recuou diante do apelo de Jesus para segui-Lo, quando Ele posou seu olhar sobre ele.
Religiosas em procissão na Polônia |
“O hábito religioso é sinal desse fato. Ele pode, portanto, ser um sinal de contradição. Nós sabemos que nosso hábito não deixa indiferentes as pessoas. Ele é um testemunho da presença de Deus.
“Por meio dele nós relembramos, de modo silencioso mas eloqüente, que Deus existe neste mundo que se obstina a não querer pensar nem sequer na possibilidade da transcendência divina.
“Mas, Jesus nós diz no Evangelho que o servidor não é maior que seu mestre. Vós conheceis a continuação? “Se eles me perseguiram, eles vos perseguirão também” (Jn 15, 20).
“E Jesus acrescentou: “As pessoas vos tratarão assim por causa de Mim, porque eles não conhecem Aquele que me enviou” (Jn 15, 21).
A carta da corajosa irmã Ana Verônica causa viva impressão na França.
No Brasil, o PNDH-3 pretende banir os símbolos religiosos dos locais públicos e instalar um laicismo – na realidade, um anti-catolicismo mal disfarçado – como o francês. Para atingir sua finalidade extremada, não poderá deixar de tentar proibir as próprias vestes talares dos religiosos e das religiosas.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
A alegria de ser mãe supera as falsas promessas da recusa da concepção
O governo comemora a queda como um sucesso de suas “ações de conscientização”, que incluem a distribuição de preservativos e anticoncepcionais.
Os promotores desse resultado negativo alegam melhoria no consumo da mãe que sacrificou o filho. Porém, acham que ainda é pouco e que a natalidade ainda existente nessa faixa etária deve ser combatida ainda mais.
Mas as jovens mães vêem as coisas diferentemente. Dados de hospitais como o HC e o Hospital Maternidade de Vila Nova Cachoeirinha (zona norte de SP) quebram os mitos anti-natalistas a respeito das grávidas adolescentes, escreveu a “Folha de S.Paulo” http://jornaldooeste.com.br/teen/noticias/8133/?noticia=os-200-mil-bebes-que-nao-nasceram.
O jornal cita o caso de Thauany, 16, de Brasilândia (periferia da zona norte de SP). Ela engravidou e, com os R$ 800 que ganha o pai da criança, vão cuidar da pequena Micaely Vitória.
Thauany está feliz, conta o jornal. Na escola onde cursa a oitava série, as amigas “falam que também querem, que é o sonho delas”.
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Falta da família tradicional produziu geração de vândalos na Inglaterra
Sem família, com celular e videojogo: jovens depredam Londres |
Os depredadores obedeciam a palavras-de-ordem ideológicas esquerdistas e anticapitalistas. Eles agiram assim não porque fossem pobres ou marginados ou por alguma razão racial ou religiosa: “Nós fazemos o que nos dá na telha”, dizia, com um caro Blackberry na mão, uma agitadora à BBC.
Se havia iletrados ou desempregados era por desinteresse pessoal. Eram “animais selvagens” da era digital, escreveu o articulista. Por quê?
Porque não mostravam sequer percepção da diferença entre o bem e o mal, só respondendo a impulsos animais: embebedar-se, praticar sexo, destruir a propriedade dos outros.
Nem pobres, nem marginados: mas produto de políticas contra a família |
Eles são o produto de anos de políticas que foram desfazendo a família e promovendo falsas alternativas como sendo novas formas equiparáveis moral e legalmente: “famílias monoparentais”, maternidade ou paternidade solteira e a conseguinte desaparição da vida do lar onde se formam as crianças.
A geração selvagem assim formada voltou-se para o vandalismo, a insociabilidade, a obscenidade e a violência como se a vida se reduzisse a um videojogo de mata-mata e destrói-destrói.
A revolução nas escolas, paralela à revolução na família, promoveu a tolerância total, a ausência de disciplina, de juízo e de ordem.
As leis, os juízes e a polícia foram orientados contra os pais, as autoridades educativas contra os professores, e, por sua vez, os “direitos humanos” contra pais, educadores, Justiça, leis e polícia.
Para salvar a sociedade: promover o casamento tradicional |
O fabrico dessa geração custou bilhões de libras em planos ditos “sociais” para manter situações antifamiliares.
Os dogmas socialistas e libertários triunfaram: um dos produtos desse “triunfo” foi a explosão de vandalismo nos bairros “burgueses” de Londres.
É imperioso restaurar a família sobre suas bases mais sólidas ‒ o Sacramento do Matrimônio ‒ restaurando em sua devida dignidade o casamento tradicional.
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Frente pró-aborto: ditatorialismo verbal anti-Brasil e anti- vida
Ali tratou de como enfrentar e, eventualmente, montar armadilhas à onda pela vida que assusta os políticos desde a eleição presidencial de 2010, noticiou “Carta Maior”.
O contingente feminista foi a Brasília para participar da “Marcha das Margaridas” pela reforma agrária que ganhou o apóio da presidente Dilma Rousseff.
A seguir realizou sua reunião no Congresso Nacional, claro sinal do apoio que a causa anti-vida tem nos ambientes políticos.
Na ocasião, a frente pela morte dos nascituros enxergou poucas chances de ampliar o aborto. Decidiu, então, concentrar seus esforços em frustrar projetos que poderiam salvar inúmeras vidas.
Dilma na "Marcha das Margaridas". Reforma Agrária foi boa ocasião para reunir militantes da "cultura da morte" |
A questão central, segundo “Carta Maior”, foi de como enfrentar o avanço do conservadorismo.
Os presentes concordaram que a opinião pública brasileira se mostrou contrariada pelo posicionamento abortista dos principais candidatos à presidência, por ocasião da eleição presidencial de 2010.
Candidatos que – observamos nós – segundo as regras de uma boa democracia deveriam representar dita opinião, mas não o fizeram.
O povo brasileiro quis colocar a recusa do aborto no centro do debate político. Para os principais candidatos e os movimentos feministas, o fato de o verdadeiro povo se manifestar é algo deplorável, pois nessa hora ele externa lamentáveis “sentimentos conservadores”.
Tais sentimentos, segundo as militantes da Frente anti-vida, não apenas dificultaram a ampliação do aborto, mas agora animam projetos que limitam as possibilidades de interromper a vida, já admitidas na legislação brasileira.
As ativistas vituperaram a proposta do Estatuto do Nascituro, que transita na Câmara dos Deputados e visa proibir o aborto mesmo em casos de estupro, porque reconhece aos embriões a mesma proteção jurídica dada às crianças e aos adolescentes.
Outra iniciativa tripudiada pelas militantes da esquerda foi uma cordata proposta que oferece benefício financeiro às vítimas de estupro que decidam levar adiante sua gravidez.
Os dois projetos foram aprovados pela Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara.
“Tem pelo menos quatro projetos tramitando no Congresso para transformar o aborto em crime hediondo e dois deles para transformar em crime de tortura”, deplorou Sílvia Camurça, da Articulação de Mulheres Brasileiras. Esta ONG faz parte da Frente, ao lado da Marcha Mundial de Mulheres, da Liga Brasileira de Lésbicas e da União Nacional dos Estudantes (UNE).
A coalizão de feministas, lésbicas e esquerdistas também quer barrar o ensino religioso, promover o laicismo agressivo e se arrepia com qualquer acordo entre o Brasil e o Vaticano.
No Senado: plenária da Frente Nacional pelo Fim da Criminalização das Mulheres e pela Legalização do Aborto (Antonio Cruz/ABr) |
A radical ativista silenciou o fato fundamental: esses “alguns setores” formam a imensa maioria do povo brasileiro contrária ao aborto.
E não só repele a ampliação do aborto: pesquisa do instituto Sensus, divulgada dois dias antes da plenária da Frente, mostrou que a aprovação do casamento homossexual pelo Congresso recolhe um apoio minoritário dos brasileiros (37%).
Pior índice de aprovação tem a descriminalização das drogas: 17%. Em sentido contrário, a redução da maioridade penal é defendida por 81%.
Para os participantes daquela reunião libertária, todos estes sinais de conservadorismo são alarmantes.
De fato, aborto, homossexualismo, descriminalização das drogas e crime são bandeiras intrinsecamente aliadas que visam descristianizar a sociedade.
No mundo político está a esperança da "cultura da morte" |
Nalu Farias propôs que a Frente toque a ofensiva pelo aborto através dos “espaços de integração latino-americana, como a Cúpula dos Povos”.
De fato, a imensa maioria da população brasileira pouco se interessa por esses espaços, que são dominados pelos partidos de esquerda. As ativistas da “cultura da morte” poderão, portanto, se mexer à vontade nesse ambiente de costas para o País.
Povo brasileiro não quer os absurdos anti-vida. Foto: grupo Loucas da Pedra, Recife, na "Marcha das Margaridas", Brasilia 2011 |
As declarações da senadora suscitam perguntas de furar os olhos:
- Em eleições presidenciais não pode então o povo brasileiro manifestar o que pensa em matéria tão importante como o aborto, e sua opinião não deve ser respeitada como sendo a do verdadeiro soberano?
- Pode o povo ser levianamente acusado de “lançar no gueto” e “marginalizar” os outros só por não concordar com o mundo político em matérias graves?
- Onde estão a democracia e o respeito pelas opiniões diferentes? Onde está a famosa “diversidade”?
O linguajar da senadora ressuma ditatorialismo esquerdista. Mas não surpreende: é o próprio da “cultura da morte”.
O Brasil é de Nossa Senhora Aparecida, Mãe de Jesus Cristo, que disse de Si próprio: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida” (João, 14-6).
Por isso, o Brasil genuinamente cristão raciocina e trabalha em paz, e não acompanha o modo de proceder dessa agitada assembléia anti-vida.