terça-feira, 3 de novembro de 2015

Quando os bispos vão começar afinal a defender os católicos fiéis ao Magistério da Igreja?

Cardeal Reinhard Marx, arcebispo de Munique e presidente da Conferência Episcopal alemã. Um dos líderes da subversão da moral familiar no Sínodo.
Cardeal Reinhard Marx, arcebispo de Munique
e presidente da Conferência Episcopal alemã.
Um dos líderes da subversão da moral familiar no Sínodo da Família.



Frankfurt, 30-10-2015 – A onda de ataques contra o Magistério católico por teólogos de esquerda e comunidades de base, iniciada depois do infeliz discurso do cardeal Walter Kasper diante do Consistório no inicio de 2014, ameaça continuar e tornar-se mais aguda após o encerramento do Sínodo da Família há poucos dias.

Como já foi mostrado neste blog, para os progressistas alemães, o que se discutiu no Sínodo é, no fundo, inteiramente indiferente.

Eles estão firmemente decididos a levar adiante sua agenda, a qual consiste em introduzir a revolução sexual na Igreja segundo as máximas da revolução da Sorbonne de 1968.



Nossos bispos favoreceram essa onda de ataques ao Magistério pela sua passividade em defender a doutrina católica.

Aqui na Alemanha um teólogo pode defender as ideias mais loucas sem precisar temer qualquer tipo de consequência.

Simultaneamente, porém, a vida vai ficando cada vez mais difícil para os párocos, os sacerdotes e os teólogos que permanecem fiéis ao Magistério. 

Casamento. Os bons sacerdotes e os fiéis estão sob uma espécie de regime de terror progressista e midiático.
Casamento. Os bons sacerdotes e os fiéis
estão sob uma espécie de regime de terror progressista e midiático.
Eles estão entregues ao acosso público, têm medo dos costumeiros denunciantes nas paróquias e são perseguidos pela imprensa esquerdista, sempre ávida em procurar sacerdotes conservadores para os espinafrar.

Nessa situação os católicos fiéis vão sendo empurrados cada vez mais para uma espécie de catacumba mental, o que só tende a piorar depois do Sínodo.

Quem hoje em dia difunde as afirmações mais banais do Magistério eclesiástico já é imediatamente acusado de ser inimigo do Papa. Quem cita ou defende encíclicas papais como a Familiaris Consortio ou a Humanae Vitae é difamado como sendo fundamentalista.

Os bispos da Alemanha precisam afinal fazer algo contra esta situação insuportável! Do contrário, o clima de perseguição interna na Igreja vai se expandir cada vez mais.

(Tradução do original alemão por Renato Murta de Vasconcelos)


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