Programa Nacional dos Direitos Humanos - 3 |
No “Objetivo estratégico VI” ele inclui entre as “ações programáticas” a política de coibir as “manifestações de intolerância religiosa”. O único parceiro mencionado é a Fundação Cultural Palmares (FCP), destacado promotor dos “movimentos sociais” de tipo quilombola.
A respeito do que seja a “intolerância religiosa” hoje está criada uma generalizada confusão.
Por exemplo, entre os islâmicos há os “moderados tolerantes” e os “fundamentalistas”. Os extremistas julgam intolerável a tolerância face a outras religiões praticada pelos “moderados tolerantes”.
Para estes, por sua vez, é intolerável a obediência estrita dos “fundamentalistas” a ensinamentos anticristãos do Corão que os tolerantes julgam fonte da tolerância.
Há polêmicas análogas no seio de inúmeras denominações religiosas. O PNDH-3 resolve o caso recomendado “a criação de Conselhos para a diversidade religiosa e espaços de debate e convivência ecumênica para fomentar o diálogo entre estudiosos e praticantes de diferentes religiões”.
Agora bem os termos “ecumenismo” e “diálogo” que foram “menina dos olhos” do Concílio Vaticano II, hoje são objeto de uma das mais violentas disputas da história religiosa.
Quem é intolerante, radical, fanâtico ou tolerante, moderado e ecumênico? O PNDH-3 julgará! |
Por sua vez as outras religiões têm adeptos que se sentem mais próximas dos “tradicionalistas” católicos, e outros dos “ecumenistas pro-Vaticano II”. E assim sucesivamente.
Paz, tolerância, ecumenismo e diálogo como Kadaffi gosta. Foto R Stuckert-PR |
O PNDH-3!
Ele assume atribui ao poder público a missão de impor a tolerância e a paz religiosa. Em última análise o governo ‒ ouvindo os “conselhos” onde as ONGs e CEBs terão notável parte ‒ definirá quem e o quê é tolerante e quem e o quê não o é.
Fica assim instituído um poder estatal supra-religioso que julgará todas as religiões e dirá quem pode praticar o quê em matéria eclesiástica, teológica ou canônica. Um arqui-Vaticano erigido em nome da laicidade do Estado!
Em suma, uma super-Inquisição como nunca chegou a existir nem na Idade Média nem na época da “caça às bruxas” convocada por Lutero!
Exemplo chocante é o objetivo do PNDH-3 de “impedir a ostentação de símbolos religiosos em estabelecimentos públicos da União”.
Há pouco a corte Européia dos Direitos Humanos obrigou a Itália a banir os crucifixos das escolas.
A decisão criou uma tal tempestade na península que na última reunião geral do Conselho da Europa, a totalidade dos países-membros resolveu que a Corte não mais se pronuncie sobre assuntos religiosos.
Os países membros argumentaram que “as decisões sobre os grandes valores não podem depender de um grupo restrito de funcionários”, informou o "Corriere della Sera".
É, entretanto, para convulsões religiosas desse gênero que o PNDH-3 empurra o Brasil instituindo uma espécie de Suprema Inquisição Laica para a Perfídia dos Intolerantes, esses hereges da tolerância e do ecumenismo!
Desejaria receber gratuitamente as atualizações de 'Valores inegociáveis: respeito à vida, à família e à religião' no meu E-mail
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pelo comentário! Escreva sempre. Este blog se reserva o direito de moderação dos comentários de acordo com sua idoneidade e teor. Este blog não faz seus necessariamente os comentários e opiniões dos comentaristas. Não serão publicados comentários que contenham linguagem vulgar ou desrespeitosa.