domingo, 18 de outubro de 2009

“Direito de viver”: mais de milhão e meio de espanhóis foi às ruas contra o aborto

Mais de 1,5 milhão de madrilenos – um milhão segundo a estimativa sempre menor da polícia – saíram às ruas no domingo para manifestar seu desacordo com a massacre dos inocentes que o governo socialista pretende piorar ainda mais.

A grande mídia – e, nisso destacou-se infelizmente mais uma vez a brasileira – não concedeu proporcionada relevância à enorme manifestação de Madri. A imprensa socialista fingiu ter visto apenas alguns “milhares” ou, no máximo, “dezenas de milhares”.

Mas nenhuma destas trapaças jornalísticas ou governamentais foi capaz de diminuir a transcendental importância do acontecido. Tratou-se de maior manifestação jamais realizada em favor da vida. Ela superou largamente até a famosa e multitudinária marcha pela-vida que acontece todos os anos em Washington.

Não há nem mesmo ponto de comparação com as cada vez mais esquálidas manifestações pelo aborto, paradoxalmente muito favorecidas pela mídia.

A imensa multidão estava composta em grande parte de jovens. E transcorreu num ambiente de alegria familiar, ufana de sua condição de católica e bem ordenada.

A manifestação foi organizada por um vasto leque de associações pela vida articuladas pelo grupo “Hazte Oir” http://www.hazteoir.org/. A manifestação foi estritamente apartidária. Ela teve o apoio moral de associações pela vida de 88 países, inclusive do Brasil.

Em Madri participaram delegações de destacadas organizações pela vida como Luci sull'Est da Itália, ou Human Life International que enviaram delegações para a passeata.


Simultaneamente, ou em dias imediatos, ocorreram ou vão ainda acontecer em sintonia manifestações análogas na Irlanda, Colômbia, Argentina, Chile, Costa Rica e Polônia, entre outros.

Associações em favor da vida dos EUA, Itália, França, Holanda, Polônia, Romênia, Eslováquia, Irlanda, México, Chile, Argentina, Equador, Costa Rica, Colômbia, Porto Rico, Venezuela e El Salvador promoveram protestos diante das embaixadas espanholas em seus países segundo informou “HazteOír.org”.

Em Madri, o fato de alguns políticos ‒ não convidados enquanto políticos ‒ comparecerem para se fazerem fotografar não mudou a verdadeira natureza do ato.

Os partidos da situação ou da oposição, em verdade, só tem trabalhado contra a vida, embora em graus mais mitigados que as esquerdas.


O novo projeto socialista de Lei de Aborto leva esse crime a níveis inauditos. Ele estabelece a “liberdade total de abortar” nas primeiras 14 semanas. Atualmente, esse abominável crime está autorizado quando ocorre estupro (até as 12 semanas), malformações do feto (22 semanas) ou “perigo para a saúde física ou psíquica da mãe” (sem limites de tempo).

Porém, um clamor continuado da sociedade denuncia o cinismo com que vêm sendo tolerados ou acobertados os centros abortistas públicos e privados que trabalham em acintosa violação da lei com escuras cumplicidades nos governos nacional ou locais.

Ao mesmo tempo, o governo age com mão pesada contra os defensores da vida que tentam manifestar diante dos locais onde a lei ‒ não só a moral, mas a positiva ‒ é violada com acinte.


A imensidão da manifestação "Direito de viver" de domingo sinaliza que a Espanha não engole essas manobras anti-humanas e anticristãs dos partidos ‒ socialista e aliados ‒ de certa mídia e o lobby da morte.

Ela fala de um porvir esperançoso para a nação espanhola representada super-abundantemente pelas suas famílias e pela sua juventude.

Ela patenteou que o movimento pela vida cresce cada vez mais entre a juventude. Muitas outras iniciativas positivas acontecerão até se eliminar o genocídio feito sob a forma de aborto legal.

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terça-feira, 6 de outubro de 2009

Família brasileira sofre com decadência religiosa e igualitarismo no lar

Nas últimas quatro décadas a família brasileira sofreu séria erosão, informou “O Globo”. Nesta queda pesou a desnaturação do relacionamento interno na família foi marcada pelo igualitarismo e pelo espírito materialista.

Assim se depreende das palavras de Ana Saboia, chefe da Divisão de Indicadores Sociais do IBGE: “mudaram as relações sociais e familiares. A mulher passou a dividir a provisão da família. O tamanho do respeito dentro de casa passou pelo tamanho do contracheque”.

Tratou-se de uma verdadeira revolução que mudou as relações familiares nos últimos 40 anos. A entrada maciça da mulher no mercado de trabalho nos anos 80 foi uma das principais causas, segundo o diário carioca.

Em 1985, 33% das mulheres saiam do lar para trabalhar. A proporção hoje atinge 52% e continua em expansão. Obviamente, as crianças ficaram relegadas. Quando nos anos 70, o casal tinha em média 5,8 filhos, hoje tem menos dois filhos e o número prossegue em queda.

A degradação não está ligada à pobreza. Pelo contrário as estatísticas apontam um progresso econômico consistente no período analisado.

Para a “cultura da morte” esta decadência ainda é pouco. A socióloga Elisabete Dória Bilac, pesquisadora do Núcleo de Estudos Populacionais da Unicamp, pediu mais do fator mais dinâmico no dano a família: igualitarismo. “Não temos absolutamente equidade de gênero, mas avançamos muito”, disse ela.

Os casamentos, praticamente indissolúveis pela benéfica influência da Igreja, foram se desfazendo. A proporção de mulheres casadas caiu de 60% em 1970 para 45% em 2000.

O “recasamento” está corrigindo os números, mas não conserta as feridas afetivas e não dá ao lar a legitimidade moral e religiosa do casamento indissolúvel.

A sensação de solidão e abandono lateja nos números de mulheres que sozinhas chefiam uma família: 18% em 1991, em 2007, eram 33%.

Mas, segundo a reportagem de “O Globo” a agentes da degradação familiar querem mais igualdade que só será exeqüível com uma maior intromissão das leis do Estado dentro da vida do lar.

A grande solução para o problema está na reconstituição do tecido familiar sob o bafejo doce e sobrenatural da Igreja, mas esta entrou no misterioso “processo de autodemolição” apontado por S.S. Paulo VI.

Este, em pelo menos o caso de numerosos eclesiásticos, contribui e até estimulou a o esfacelamento dos lares, da fidelidade conjugal, do amor a prole com a conseqüente frustração moral e afetiva e aumento de crises psicológicas.

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