Paris, Maio 68: líder Daniel Cohn-Benit estimula depredações. Foi o início do "Proibido proibir" e da "libertação sexual" |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Michel Garroté, especialista em geopolítica que abandonou o laicismo e o esquerdismo radical para se tornar católico, denunciou que por trás do feroz vandalismo que abalou a Inglaterra estavam as idéias de “Maio de 68”.
“Há quaranta e três anos Maio de 68 vem apodrecendo a sociedade; já é hora de denunciar o enorme cretinismo das idéias pseudo-pacifistas de `Maio de 68`, escreveu ele em Drzz.Info.
O especialista apontou também a responsabilidade moral da “Escola de Frankfurt”, socialista e freudiana, que forneceu a ideologia que está na origem da descomposição da sociedade.
Saques e depredações em Londres: conseqüência da destruição da família |
A família pai-mãe bem casada, o mérito na educação, a punição dos criminosos, a identidade nacional, a repressão da droga foram jogados ao lixo pela “intelligentsia” de esquerda, disposta a levar adiante uma transformação revolucionária da sociedade.
Aqueles que resisitiam a essa ação insidiosa eram acusados de serem “conservadores de direita” e de quererem voltar a uma era de ouro mítica superada.
Nós estamos vendo agora o resultado dessa política nas cenas horríveis e sem precedentes de violência dos baderneiros, nas casas e lojas pegando fogo, na epidemia dos saques.
Casamento e família tradicional: esperança de restauração da sociedade |
As causas do vandalismo não estão na pobreza, mas num desabamento moral. E o trabalhismo exacerbou essas causas.
Na verdade, prosseguiu Melanie Phillips, no centro de todos esses problemas está o estilhaçamento da família.
E os governos se empenharam em destruir sistematicamente a família tradicional.
A família destruída foi premiada e encorajada pelo Estado Providência que subvencinou todas as formas anômalas e convivência.
Os absurdos antifamiliares foram piorados por um “multiculturalismo” segundo o qual achar que uma cultura é superior a outra – no caso a cultura inglesa sobre as culturas dos imigrantes africanos e asiáticos – seria ‘racismo’.
Casamento do príncipe Rainiero de Monaco |
Segundo a jornalista, para a restauração do tecido social destruído:
“requer-se um retorno à transmissão enérgica da moral bíblica.
“Quando os responsáveis religiosos cessarem de falar baboseiras mais próprias de assistentes sociais de idéias moles e recomeçarem a defender os princípios morais que fundamentam nossa civilização,
"quando nossos dirigentes politicos decidirem se opor à guerra cultural empreendida contra nossa civilização em vez de aquiescerem passivamente com sua destruição,
"então — e só então — poderemos começar a solucionar esta crise terrível”, concluiu Phillips no Daily Mail.
E cabe notar o disparate dos que dizem que a causa da violência está na pobreza material e não, na pobreza espiritual. Tolice e ignorância, ou desonestidade: são os mais ricos, mas miseráveis espiritualmente, que mais causam violência na Terra. Não são os pobres, por exemplo, que aprovaram o aborto e o financiam, só para citar este exemplo. Nem são os pobres que promovem aquilo que deu origem às confusões na Síria. E será que Santo António, se estivesse a passar fome, praticaria violência.
ResponderExcluirExcelente texto.
ResponderExcluirContinue firme, Dufaur.
Não creio mais numa retomada da moral e dos bons costumes pelo mundo. Daqui pra pior, afinal, as Escrituras serão cumpridas à risca. Acredito, que só haverá a transformação necessária à todos os povos, quando Jesus voltar com Poder e Glória, e houver, novos Céus e nova Terra. O povo, quase todo, perdeu a noção de Deus.
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