Mike Gonidakis, Sue Swayze Liebel e Eric Johnston obtiveram vitórias legislativas estaduais pela vida |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
É uma onda na maioria dos estados dos EUA. E é uma onda pela vida, avaliou com pesar o jornal arauto do aborto “The New York Times”.
Um estado após outro aprovou amplas restrições do massacre dos inocentes neste ano, chegando à proibição quase total em Alabama, à proibição em Ohio após detectar latido fetal e à interdição em Utah após as 18 semanas.
Vários estados sancionaram leis que desafiam as proteções judiciárias federais ao aborto com júbilo dos setores conservadores e temor nas esquerdas.
Por isso, diz o “The New York Times”, o movimento antiaborto, desenvolvido durante quase cinco décadas, está mais perto do que nunca de reverter a sentença Roe vs. Wade, da Corte Suprema. que legalizou o aborto no país e serviu de modelo para o resto do mundo.
A deputada estadual Mary Elizabeth Coleman obteve em Missouri o banimento do aborto após 18 semanas |
A determinação de defensores da vida e legisladores antiaborto a nível nacional está impulsionando dúzias de projetos de lei nos últimos meses.
As leis mais claras já aprovadas ainda não entraram em vigor e terão que enfrentar tribunais ideologizados.
Segundo o jornal, isso era previsível, mas parece ser o objetivo dos ativistas antiaborto.
“Esta é uma onda que atravessa o nosso país nos estados pela-vida”, disse Sue Swayze Liebel, que lidera o National Pro-Life Women's Caucus. “Todo mundo está pisando o acelerador”, acrescentou.
Grupos antiaborto nacionais, como Susan B. Anthony List ou National Right to Life, fornecem modelos de legislação ou investigação para os defensores da vida.
Alabama, em maio, aprovou a lei mais salvadora de vidas dos EUA, proibindo o aborto a menos que a saúde da mãe corra perigo “grave”.
A lei já está sendo desafiada nos tribunais.
Eric Johnston, presidente da Coalisão Pela-Vida de Alabama, acha que a legislação aprovada em outros estados não vai suficientemente longe.
Mary Taylor lidera a ProLife Utah no Legislativo estadual |
O Legislativo de Utah foi mais cauteloso: proibiu a morte do inocente a partir das 18 semanas.
Ohio foi o primeiro Estado que tentou em 2011, interditar o aborto após de que se detecta latido fetal.
Michael Gonidakis, presidente de Ohio Right to Life, narrou ter recebido telefonemas de “senadores estaduais de quase todos os estados do Meio Oeste” pedindo dicas para suas estratégias.
Também falou pelo telefone com o pessoal do Senado de Kentucky, que pouco depois aprovou sua própria proposta de lei sobre latido fetal.
Os defensores da vida são apoiados por setores religiosos conservadores que nos últimos tempos aumentaram a ênfase contra o aborto, embora infelizmente de Roma só cheguem desestímulos.
Não é só uma ofensiva política, é um movimento cultural que permeia a sociedade.
Em Arkansas, onde a maioria dos abortos após as 18 semanas foi interditada, Rose Mimms, líder de Arkansas Right to Life pressionou e obteve restrições adicionais.
Samuel Lee é outro líder que pede mais leis contra o aborto em Missouri |
Em Mississippi, esse esperneio esquerdista radical induziu a ressurreição de velho projeto que bania o aborto após a 6ª semana.
A lei passou, mas um juiz federal a bloqueou temporariamente.
“Temos que nos unir contra este ataque sem precedentes.
“Estamos lutando pela nossa subsistência”, lamentou Leana Wen, presidenta do Planned Parenthood Action Fund, num esforço desesperado para não perder tudo.
“Não precisamos de coordenação alguma”, respondeu o vice-governador Tate Reeves, de Mississippi.
“O que importa é o ímpeto. Como o ímpeto está crescendo, isso inspira a outros habilidade e certeza de que podem conseguir seu objetivo”, concluiu.
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