terça-feira, 11 de março de 2014
Pesquisas mostram que bebês têm senso moral
Novos testes psicológicos confirmaram: bebês de poucos meses já evidenciam possuir senso moral e noção instintiva do bem e do mal, informou a “Folha de S.Paulo”.
O psicólogo canadense Paul Bloom, de Yale, em seu mais recente livro, intitulado Just Babies (“Bebês Justos” ou “Apenas Bebês”), resume décadas de pesquisas que apontam nesse sentido.
Bloom, sua colega (e mulher) Karen Wynn e outros pesquisadores reuniram evidências em favor da ideia de que os seres humanos já vêm equipados com um “senso moral” desde o berço.
Eles citam diversos testes, inclusive no laboratório de psicologia da Universidade Yale, nos EUA.
Num deles, crianças de apenas um ano assistiam a um show de marionetes no qual um dos bonecos jogava uma bola para dois companheiros.
O primeiro deles, com a devida cortesia, devolvia a bola para o primeiro boneco; o segundo agarrava a bolinha e saía correndo. Um dos meninos que assistiam ao espetáculo não teve dúvidas: deu um peteleco na cabeça do personagem “malvado”.
No experimento das marionetes, bebês de apenas três meses (os quais não têm coordenação motora suficiente para agarrar coisas, quanto mais para dar bordoadas no boneco malvado) já mostram sua aparente preferência pelo personagem bonzinho, dirigindo seu olhar preferencialmente para ele.
Crianças um pouco mais velhas, embora nem sempre recorram ao expediente de fazer justiça com as próprias mãos, em geral costumam “recompensar” o boneco gentil e punir o malvado quando têm essa oportunidade.
Por exemplo, se os pesquisadores fingem que cada boneco ganhou um doce depois do show, as crianças decidem tirar o doce do personagem que não devolveu a bola.
Boa parte dos avanços nessa área de pesquisa tem acontecido porque os cientistas descobriram maneiras engenhosas de medir as reações (o grau de surpresa ou interesse, por exemplo) de seres humanos que ainda não conseguem se expressar ou mesmo se mexer de forma controlada.
Além da direção do olhar e do tempo que os bebês passam olhando para algo (que costuma denotar surpresa, interesse e preferência), os pesquisadores também usam medidas como o ritmo dos coraçõezinhos de seus “voluntários” e a intensidade com que eles chupam chupetas com sensores, entre outros truques.
Os resultados mostram que, antes de um ano de idade, as crianças costumam preferir personagens de desenho animado que ajudam os outros aos que atrapalham ou simplesmente ficam de braços cruzados.
Com pouco mais de um ano, oferecem espontaneamente ajuda (para carregar coisas ou abrir portas, por exemplo) a adultos desconhecidos.
Outros estudos também mostram que o preconceito racial demora muito mais para se desenvolver – embora, desde cedo, os bebês prefiram pessoas que falam a mesma língua de seus pais.
Para Bloom, o conjunto dessas descobertas sugere que a maioria das crianças nasce com noções incipientes do certo e do errado, provavelmente para facilitar o aprendizado das interações sociais da nossa espécie.
Dessa maneira fica cada vez mais claro que a moral não é fruto de uma mera imposição cultural desta ou daquela religião. Pelo contrário, o senso moral, a distinção entre o Bem e o mal, a Verdade e o erro, o Belo e o feio, está inscrito no mais profundo da natureza humana.
As religiões apenas oferecem uma formulação a esse instinto moral fundamental, mais ou menos perfeita, ou até errada segundo os casos.
Precisamente, a perfeição da moral e da religião católica se evidencia também na feliz promoção e estímulo do desenvolvimento natural dessa noção anterior a qualquer conceito ou teoria.
A chamada “ideologia do gênero”, baseada no desconhecimento desse instinto moral fundamental, mostra-se mais uma vez como uma violência contra a natureza humana.
O psicólogo canadense Paul Bloom, de Yale, em seu mais recente livro, intitulado Just Babies (“Bebês Justos” ou “Apenas Bebês”), resume décadas de pesquisas que apontam nesse sentido.
Bloom, sua colega (e mulher) Karen Wynn e outros pesquisadores reuniram evidências em favor da ideia de que os seres humanos já vêm equipados com um “senso moral” desde o berço.
Eles citam diversos testes, inclusive no laboratório de psicologia da Universidade Yale, nos EUA.
Num deles, crianças de apenas um ano assistiam a um show de marionetes no qual um dos bonecos jogava uma bola para dois companheiros.
O primeiro deles, com a devida cortesia, devolvia a bola para o primeiro boneco; o segundo agarrava a bolinha e saía correndo. Um dos meninos que assistiam ao espetáculo não teve dúvidas: deu um peteleco na cabeça do personagem “malvado”.
No experimento das marionetes, bebês de apenas três meses (os quais não têm coordenação motora suficiente para agarrar coisas, quanto mais para dar bordoadas no boneco malvado) já mostram sua aparente preferência pelo personagem bonzinho, dirigindo seu olhar preferencialmente para ele.
Crianças um pouco mais velhas, embora nem sempre recorram ao expediente de fazer justiça com as próprias mãos, em geral costumam “recompensar” o boneco gentil e punir o malvado quando têm essa oportunidade.
Por exemplo, se os pesquisadores fingem que cada boneco ganhou um doce depois do show, as crianças decidem tirar o doce do personagem que não devolveu a bola.
Boa parte dos avanços nessa área de pesquisa tem acontecido porque os cientistas descobriram maneiras engenhosas de medir as reações (o grau de surpresa ou interesse, por exemplo) de seres humanos que ainda não conseguem se expressar ou mesmo se mexer de forma controlada.
Além da direção do olhar e do tempo que os bebês passam olhando para algo (que costuma denotar surpresa, interesse e preferência), os pesquisadores também usam medidas como o ritmo dos coraçõezinhos de seus “voluntários” e a intensidade com que eles chupam chupetas com sensores, entre outros truques.
Os resultados mostram que, antes de um ano de idade, as crianças costumam preferir personagens de desenho animado que ajudam os outros aos que atrapalham ou simplesmente ficam de braços cruzados.
Com pouco mais de um ano, oferecem espontaneamente ajuda (para carregar coisas ou abrir portas, por exemplo) a adultos desconhecidos.
Outros estudos também mostram que o preconceito racial demora muito mais para se desenvolver – embora, desde cedo, os bebês prefiram pessoas que falam a mesma língua de seus pais.
Para Bloom, o conjunto dessas descobertas sugere que a maioria das crianças nasce com noções incipientes do certo e do errado, provavelmente para facilitar o aprendizado das interações sociais da nossa espécie.
Dessa maneira fica cada vez mais claro que a moral não é fruto de uma mera imposição cultural desta ou daquela religião. Pelo contrário, o senso moral, a distinção entre o Bem e o mal, a Verdade e o erro, o Belo e o feio, está inscrito no mais profundo da natureza humana.
As religiões apenas oferecem uma formulação a esse instinto moral fundamental, mais ou menos perfeita, ou até errada segundo os casos.
Precisamente, a perfeição da moral e da religião católica se evidencia também na feliz promoção e estímulo do desenvolvimento natural dessa noção anterior a qualquer conceito ou teoria.
A chamada “ideologia do gênero”, baseada no desconhecimento desse instinto moral fundamental, mostra-se mais uma vez como uma violência contra a natureza humana.
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