Ma Kai, secretárito geral do Conselho de Estado chinês, comemorou o genocídio. Na foto anuncia mais novas normas ambientalistas |
O referido Ministério – que mais adequadamente deveria chamar-se Ministério da Morte – divulgou em janeiro suas sinistras estatísticas sobre esterilizações e abortos.
Também anunciou que faria uma fusão com a Comissão Nacional da População e de Planejamento Familiar para melhor continuar sua cruel tarefa.
Alguns analistas ingênuos ou simpatizantes do regime interpretaram a reorganização como o início de uma flexibilização do número de nascimentos permitidos. Mas não foi isso o que explicaram altos funcionários do governo socialista. Antes, afirmaram justamente o contrário.
“O planejamento familiar será reforçado, e não enfraquecido”, declarou Wang Feng, diretor adjunto da agência de reforma do setor público.
“Depois da reforma, a China seguirá com sua política de planejamento familiar”, ou de extermínio de crianças inocentes, confirmou o secretário-geral do governo, Ma Kai.
Desde o início dos anos 1980, vigora a inumana política do filho único para os residentes nas cidades.
Pequim comemorou como vitória seus múltiplos crimes: a realização de 336 milhões de abortos, mais de 196 milhões de esterilizações, e a inserção de 403 milhões de dispositivos intra-uterinos impedindo que pelo menos 400 milhões de bebês fossem concebidos ou nascessem.
Extermínios políticos nada foram ao lado da massacre das crianças |
A “política do filho único” estimulou a eliminação seletiva de embriões e fetos femininos, desequilibrando em muitas dezenas de milhões a proporção entre homens e mulheres.
Essa desproporção estimulou fenômenos morais e sociais degradantes, como a venda de mulheres em idade de casar, impossibilidade de casamento para os mais pobres e as mais perversas aberrações sexuais.
O número de abortos – muitas vezes forçados com violência contra as mães – foi superior a 10 milhões por ano entre 1982 e 1992, com picos de mais de 14 milhões em 1983 e 1991 – destacou com sádica frieza o Ministério da Saúde.
Em junho do ano passado, causou grande escândalo o caso de uma mulher grávida de sete meses que foi obrigada a abortar. Sua repercussão levou as autoridades chinesas a pedir desculpas. Confira.
Analistas ocidentais com senso da realidade inferior ao senso humano de que dão provas, acreditam que a China será obrigada em médio prazo a flexibilizar o controle da natalidade.
As causas seriam o envelhecimento demográfico e a redução da população ativa, que já estão produzindo graves problemas econômicos e produtivos, além de desestruturar o que resta da família e induzir a motins populares.
Porém, os raciocínios humanitários não resistem ao fanatismo ideológico anti-humano que o comunismo exige e inocula em seus seguidores.
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