terça-feira, 4 de junho de 2013

França: imposição do “casamento” homossexual e desespero socialista

Ministra socialista Christiane Taubira foi encarregada de fazer
passar o 'casamento igualitário' na base do rolo compressor

Na Franca, o hallali é o grito ou o toque de trompa anunciando que o cervo está acuado. Pressagia a iminência do lance final da vénerie francesa não desprovido de riscos de reação do animal acuado.

A história conta também que em circunstâncias desesperadas, sentindo suas forças fraquejarem, chefes militares lançaram os restos de suas tropas num hallali final, apostando a tudo ou nada contra um antagonista acuado. Foi o sentido da ofensiva de Napoleão na Rússia, que deu em catástrofe.

Esta parece ter sido a opção do Partido Socialista francês em face de um país que lhe volta cada vez mais as costas.


O hallali socialista contra os restos de família, da moralidade e do catolicismo se fez sentir notadamente na imposição do “casamento” homossexual – “casamento para todos” ou “casamento” igualitário.

O revide dos franceses acuados consistiu em manifestações colossais e cada vez mais indignadas nas ruas de Paris, muitas cidades da França, embaixadas e consulados franceses até na remota Cabul.

Os franceses se sentem atropelados pelo socialismo
Na capital francesa, em dezembro de 2012 saíram às ruas 200.000 pessoas.

Em janeiro de 2013 foram 800-900.000.

Em fevereiro de 2013, 1,4 milhão.

Em maio de 2013, com a lei aprovada, mais um milhão.

O político sagaz sabe que diante da indignação popular é o momento de contemporizar. Contrariar as multidões é garantir o enterro político num futuro não longínquo.

Mas o presidente François Hollande sentiu que só lhe restava tentar um hallali. Socialistas, “companheiros de viagem” comunistas, anarquistas e ambientalistas partiram, então, em ofensiva desesperada contra as famílias, na sua maioria católicas, que encheram o Champ de Mars ou a avenida de la Grande Armée em Paris, na Esplanade des Invalides e outras praças da França.

No Palácio Bourbon e no Luxembourg se galopou como poucas vezes: os prazos foram adiantados, simplificadas as discussões, e o projeto aprovado na cambulhada. Ainda terá que passar pelo crivo do Conselho Constitucional.

Nas ruas, milhares de jovens organizam manifestações espontâneas cheia de imaginação e iniciativa: os "Comité de Accueil" "acolhem" presidente, ministros, deputados e senadores onde quer que vão com vaias e os slogans "Hollande, ta loi, on n'en veut pas" ("Hollande, não queremos tua lei", ou "on ne lâche rien!" ("não afrouxamos nada!".

"Vigílias de oração" silenciosa e pacíficas se multiplicam nas noites em praças públicas e logradouros históricos de todo o país.

Ufania de ser católico dentro do camburão socialista
Ufania de ser católico dentro do camburão socialista
E quando o presidente há poucos dias foi jantar num dos restaurantes mais caros de Paris, na avenida Champs Elyssées, estudantes da "Manif pour tous" anti-"casamento" homossexual fizeram um pic-nic perfeitamente legal diante do local luxuoso.

A polícia os dispersou, como na Rússia soviética outrora. Mas episódios como esse inflamam a imaginação dos jovens católicos resistentes. E acabar no "panier à salade", o "camburão", não assusta mas parece um galardão.


Teria François Hollande – o “presidente normal”, como se fez apelidar –, descoberto em si qualidades insuspeitadas para ser o Napoleão do século XXI?

Ou o desespero tomou conta dele e dos adeptos do socialismo visceralmente inimigo da vida?


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