A confraria religiosa de San Benito decidiu revestir de rigoroso luto a venerada imagem de Nossa Senhora da Encarnação (slideshow acima) durante o IX Congresso da Federação Internacional de Profissionais do Aborto e da Contracepção (Fiapac) realizado em Sevilha.
Até o arcebispo da cidade D. Juan José Asenjo escreveu uma Carta Pastoral sobre o caso e a enviou às numerosas e influentes irmandades da cidade.
Clima distendido e alegre |
Esse sentimento é particularmente vivo na cidade de Sevilha, onde o catolicismo ostenta uma vitalidade borbulhante.
O Congresso abortista tinha apoio e financiamento da Prefeitura da cidade e da Junta de Andalucía (equivalente a um Governo de Estado) entre outros.
O Congresso da Fiapac realizou-se no Hotel Meliá nos dias 21 a 23 de outubro com a presença de 600 pessoas vindas do mundo todo, sobre o tema “Aborto provocado: consolidar a qualidade e o acompanhamento”.
Guarda-costas foram contratados para impedir a entrada de qualquer profissional que não pertencesse aos grupos abortistas.
Protesto popular desagradou abortistas |
De modo espontâneo, mães e avôs com suas crianças aproximaram-se do local para manifestar seu repúdio a dito Congresso.
Em 23 de outubro aconteceu a manifestação oficial de protesto diante do Hotel Meliá, com a participação de 10.000 pessoas, segundo os organizadores. Entre estes destacava-se “Hazte Oir” e mais 60 associações, algumas de Portugal e Irlanda.
A manifestação pela vida e contra o aborto teve um caráter festivo familiar com dominante presença de casais jovens e muitas crianças. A expansiva população sevilhana cantou diversos slogans pela vida e pela família como «Viva la vida» ou «Que canten los niños».
Defensores da vida vieram de vários países |
Os congressistas da morte tal vez acostumados a tratamento cinco estrelas por órgãos oficiais dos governos e da ONU se auto-declararam em pânico e se enclausuraram no hotel, como algum ditador populista já fizera na América Latina para fingir que estava sendo objeto de um “golpe de Estado”.
Acostumados a manipular a linguagem democrática subitamente viram-se rodeados pelo povo verdadeiro que está na essência da democracia. Modificaram então sua linguagem, e começaram a falar em acosso e ofensas aos militantes abortistas.
A polícia que garantia a segurança - aliás nunca ameaçada - tranqüilizou esses abortistas e apenas lhes recomendou não sair do hotel durante a manifestação, como é de bom senso nessas circunstâncias.
Mães e avós intimidaram militantes da morte |
Do outro lado, o grupo Derecho a Vivir (DAV) de Sevilha, declarou ao diário “El Imparcial” que “a sociedade sevilhana está rechaçando de maneira espontânea e individual um congresso abortista”.
Membros de Derecho a Vivir deram pacíficas mas expressivas “boas-vindas” aos congressistas da Fiapac com “cartazes e faixas”, sem que nenhum incidente fosse registrado.
Porém, a democracia só vale quando é em favor dos ativistas da morte que passaram a se sentir ameaçados por uma prática por eles largamente praticada para demolir a família e a vida.
Polícia garantiu a ordem e protegeu abortistas |
“Hazte Oir” pediu que o dinheiro do governo seja aplicado em “programas de promoção integral da maternidade e ajuda à mulher embaraçada” e não no crime abominável do aborto provocado.
O enfrentamento cultural acontecido em Sevilha era previsível. A ofensiva abortista assumiu um grau de empáfia e agressividade que levantou a população espanhola.
As avançadas abortistas podem esperar reações populares de grande extensão. E Sevilha foi uma amostra.
Video: Sevilha diz NÃO a congresso abortista
Desejaria receber gratuitamente as atualizações de 'Valores inegociáveis: respeito à vida, à família e à religião' no meu E-mail
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pelo comentário! Escreva sempre. Este blog se reserva o direito de moderação dos comentários de acordo com sua idoneidade e teor. Este blog não faz seus necessariamente os comentários e opiniões dos comentaristas. Não serão publicados comentários que contenham linguagem vulgar ou desrespeitosa.