A HLI agiu em nome das associações católicas pró-vida de mais de 80 países do mundo.
“Foi uma surpresa muito grande para mim”, comentou o prelado. D. José ressaltou que o prêmio não é pessoal, dele, mas da Igreja Católica.
Ele acrescentou “apenas ter seguido os princípios da Igreja e do Direito Canônico.” O egrégio prelado recebeu inúmeras manifestações de simpatia e apoio.
E até a solidariedade de pessoas de países longínquos como Austrália e Suécia, segundo informou o site da Abril.
O arcebispo esclareceu que se tivesse guardado silêncio diante do crime, teria sido cúmplice, “quase conivente”. “Cumpri meu dever”, resumiu.
É todo um exemplo para outros bispos que possam vir a estar na mesma difícil situação.
E matéria de reflexão ‒ e por quê não?, de respeitoso mea culpa ‒ da presidência da CNBB e alguns outros prelados do exterior e do Vaticano que desmoralizaram a causa da vida, com declarações imprudentes ou sorrateiramente anti-vida, e injustamente desmerecedoras da modelar conduta do arcebispo pernambucano.
Entre os representantes especialmente enviados para o evento estava Raymond de Souza, diretor de programações para os países de língua portuguesa da HLI.
Ele explicou o significado do Prêmio:
“O Prêmio leva o nome do Bem-Aventurado Clemens August von Galen (1878-1946), o qual foi bispo de Münster (Alemanha) durante a era nazista. (foto)Na cerimônia participaram monsenhor Ignacio Barreiro, JD, STD, chefe do bureau da Human Life International em Roma, representado ao Rev. Padre Thomas Euteneuer, Presidente do Human Life International, e o próprio Raymond de Souza.
“Levantou sua voz em defesa dos pobres e dos doentes, protestando contra a eutanásia, a perseguição dos judeus e a expulsão dos religiosos. Por causa de sua coragem, ficou conhecido como o “Leão de Münster”.
“O lema que escolheu quando foi eleito bispo foi “Nem elogios nem ameaças” [me distanciarão de Deus]. E verdadeiramente viveu conforme o seu lema.
“Dom José Cardoso Sobrinho se destacou pelo empenho com que lutou pelos dois gêmeos nascituros daquela pobre menina grávida de apenas 9 anos de idade, em face de tanto negativismo, tanto dentro como fora da Igreja.”
Diante do auditório lotadíssimo, "dom José Cardoso reafirmou o fato de que todos os católicos que concorrem para a realização de um aborto provocado se põem automaticamente (latae sententiae) fora da comunhão eclesial e deixam de receber os benefícios advindos dos Céus pelos méritos intercessórios da Igreja", escreveu o blog "Por quê não dizem a verdade?".
Muita oportuna a escolha do Prêmio. A ofensiva contra a vida reedita a promoção nazista do eugenismo.
E a conduta de certos órgãos da grande imprensa, políticos e teólogos "da Libertação", a agressividade laicista e deformação dos fatos por eles ostentada, relembra os sórdidos tempos de Goebbels, Hitler e colaboradores.
Tempos esses de silenciamento e difamação hitlerista contra os corajosos resistentes católicos, como o glorioso Cardeal Von Galen, hoje glorificado nos altares.
Veja um clip de vídeo da sessão:
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Para saber mais: CATOLICISMO "Em Recife, tentativa de quebrar a barreira psicológica contra o aborto", uma análise jurídica e canônica do Dr. Frederico R. de Abranches Viotti.
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