segunda-feira, 13 de novembro de 2023

O aborto animaliza as pessoas, ensina bispo

Mons. José Ignacio Munilla toma posse da diocese de Orihuela-Alicante, seguindo a tradição local, que evoca a entrada de Jesus em Jerusalém
Mons. José Ignacio Munilla toma posse da diocese de Orihuela-Alicante,
seguindo a tradição local, que evoca a entrada de Jesus em Jerusalém
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






Pior do que o próprio aborto é a animalização do homem que esse crime acarreta.

A aceitação social dessa degradação é, sem exceção, a coisa mais grave que aconteceu no século XX, reflexionou o filósofo espanhol Julián Marias, citado por “Infocatólica”.

Em seu país, Espanha, o Ministério da Saúde publicou que em 2022 deveriam ter nascido 428.208 bebes, mas apenas 329.892 conseguiram rir e chorar, os restantes 88.269 foram abortados. Números que evocam as chacinas de Hitler e Stalin.

Quer dizer que 23,0% das crianças concebidas são abortadas, ou o mais de 1 em cada cinco.

91,23% dos abortos ocorreram a pedido da mulher, que renunciam à maternidade para se tornarem mães do filho que ela quis matar.

A percentual aumenta em relação ao ano anterior com alegações “legais”; 5,66% porque a saúde e a vida da gestante estavam em “grave risco”, embora nenhum procedimento médico exija a eliminação do bebê; 2,8% por risco de anomalias graves no feto e 0,31% por anomalias fetais incompatíveis com a vida ou doenças gravíssimas e incuráveis.

Em doze províncias espanholas em que não foram realizados abortos, os médicos passaram a ser alvo de nova lei do aborto.

Lei dos socialistas e comunistas, sim, mas também o “conservador” Partido Popular tem sua parte não pequena de culpa moral: o seu candidato a presidente do Partido Popular, Feijóo disse que não ia mudar o morticínio: “É um direito que a mulher tem dentro da lei e não vou mudar de ideias”, disse.

A campanha de outono 40 Dias pela Vida “visa acabar com o aborto a nível local através da oração, do jejum, da sensibilização da comunidade e de uma vigília pacífica, diária e constante em frente às fábricas de aborto”.

“Os abortistas, não tolos, se eu fosse abortista teria pavor daqueles jovens e velhos que rezam. Se eu fosse um abortista, diria a eles para pararem de orar e confiarem em “seus políticos”, disse uma promotora.

Ao mesmo tempo entram em vigor normas legais que na Espanha são vistas como uma nova loucura inexplicável. Por exemplo, a Lei do Bem-Estar Animal.

Mons. José Ignacio Munilla, bispo de Orihuela-Alicante
Mons. José Ignacio Munilla, bispo de Orihuela-Alicante
O bispo de Orihuela-Alicante Mons. José Ignacio Munilla explica: “quando a pessoa é animalizada, o animal se personifica”.

Essa Lei do Bem-Estar Animal, prescreve entre outras coisas:

É proibido expor animais em vitrines ou vendê-los em lojas ou online.

Um registro de animal de estimação é criado.

Para ter um cachorro é preciso fazer um curso de adestramento.

É proibida a exibição de animais em circos.

Os animais não podem ser usados como isca, recompensa, prêmio ou promoção publicitária.

Os animais de estimação não podem ser alimentados com alimentos que não tenham passado pelos controles de saúde.

É proibido 'eutanásia' de animais de estimação, a menos que haja parecer e supervisão veterinária.

Porém, tirar a vida cruelmente a um ser humano indefeso virou um direito na Espanha!

A lei não reconhece que o homem é uma espécie de animal!



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