Protestos contra proibição quase total do aborto |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
O Tribunal Constitucional da Polônia proibiu o aborto em outubro de 2020 em caso de malformação grave do feto, considerando que esse crime é “incompatível” com a Constituição, informou Yahoo notícias.
O acórdão em favor da vida foi pretexto de agressivos desmandos dos militantes da cultura da morte. O governo então suspendeu a publicação da decisão.
Em Varsóvia, capital do país, os contestatários foram centenas, uma cifra muito pouco relevante numa cidade que conta milhões.
Mas eles compensaram seu baixo número com gestos espalhafatosos que lhes garantem espaço na macromídia pichando monumentos com tinta vermelha.
Houve provocações em outras cidades onde manifestantes carregavam cartazes incitadores à violência como “Isso significa guerra” e usavam máscaras adornadas com um raio vermelho, símbolo dos ativistas pró-aborto.
A polícia prendeu pessoas que tentaram entrar na sede do Tribunal Constitucional, incluindo a líder abortista Klementyna Suchanow da Greve das Mulheres.
Hoje, há menos de 2.000 abortos legais por ano na Polônia, de acordo com dados oficiais.
Mas feministas exageram dizendo que cerca de 200.000 abortos são realizados ilegalmente no país ou no exterior cada ano, com uma certa percentagem de óbitos.
Mas, se o aborto fosse livre e impune quantos milhões de crianças seriam privadas da existência?
São cifras incomparáveis que patenteiam o desequilíbrio de senso moral que subjaz, como gargalhada infernal, na manipulação dos números do massacre dos inocentes.
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