Steven Mosher, presidente do Population Research Institute, denunciou que o Catholic Relief Services da Conferência Episcopal dos EUA promove abortivos e a contraceptivos no Quênia |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
O cientista social e escritor Steven Mosher, presidente do Population Research Institute, qualificou o sofisma do “aquecimento global” de inimigo da santidade das vidas humanas inocentes.
Ele falou durante o simpósio internacional “Ambientalismo e mudança climática: uma avenida para a limitação da população”, sobre a natureza anticristã do controle da população mundial.
Divulgada pelo “Life Site News”, sua palestra teve o seguinte título: “Como os inimigos radicais da vida estão tocando sua agenda global para acabar com a pobreza eliminando os pobres”,
Especialista em política interior da China, Mosher começou lembrando que a temperatura da Terra sempre está oscilando, por vezes de modo dramático.
“Fiz um estudo histórico das mudanças climáticas na China, o qual mostra que há 2.000 anos a temperatura média do país era vários graus mais quente do que hoje. E precisou passar muito tempo para que ocorresse a alguém falar em mudança climática e aquecimento global”.
O escritor, que se aprofundou em oceanografia pela Universidade de Washington, lembrou que no período jurássico a Terra tinha uma média de temperatura 15º acima da média atual.
Mosher lembra que os mesmos “especialistas” que nos anos 1970 espalhavam fanaticamente que a Terra estava entrando em uma nova “era glacial” viraram agora 180 graus.
“A verdade é que ninguém sabe o que acontecerá com o clima no futuro. Nós tivemos aquecimentos globais e eras glaciais bem antes de os homens inventarem os motores.
“Esta é a maior fraude científica jamais perpetrada no seio da família humana”.
Paul Ehrlich é o mais famoso pregador de uma redução drástica da humanidade, mas é acolhido no Vaticano como autoridade enquanto bane os defensores da vida |
O meteorologista Anthony Watts estima que para alimentar o “boato climático” foram gastos entre $1,5 e $2 trilhões de dólares.
Para Mosher, como para muitos estudiosos, uma elevação da temperatura global seria positivo, pois aumentaria muito a produção de alimentos. Havendo aquecimento, o Canadá e a Sibéria teriam enormes extensões de terra aproveitáveis pela agroindústria.
Mas o que se vê é o contrário, disse Mosher. É “politicamente correto” gastar um bilhão de dólares por ano num “gigantesco esforço de propaganda” contra a ciência e o bom senso.
“Eles manipulam o ‘aquecimento global’ como escusa para justificar sua guerra contra o homem promovendo abortos, a esterilização e a contracepção no mundo”.
Mosher deplorou ainda que “alguns dos participantes de recentes congressos no Vaticano tenham um longo histórico de promoção da limitação da natalidade e do aborto. Isso está em oposição ao ensinamento da Igreja.
“Eu fiquei surpreso que fosse dada pelo próprio Vaticano uma cátedra a essas pessoas para propagarem posições que violam diretamente o ensino católico”.
Segundo Michael Hichborn, presidente do Lepanto Institute, que promoveu o Congresso, ativistas pró-aborto estabeleceram uma cabeça de ponte dentro da Igreja Católica com o pretexto de salvar o meio ambiente.
Uma vez dentro, eles estão “trabalhando ativamente para minar e subverter a Igreja e seus ensinamentos”, num “ataque sem precedentes”.
Mosher acrescentou que está horrorizado com “certas pessoas no Vaticano que estão mais interessadas em ganhar aplausos do mundo do que em evangelizar e levar o maior número possível de almas para o Céu”.
Ele mencionou como exemplo de convidado do Vaticano seu ex-colega Paul R. Ehrlich, que divulga “pontos de vista extremistas sobre o crescimento da população, comparando-o ao crescimento de um câncer”.
Sobre as teorias anti-humanas de Paul Ehrlich clique aqui
Acrescentou que os alarmistas são “anti-humanos”, inspirados por um “ódio demoníaco contra os nossos colegas, os seres humanos. Eles derramam copiosas lágrimas quando um cachorro ou um gato é maltratado, mas nem olham para as 4.000 crianças brutalmente assassinadas nos ventres maternos todo dia nos EUA”.
A Pontifícia Academia das Ciências só deveria convidar católicos, completou Mosher. Mas ouvindo esses inimigos da vida, o Papa Francisco atribuiu a fome mundial às mudanças climáticas, o que “inverte totalmente os fatos”.
Hichborn, por sua vez, completou: “Se não combatermos isso agora, depois será tarde, porque não ficará civilização para defender”.
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