Mentiras reiteradas, brigas familiares, autodestruição econômica são algumas das conseqüências da paixão desenfreada pelo jogo, ou ludopatia.
Este mal, de caráter psicológico e moral, está cada vez mais presente por causa da proliferação das salas de jogos, com destaque mais recente para os virtuais.
A psicóloga argentina Débora Blanca – autora do livro La adicción al juego ¿No va más...? – afirma que a pessoa que entra no círculo fatídico da ludopatia “não pára de jogar até perder tudo, mas logo as recriminações e o sentimento de culpa a torturam e empurram a querer recuperar o perdido e conseguir certo alívio. Ali ela cai numa situação da qual não consegue mudar, nem pela razão nem pela força de vontade”.
Para a psicóloga Luz Mariela Coletti, os adictos jogam para esquecer. Pois, por trás do vício doentio se encontra a deterioração do ambiente familiar que pode levar ao suicídio. O dano é particularmente sensível na terceira idade.
A província de Buenos Aires promove um plano para “jogadores compulsivos” propondo a auto-exclusão das salas de jogo de modo livre e voluntário. A iniciativa já conta com cerca de 2.000 participantes.
A obra de destruição da família produziu mais este calamitoso resultado.
domingo, 13 de novembro de 2011
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