Recente estudo australiano constatou que uma alta percentagem das mulheres que usaram a abortiva “pílula do dia seguinte” ‒ a RU 486 ‒ tiveram que ser hospitalizadas por causa da própria pílula, informou a agência LifeSiteNews.
O estudo verificou que pelo menos uma dúzia de mulheres morreu por causa dessa pílula e outras 1.100 foram danificadas nos Estados Unidos segundo dados oficiais de 2006 da Food & Drug Agency.
Os resultados do estudo foram publicados na revista médica Australian Family Physician. Veja a integra AQUI
3,3% das mulheres que usaram essa pílula no primeiro trimestre de gravidez tiveram que ser tratadas no hospital por complicações ou problemas de emergência. O número sobe para 5,7% entre as mulheres que a usaram no período em que costuma ser fornecida as mulheres pelas empresas ou órgãos governamentais do aborto.
Esses números são muito superiores á percentagem de 2,2% de mulheres hospitalizadas com complicações causadas por um aborto cirúrgico. Os números poderiam ser maiores porque o estudo só considerou os dados de hospitais onde há estatísticas metódicas e não incluiu o resultado do uso sem controle.
Paradoxalmente, os autores do relatório são favoráveis ao uso da RU-486. Mas, Margaret Tighe, de Right to Life Australia, discordou e declarou ao diário Weekend Australian: “nós sempre dissemos que tomar a RU 486 teria efeitos deletérios na saúde da mulher... tomar uma pílula parece muito fácil, mas o que estamos vendo é um número de complicações”. Outras ONGs pró-vida australianas pronunciaram-se no mesmo sentido.
Nos EUA, Chris Gacek, do Family Research Council, comentou que durante muitos anos sua associação e a American Association of Pro Life Obstetricians and Gynecologists (AAPLOG) vinham esclarecendo que “os abortos quimicamente provocados são mais danosos que os abortos cirúrgicos”.
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