
A grande mídia – e, nisso destacou-se infelizmente mais uma vez a brasileira – não concedeu proporcionada relevância à enorme manifestação de Madri. A imprensa socialista fingiu ter visto apenas alguns “milhares” ou, no máximo, “dezenas de milhares”.
Mas nenhuma destas trapaças jornalísticas ou governamentais foi capaz de diminuir a transcendental importância do acontecido. Tratou-se de maior manifestação jamais realizada em favor da vida. Ela superou largamente até a famosa e multitudinária marcha pela-vida que acontece todos os anos em Washington.

A imensa multidão estava composta em grande parte de jovens. E transcorreu num ambiente de alegria familiar, ufana de sua condição de católica e bem ordenada.
A manifestação foi organizada por um vasto leque de associações pela vida articuladas pelo grupo “Hazte Oir” http://www.hazteoir.org/. A manifestação foi estritamente apartidária. Ela teve o apoio moral de associações pela vida de 88 países, inclusive do Brasil.
Em Madri participaram delegações de destacadas organizações pela vida como Luci sull'Est da Itália, ou Human Life International que enviaram delegações para a passeata.
Simultaneamente, ou em dias imediatos, ocorreram ou vão ainda acontecer em sintonia manifestações análogas na Irlanda, Colômbia, Argentina, Chile, Costa Rica e Polônia, entre outros.
Associações em favor da vida dos EUA, Itália, França, Holanda, Polônia, Romênia, Eslováquia, Irlanda, México, Chile, Argentina, Equador, Costa Rica, Colômbia, Porto Rico, Venezuela e El Salvador promoveram protestos diante das embaixadas espanholas em seus países segundo informou “HazteOír.org”.
Em Madri, o fato de alguns políticos ‒ não convidados enquanto políticos ‒ comparecerem para se fazerem fotografar não mudou a verdadeira natureza do ato.
Os partidos da situação ou da oposição, em verdade, só tem trabalhado contra a vida, embora em graus mais mitigados que as esquerdas.
O novo projeto socialista de Lei de Aborto leva esse crime a níveis inauditos. Ele estabelece a “liberdade total de abortar” nas primeiras 14 semanas. Atualmente, esse abominável crime está autorizado quando ocorre estupro (até as 12 semanas), malformações do feto (22 semanas) ou “perigo para a saúde física ou psíquica da mãe” (sem limites de tempo).
Porém, um clamor continuado da sociedade denuncia o cinismo com que vêm sendo tolerados ou acobertados os centros abortistas públicos e privados que trabalham em acintosa violação da lei com escuras cumplicidades nos governos nacional ou locais.
Ao mesmo tempo, o governo age com mão pesada contra os defensores da vida que tentam manifestar diante dos locais onde a lei ‒ não só a moral, mas a positiva ‒ é violada com acinte.
A imensidão da manifestação "Direito de viver" de domingo sinaliza que a Espanha não engole essas manobras anti-humanas e anticristãs dos partidos ‒ socialista e aliados ‒ de certa mídia e o lobby da morte.
Ela fala de um porvir esperançoso para a nação espanhola representada super-abundantemente pelas suas famílias e pela sua juventude.
Ela patenteou que o movimento pela vida cresce cada vez mais entre a juventude. Muitas outras iniciativas positivas acontecerão até se eliminar o genocídio feito sob a forma de aborto legal.
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