D. José Cardoso Sobrinho, arcebispo de Olinda e Recife escreveu ao presidente da Sociedade Britânica para a Proteção da Criança Não-nascida (SPUC) reiterando que “a excomunhão é um medicamento para os pecadores”, informou a agência LifeSiteNews.
O prelado conta na carta que “recebeu mensagens de solidariedade e congratulações” de organizações pela vida do mundo todo.
“Eu quero manifestar minha mais profunda gratidão a todos e a cada um deles, invocando sobre eles muito abundantes bênçãos de Nosso Salvador Jesus Cristo que ‘veio para nos dar a vida e para que a tenham em abundância’”, acrescenta o destemido arcebispo.
D. José Cardoso explicou mais uma vez que tomou aquela controvertida decisão de anunciar a excomunhão para alertar os responsáveis pelo aborto que poria em perigo suas almas.
Para a “salvação eterna” – escreveu ele – “a conversão é necessária, em outras palavras um câmbio de comportamento, que consiste em não mais praticar o mal e adequar a própria vida às Leis de Deus. A misericórdia não é uma conivência com o mal, com as violações das Leis de Deus.”
A pena da excomunhão, disse ainda, é um “medicamento espiritual” que “visa auxiliar espiritualmente todos os membros da Igreja para evitar uma gravíssima violação do 5º Mandamento... a supressão de vidas inocentes e indefesas.”
“Ignorar esta pena automática – ou, ainda pior, pretender aboli-la é um grande dano para o bem comum da comunidade eclesiástica e para a salvação eterna dos filhos de Deus”.
O arcebispo de Recife continuou: “nós temos muitas provas de que a grande publicidade da ocorrência acontecida na nossa diocese está produzindo muito bons frutos para a vida spiritual de muitas pessoas.”
A carta do corajoso prelado é cheia de bons ensinamentos. Sobre tudo é reconfortante ver um sucessor dos Apóstolos falar da salvação eterna, das Leis de Deus ‒ isto é, seus Mandamentos ‒, da verdadeira conversão a Deus e do salutar efeito da excomunhão.
Todas essas são verdades fundamentais e conselhos indispensáveis para a defesa da vida. Porém, muitas vezes essas verdades faltam em apologias até bem intencionadas da defesa da vida.
Porém, o ilustre prelado pernambucano relembra essas grandes verdades da nossa religião ‒ que alguns achariam muito duras, fora da moda ou antipáticas para o público em geral.
Entretanto, ele prova que os católicos em número incontável ficaram agradecidos por estas altas e graves verdades e conselhos, e souberam reconhecer a voz de Cristo, segundo as palavras de Nosso Senhor: “Eu sou o bom pastor. Conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas conhecem a mim” (Jo 10,14).
Veja o clip da entrega do Prêmio Cardeal Von Galen, a D. Cardoso Sobrinho:
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