quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Templo Satânico pede aborto
em nome de ‘liberdade religiosa’

Estátua que grupos satanistas querem instalar
diante do Legislativo de Oklahoma,
perto de monumento ao 10 Mandamentos. É liberdade religiosa?



A militante feminista Amanda Marcotte achou contraproducente que uma seita satanista desafie as limitações ao aborto em nome da liberdade religiosa.

Ela alertou que se os luciferinos ideologicamente próximos dela obtiverem o que desejam, os conservadores tirarão proveito amanhã para restringir mais o aborto apelando para a liberdade religiosa, comentou a National Review.

O grupo luciferino Satanic Temple exigiu que uma clínica de aborto lhe fizesse uma exceção religiosa.

Amanda Marcotte não tem nada contra os satanistas. Para ela o aborto é uma questão de direito humano, e não de religião. Mas se, em nome da liberdade religiosa, os satanistas obtiverem um benefício para cultuar o príncipe dos infernos, amanhã os conservadores virão com mais argumentos religiosos contra o aborto.

Nesse sentido a extremista Amanda faz parte daqueles que omitem ou negam a essência religiosa do problema do aborto, e não querem tratar desse fundo religioso.



O fundo religioso é manifesto, pois o aborto é assassinato condenado pelo V Mandamento: “Não matarás”. E se a luta pela vida for colocada nos trilhos religiosos que lhe são próprios, ganhará uma força que poderá ser decisiva.

Amanda observa que o princípio da liberdade religiosa levou a que em certos estados americanos se limitasse ou impedisse o aborto em leis e regulamentos.

O desenvolvimento da causa abortista conduz aos absurdos desse gênero e opõe os militantes fanáticos da cultura da morte a seus amigos e companheiros de viagem satanistas!


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