terça-feira, 24 de março de 2009

Arcebispo acha que Conferencia Episcopal dos EUA favoreceu eleição de Obama

Dom Raymond Leo Burke, prefeito Signatura Apostolica
O arcebispo Raymond Burke, prefeito da Signatura Apostolica, em entrevista, responsabilizou a Conferência Episcopal dos EUA pelo “voto massivo católico” em favor do “presidente mais abortista” da história, Barack Obama.

Para o arcebispo o documento episcopal, que devia orientar os católicos na eleição, pelas ambigüidades e omissões, na prática “semeou a confusão” entre os fiéis e permitiu que Obama fosse eleito com grande percentual de votos católicos.

O documento da Conferência Episcopal Americana – equivalente à CNBB brasileira – apresentou um labirinto de distinções e comparações que confundiu os católicos.

Para Mons. Burke, o documento foi um exemplo de “uma espécie de pensamento falso, que diz que ‘há mal em eliminar uma vida humana inocente e sem defesa, mas que há outros males que merecem igual consideração’”, como problemas ligados à economia, guerra, raça ou imigração.

Arcebispo Raymond Leo BurkeMas, esses males não podem ser postos em pé de igualdade, explicou o presidente do tribunal supremo de justiça da Igreja.

“A situação econômica, a guerra no Iraque, ou qualquer outra coisa que seja, são coisas que não estão no mesmo nível com algo que é sempre e em toda parte um mal, isto é, o assassinato de vidas humanas inocentes e indefesas”.

Mons. Burke elogiou, entrementes, o “grande número de bispos que falaram clara e firmemente” pela vida e a sua importância na hora de escolher.

Porém, deplorou que “houve um bom número de bispos que não fez isso”.

O arcebispo Burke criticou também a agência de notícias do Episcopado Americano. Na opinião de muitos, a agência promoveu subrepticiamente um candidato abertamente oposto à moral tradicional.

“Os bispos devem revisar nosso Catholic News Service, eles precisam revisar a cobertura que dá a todas as coisas e lhe imprimir uma nova orientação”, acrescentou.

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